quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LEMURIA, ATLÂNTIDA, RAÇAS MÃES E OUTRAS

O Experimento – A Influência Lemuriana na Atlântida.
Enki, filho de Anu, adorava viver nas águas, ele herdou o Abzul que ficava metade na água e metade na superfície. Um dos filhos de Enki com a rainha do mundo subterrâneo, Erishkigal (neta de Enlil, filha de Nannar), foi Thoth / Ningishzidda / Quetzalcoatl.
No período dos reinados, ele foi o primeiro rei na Atlântida, reinou por 16 mil anos. Thoth saiu do trono e assumiu indiretamente o trono da Atlântida o seu irmão Marduk, o primogênito e herdeiro oficial de Enki, pela lei pleiadense. Antes disso porém, Thoth estabeleu um reinado pacífico, voltado para a busca do conhecimento e integração das polaridades, e neste propósito, foi guiado pelos seus ancestrais, os Carians…
Através de Thoth, conhecemos a hISTÓRIA do Experimento Lemuriano na Atlântida.
A ILHA DE UDALL
Há 52.000 anos atrás, os sobreviventes da Escola de Msitérios de Naacal na Lemúria, seres de vida longa ou imortais da perspectiva da vida humana comum, voaram, de acordo com Thoth, até a pequena ilha na parte superior norte do arquipélago atlântico.
Colocaram o nome dessa ilha de Udall e aí estiveram durante um período de tempo muito grande realizando experimentos espirituais.
A Escola de Mistérios de Naacal, como vimos na Lemúria, era uma Escola com conhecimento universais e tântricos. Ray e Tya haviam proclamado encontrar o caminho para a vida eterna através da forma como um casal poderia gerar uma nova vida, isso seria feito de maneira muito específica e com esta experiência, na ocasião do nascimento, os três seres envolvidos ganhariam a iluminação e a vida eterna. Assim nos é contato pelo buscador da sabedoria: Thoth.
Esse conhecimento e métodos, sintetizados em um caminho de desenvolvimento, incluíria o conhecimento sobre as especificidades e interações dos lados direito e esquerdo do cérebro humano, das energias femininas e masculinas, portanto. Esse foi o conhecimento que estes seres ao chegarem na ilha norte da Atlântida começaram a experienciar em seu novo território.
OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
O cérebro humano está dividido em dois componentes princípais, chamados também de hemisférios: o lado direito e o lado esquerdo.
O hemisfério esquerdo é masculino e o direito é feminino. Há uma outra subdivisão, uma linha menos tênue, que é mais delicada e que divide o cérebro em quatro partes - como o plano cartesiano. O corpo caloso é o que une as duas partes principais, ficando nas divisões, nas fronteiras entre o lado direito e o lado esquerdo do cérebro.
A natureza destes dois hemisférios, podemos dizer, que é como a de um espelho. O lado masculino vê tudo de maneira absolutamente lógica e o lado feminino vê o lado refletido da lógica, é um sentido mais experiêncial do que é captado.
Por isso quando o lado masculino olha para a interpretação do lado feminino diz: aqui não há lógica. E o lado feminino diz: isto é demasiadamente lógico! Percebendo a interpretação do lado masculino a respeito das experiências da vida.
São como imagens refletidas em um espelho. E dentro do próprio lado masculino, há uma imagem espelhar de sua própria lógica e dentro do lado feminino há uma imagem espelhar de sua própria experiência. Todas as imagens juntas perfazem as quatro imagens de todos os quadrantes do cérebro.
A divisão horizontal - olhando de cima para baixo o cérebro de alguém que olha no mesmo sentido de quem observa - é mais tênue e a divisão vertical é mais acentuada - veja a ilustração.
Então será como se tivéssemos quatro espelhos, cada um refletindo o outro nessas quatro formas possíveis. O cérebro masculino superior, digamos assim, é o mais lógico e o representado pelo triângulo e pelo quadrado - ou o tetraedro e o cubo.
O cérebro feminino não tem em si uma lógica, ele tem a sua experiência antes de tudo, o aspecto experiencial das situações. A este aspecto interessa muito mais experimentar algo que entendê-lo. E o símbolo são duas ondulações uma acima da outra.
Este aspecto experimental do feminino tem o seu aspecto espelhar, um componente que é totalmente lógico que está representando pelo triângulo e o pentágono - ou o dodecaédro e o icosaedro. Então, aí estão as simetrias.
E o componente masculino que é lógico têm um componente experiencial oculto, que é o seu reflexo do quadrante inferior do lado masculino.
E há, ainda, um caminho transversal, que vai do lado lógico masculino para o lado lógico feminino inverso. E outro que vai do lado experiencial feminino para o lado experiencial masculino.
O CÉREBRO DA ATLÂNTIDA
Na ilha de Udall, no norte da Atlântida, quando os lemurianos aterrissaram neste ilha, a primeira coisa que fizeram foi em seu solo contruir um muro que dividia a ilha em dois hemisférios, como o cérebro direito e o esquerdo. Um muro de 14 metros de altura e 6,5 metros de largura e que dividia a ilha em duas porções territorias. Era preciso sair pela água para passar de um lado ao outro, não havia forma de chegar de um lado ao outro.
Depois fizeram um outro muro de menor dimensão que cruzava o maior ao centro e dividiram a superfície da ilha nos quatro quadrantes cerebrais. Então as mil pessoas, que alcançaram a iluminação e vida eterna na Escola de Mistérios de Naacal lemuriana, foram quinhentas pessoas morar no hemisfério direito-feminino e quinhentas pessoas no hemisfério esquerdo-masculino. E assim passaram milhares de anos desenvolvendo-se.
Selecionaram três pessoas, que se converteram no corpo caloso, a parte que une entre si os cérebros direito e esquerdo. Eram as únicas pessoas a quem era permitido ir de um lado ao outro da Ilha, os outros deveriam se manter completamente separados uns dos outros. Estas três pessoas eram Ray, Tya e Thoth.
A ÁRVORE DA VIDA NA ATLÂNTIDA
Começaram todos estes lemurianos a alinharem as suas energias, os seus pensamentos, os seus sentimentos e toda a sua vida como um cérebro humano por milhares de anos. E, em certo momento, em toda a superfície da Atlântida de maneira uniforme e precisa, com a anergia e força espiritual acumuladas durante milênios, eles projetaram a Árvore da Vida.
O que realmente fizeram foi projetar 12 pontos, porém um ficava no extremo norte e outro no extremo sul bem abaixo e projetaram dez pontos da Árvore da Vida com que estamos familiarizados, mas disseram que havia doze, porém dez pontos foram projetados e estavam realmente sob a superfície da Atlântida, sob toda ela, incluindo as dez ilhas do arquipélogo.
Eles projetaram essa árvore que se estendia há centenas de kilômetros na superfície da Atlântida e a exatidão de cada um dos pontos da árvore, de acordo com Thoth, era a exatidão de um átomo. Os pontos da Árvore da Vida estavam com essa exatidão em uma extensão de centenas de kilômetros. E em determinado momento, o cérebro da Atlântida insuflou a vida na Árvore da Vida na superfície da Atlântida. O que fez com que os seus vórtices de energia começassem a girar e sair da terra.
Na superfície principal da Atlântida havia a Árvore da Vida e os vórtices girando e fazendo um movimento para fora! Tínhamos um vórtice giratório saindo de cada um dos dez pontos da Árvore da Vida. Quando esta configuração estava totalmente estabelecida, o cérebro da Atlântida comoçou a chamar psiquicamente os filhos da Lemúria, os milhares desses seres lemurianos que estavam espalhados ao longo da América do Sul e parte da América do Norte. Estes seres começaram a ser atraídos psiquicamente e se realizou uma grande migração e todos eles começaram a mover-se para a Atlântida.
No entanto, o corpo lemuriano só havia alcançado doze anos de idade, não era um adulto humano perfeito e não tinha o funcionamento de todos os centros, havia apenas oito dos dez centros que os lemurianos manejavam com maestria e cada indivíduo foi atraído para um desses centros de acordo com a sua natureza e nesses pontos começaram a reconstruir as cidades.
Assim, após o cataclisma que afundou a Lemúria, haviam dez cidades, dez ilhas na Atlântida, anteriormente a este cataclisma, a Atlântida era um continente único.
Todos esses pontos de energia da Árvore da Vida e toda Atlântida até o final dos seus tempos somavam 64 milhões de habitantes. Demorou certo tempo, mas os lemurianos preencheram todos estes pontos da Árvore da Vida, porém dois desses pontos, dois entre os dez vórtices, ficaram sem preenchimento, sem nada absolutamente, nenhuma pessoa.
E na vida não há lugar vazio, a vida simplesmente chegará e encontrará uma forma de se manifestar. E foi neste momento, que chegaram à Terra para a Atlântida, duas raças estelares, chegaram outras antes e depois, mas estas duas eram completamente diferentes uma da outra e modificaram a nossa hISTÓRIA atual…
Saiba mais sobre a Atlântida !!!
IMPÉRIO ATLANTIS (Introdução)
Durante o período da Civilização da Atlântida na nossa hISTÓRIA, ocorreram fenômenos marcantes para a realidade como a experimentamos hoje. Aquilo que hoje pensamos e entendemos desse período atlante terá muito a ver com a nossa capacidade para solucionar os nossos próprios problemas no presente. Investigue mais!
ORIGEM DA ATLÂNTIDA I – Vindos das Estrelas!
Conta a Lenda grega que…
No começo dos tempos, depois da vitória sob os Titãs, os três filhos de Cronos: Áries, Zeus e Poseidon dividiram o mundo: ficou para Poseidon o governo das águas e Atlantida. Ali viviam os mortais Ivanor e Leucipa e sua filha única Cliton, a qual Poseidon se apaixonou perdidamente.

Poseidon com Cliton teve cinco casais de gêmeos. Atlas e Cadelos, foram os primeiros, os mesmos nomes dos vulcões gêmeos que dominam a ilha. Atlas, o primogênito, foi o primeiro rei da ilha e colocou o seu nome Atlântis, o oceano que a rodeava.

Atlas teve sete filhas com Pleione: Maia, Merope, Asterope, Taigueta, Selaino, Electra e Alcione – as sete atlantes que os gregos chamavam de Pleyades. Cada uma correspondiam a uma das ilhas da Atlântida, outro filho de Poseidon com Euríola, foi Órion, o caçador gigante, que se apaixonou pelas pleyades, mas conta a lenda que elas preferiram morrer afogadas nas águas que ceder as suas pretenções.

Conta a hISTÓRIA que…

Os repitilianos foram criados no planeta Aln na constelação de Órion e toda esta constelação e seu vizinho Alpha Draconi são a morada base dos reptilianos nesta nossa parte do universo, apesar de eles colonizarem muitos outros sistemas e planetas.

A raça humana evoluiu a partir de Vegan, sistema estelar da constelação de Lyra, no planeta Avyon. Este planeta original dos humanos foi destruído pelos reptilianos. Assim como os descendentes de Abraão determinaram que a terra de Canaã seria o novo lar deles, Devin havia determinado as Plêiades. Liderados, assim, por Amelius, os humanos declararam Tiamat como seu novo lar.

Os Répteis são mais avançados tecnologicamente - (masculino, escuro), do que espiritualmente - (feminino, luz). Isto é o que eles estão aprendendo a equilibrar, da mesma maneira que nós os Humanos estamos aprendendo a equilibrar o outro lado.

Resumindo, Órion é masculinamente polarizado e é terra dos reptilianos, as Plêyades, incluindo o nosso Sol, é femininamente polarizada, e é terra dos humanos depois da destruição de Avyon…

Hoje todos se misturam, o cênário mudou muito, mas é esta a hISTÓRIA, que se repete, repete e repete…

Vindos das Estrelas!

Em diversas culturas antigas podemos encontrar registros de transmigrações estelares e das misturas raciais e espirituais aqui na Terra em determinado momento da história humana.
Os registros sumérios dizem que a raça humana na Terra têm mais ou menos 300.000 mil anos de idade, porém haviam outras civilizações na Terra antes que esse Ciclo dos Nefelins/Nibiruanos chegassem dos céus e estabelecessem a civilização suméria. Eram civilizações mais avançadas e muitas delas foram sem voltar mais…
Muitos desses seres, que vieram ao planeta Terra, eram seres que manifestavam e sustentavam, através da consciência, as Leis Cósmicas, ou seja, os movimentos essenciais que manifestam a criação, que é a vida em todas as dimensões e que se mainfesta de diversas formas.
Por motivos não muito óbvios para nós, as civilizações originadas por estes seres não deixavam registros – pictografados, escritos ou de outra forma material/física como a conhecemos hoje – para a posteridade, uma vez que viviam totalmente no presente. Na felicidade e presença do eterno agora em expansão.
No momento em que essa vibração elevada e pura dos ancestrais criadores originais para cada uma das raças e civilizações antigas do Planeta Terra foi tomando vibrações mais densas, como tinha que ser, começou a preocupação e necessidade em gerar registros para as gerações subsequentes e para a própria geração corrente que já não podia sustentar o sagrado, a felicidade, a conexão cósmica em seu dia-a-dia.
Porém isso não ocorreu tão rápido, segundo o nosso tempo terrestre. A Atlântida, por exemplo, contam as hISTÓRIAS, que a primeira raça de seres que chegou para este projeto o fez a quatro ou cinco milhões de anos e não foi a primeira a vir a Terra, nem isso aconteceu no começo dos tempos… há fatos e hISTÓRIAS anteriores…
No caso do projeto da civilização dos atlantis, estes primeiro seres possuíam estatura elevada, cor dourada bem clara e seus corpos eram muito sutis quase transparentes, e tinham uma aparência diferente da raça humana como ela foi se desenvolvimento posteriormente; tinham orelhas levemente pontudas, olhos amendoados de tonalidade azulada e esverdeada, nariz afilado e testa larga - muito semelhantes aos felinos.
Estes seres vieram das Plêiades, da estrela de Atlas – estrela da constelação de touro. Atlas, em seu casamento com Pleyone, originou a espiral das plêyades ou espiral de Alcione - e se instalaram primeiramente no Cruzeiro do Sul. Permanceram no Cruzeiro do Sul por muitas eras terrestres para, então, poderem se instalar no campo sutil do planeta Terra. Primeiramente no nosso mundo astral implantaram o embrião da Raça Vermelha, raça raiz que é o DNA cósmico ancestral destes seres e que após sua expansão como raça manifestada iria se desenvolver como uma grande civilização em nosso Planeta.
Este DNA cósmico, podemos dizer ser a própria essência vibracional da consciência destes seres ancestrais extraplanetários que, manifestada nas Plêiades, estendeu-se para o Cruzeiro do Sul e precisava continuar estendendo-se até a terceira dimensão da Terra e manifestar-se como DNA biológico no veículo físico terrestre. Foi quando foram criados os veículos físicos que chamamos de corpos para que, a partir daí, estes seres pudessem chegar fisicamente até o planeta e manifestarem a Raça Vermelha.
Em um processo semelhante ao dos Felinos, quanto semearam a Terra para a criação da raça negra humana. Em verdade, um processo semelhante ao início de todas as grandes civilizações de seres estelares que semearam o planeta Terra neste processo emigratório e civilizatório da galáxia para o planeta Terra no início e no andamento dos jogos planetários.
A Raça Vermelha era assim pura a princípio, mas no processo de desenvolvimento da Atlântida, como veremos, chegaram outros seres de outras partes do universo - de outras famílias das plêyades, principalmente - e tomaram parte, ao entrarem nos mesmos veículos físicos dos atlantis, por vezes com algumas modificações adaptativas.
Estes seres ficavam nesta região, da chamada Raça Vermelha, e passaram a ser considerados parte desta raça, tanto quanto os seres originais que a fundaram/introduziram no planeta, digamos assim.
No processo de colonização planetária, os seres vindos de diversas constaleções, estrelas e partes diferentes do universo tomam parte em mais de uma raça. O que não permite hoje dizer que as raças das diversas cores/raízes sejam puras em termos de origens estelares. Ainda que existam classificações interessantes em termos de raças e sub-raças raízes que procuram identificar o máximo das origens das diversas raças que aqui chegaram e ainda chegam.
Este projeto que daria origem à Atlântida foi também conhecido por outros nomes, como Aha-Men-Ptah, próximo ao final dos tempos para a Atlântida, e muitos outros, chegando até nós, por herança grega, o nome pela qual mais a conhecemos: Atlântida.
Após os ancestrais vindos das estrelas terem ajustado a sintonia através do alinhamento vibracional, entre as frequências mais sutis e mais materializadas do DNA da Raça Vermelha, puderam, então, começar a grande migração para o planeta Terra pelo processo natural da vida e nascimento físico, trazendo a Atlântida do plano sutil para o físico, dando continuidade ao projeto.
Morada na Terra: Localização da Atlântida.
A posição que o continente da Atlântida ocupou, foi entre o Golfo do México, onde hoje está a fenda na América Central até o Mar Mediterrâneo, até o estreito de Gilbratar. Evidências desta civilização perdida encontram-se no coração dos Pirinéus e de Marrocos, por um lado, a Honduras Britânica, Yucatán e na América por outro.
Existem algumas partes salientes dentro do continente americano que deve ter por uma vez ou outra feito parte deste grande continente, porém a grande parte da américa como a conhecemos hoje estava em sua quase totalidade submersa nos últimos milhares de anos do continente da Atlântida.
Nas Bahamas, em uma porção da mesma, pode ser visto no presente parte da Atlântida. Se as pesquisas geológicas fossem realizadas em alguns desses lugares, especialmente em Bimini no Golf Stream e nessas proximidades, elas poderiam ser determinadas, segundo sugerido por Thoth.
Platão também situa as cadeias de ilha da Atlântida no mar Mediterrâneo, depois das colunas de Hércules, que se encontraram no estreito de Gilbratar, ao mover-se verticalmente sob o planeta sob a linha de 45 graus de longitude a oeste do meridiano de Greenwich. Partindo da linha a zero graus de latitude do equador, chegamos a linha de 25 graus de latitude norte, um pouco mais acima do trópico de Câncer sob o meridiano de 65 graus de longitude oeste. Exatamente aí encontram-se as ilhas bermudas, pelo lado direito sob o meridiano de 25 graus de longitude encontram-se as ilhas Açoures, entre esses dois extremos estão os limites exatos das margens direita e esquerda da cadeia das ilhas desaparecidas – aos 50 graus e 40 graus de longitude, a Atlântida estava exatamente na fratura de Atlantis, a greta do atlântico.
Harmonia Superior
No início dos tempos, na Atlântida, a harmonia entre a natureza, manifestada na dimensão da Terra, e as manifestações nos planos mais sutis, era plena. Estes seres comungavam com os planos mais sutis e com as demais consciências e reinos da natureza de forma direta, em virtude do alinhamento frequencial, sustentado naturalmente pela consciência. Além disso, todos detinham a lucidez da missão planetária a qual pertenciam.
As frequências criadoras contínuas da vida em todas as dimensões, na unidade de sua origem, nesta dimensão também se manifestavam através da consciência do ser feminino mulher e do ser masculino homem, e viviam em harmonia, na sustentação das energias entre si e na plenitude da unidade da consciência. Assim, a vida era sustentada de forma natural e simples pela consciência dos seres que reconheciam as leis cósmicas e manifestavam-nas através de suas próprias ações.
Nesta época, os seres de Atlântida viviam a plenitude do reconhecimento do sagrado que há em tudo e se relacionavam a partir da unidade da consciência. Por isso, não havia a fragmentação entre os seres humanos e os demais seres da vida orgânica de Gaia - a Mãe Terra e todos os seus reinos. Era possível compartilhar da existência do ar e movimentar-se pelo céu, através do ajuste frequencial do indivíduo com a frequência do ar, bem como entrar na água e respirar naturalmente, pelo mesmo processo.
Não existia nenhuma doença nem sofrimento físico de espécie alguma. A longevidade do corpo físico se dava de forma natural e os seres viviam nesta dimensão física de acordo com a necessidade de suas missões de vida e planos divinos, mediante suas responsabilidades perante a missão planetária. Sustentavam a vitalidade do corpo físico do mesmo modo que sustentavam a unidade com o Planeta e assim seguiam até o momento de retornar ao plano espiritual, onde se preparavam para novas tarefas e poderiam retornar a Atlântida para continuar a sustentação da missão, impulsionando a expansão da consciência planetária.
Nesta época ainda não havia a necessidade de um sistema organizado de vida em sociedade. Esta ordem e organização se davam de forma natural e espontânea, pois todos sabiam o que deviam manifestar, de acordo com os planos divinos individuais e planetários, e o alinhamento dos mesmos com os comando superiores da Heirarquias Planetária, Solar, da Constelação e Galáctica - era algo que se manifestava de forma natural e espontânea.
Era uma civilização muito pacífica, feminino-polarizados. Rapidamente as pessoas evoluíam espiritualmente dentro dos corpos físicos e do mundo material e reconheciam os seus corpos e o mundo material como parte do que eles mesmos eram.
Assim, quanto ao fornecimento do necessário para sustentar a vida física tal como conhecemos hoje, em vestuário, ou o fornecimento de outras necessidades físicas / materiais, foram inicialmente fornecidos através da natureza, por elementos naturais, e com o tempo veio a evolução da forma de produção - como seriam denominados nos dias atuais - dessas coisas materiais, o que seria denominado de idade elétrica.
Surgindo, em seguida, as formas e maneiras de produção da matéria que já não pertenciam as próprias necessidades físicas, e que já poderiam ser classificados no que chamamos de desejos e que, por influências diversas, começou a desenvolver o que conhecemos hoje por apego ou identificação.
Menos Harmonia
Com o tempo, como deve ser, os ancestrais mais antigos foram retornando ao Cruzeiro do Sul e novos seres foram vindo para a Atlântida para darem continuidade ao “projeto-missão”.
Muitos destes seres já não tinham o pleno alinhamento à consciência cosmológica e sim, traziam em si (em seus dharmas e karmas) a necessidade de encontrar este ajuste vibratório. Estes seres foram chegando à Atlântida com a necessidade desta oportunidade de cura para si mesmos, pois já traziam, em suas memórias estelares ancestrais desequilíbrios que necessitavam ser alinhados ao valores da consciência superior.
Se no início tudo era sustentado de forma natural e simples, agora já se necessitava de movimentos mais incisivos e intencionais para que ocorresse a sustentação da missão e alinhamento com o sagrado, com o cosmos, com a totalidade da existência, assim como nos dias atuais em que se necessita muito esforço para conseguir este alinhamento.
Nesta época, os seres foram se multiplicando entre as funções políticas e administrativas, sociais e uma grande parte permaneceu nas funções relativas à educação espiritual, como mantenedores diretos das energias da Atlântida.
As frequências manifestadoras da vida, que eram enviadas de forma direta para Atlântida pelos seres originais do Cruzeiro do Sul, continuaram a ser direcionadas. Porém, devido à necessidade vibratória da dimensão da Terra, eram agora reunidas em portais, os quais os ancestrais antigos deixaram materializados para que a sustentação fosse feita de forma mais visível e, portanto, mais sustentável perante o nível menos evoluído de consciência dos recém-chegados e todos chegados posteriormente.
Assim, nesta época nasceram os Templos e, com eles, as sacerdotisas e os sacerdotes, que se dedicavam diretamente às funções de sustentação e que depois foram reconhecidas como espirituais.
O modo de vida, a forma da moral, do social, da vida religiosa dessas pessoas, eram semelhantes ao que começava acontecer ao redor da Terra em todas as civilizações existentes: surgiram as classes sociais, na Atlântida existiu na mesma ordem que existia nos outros cantos do globo, mas a influência pelo gosto bélico nestas pessoas – como um povo - como se fez nas outras porções do universo, não existia a princípio.
Todos os seres, em todas as áreas, realizavam suas tarefas manifestando seus talentos ancestrais com base no despertar da memória e sustentavam, na lucidez da consciência, o reconhecimento de que eram parte deste projeto de evolução. Todos os setores de trabalho eram comandados pela consciência da origem como o princípio criador, sustentado diretamente pelas Sacerdotisas Ansiãs do Templo da Deusa, que era a possibilidade da expansão da civilização da Atlântida de forma sustentada.
A organização das ações naturais do dia-a-dia até as mais complexas, envolvendo decisões e direcionamentos superiores, eram manifstados a partir da observação dos ciclos naturais dos astros e estrelas que manifestava frequências de expansão sustentada, necessárias para a criação na dimensão da Mãe Terra, sendo, por isto, reconhecida também como Mãe, pois é nutridora e sustentadora da criação, da vida.
Depois de milênios de distanciamento da consciência do Sagrado, a Lua é entendida de forma fragmentada e limitada como um mistério do feminino, por conta de sua força de comando sobre a gravidez e o nascimento. Mas até esta força encontra-se distorcida nos dias de hoje e sob as influências das programações negativas colocadas no grande cristal lunar, pelo domínio nibiruano de Marduk.
O calendário em Atlântida era lunar, e o tempo era contado na extensão contínua de seus ciclos; o preparo da Mãe Terra, o plantio e a colheita seguiam também sua ciclicidade, e a fecundação, bem como o nascimento físico, também eram direcionados perante estas observações.
Neste período, a magia se desenvolveu muito como o entrecruzamento de frequências criadoras contínuas, que eram emanadas pelos portais da Atlântida. A verdadeira magia é a consciência das leis cósmicas criadoras, a consciência de como as frequências se movimentam para manifestar a grande teia cósmica, a grande Teia Mãe, a grande criação.
O canto e a dança sagrados eram canais para as frequências criadoras contínuas poderem também se manifestar através da voz e do corpo, materializando um campo vibratório propício para a realização de todas as ações. Nesta época se cantava e dançava com esta consciência para todas as ações: para fecundar a terra, plantar, colher, para o nascimento, para o retorno às dimensões espirituais, para a cura, para tecer, limpar, cozinhar, em fim, para todas as manifestações.
O canto e a dança sagrados eram meios verdadeiros de se entrecruzar com as dimensões mais sutis, com os seres manifestados em todas essas dimensões, com os reinos da Mãe Terra, com os seres destes reinos e, assim, se estabelecer a verdadeira comunicação a partir da unidade deste entrecruzamento.
Quando um grupo de seres, uma Egrégora se reúne para manifestar o canto e a dança sagrados, isto se torna um meio de se expressar a unidade da consciência, todos entram numa mesma sintonia, a fim de poderem sustentar o movimento sem fragmentá-lo. Este entrecruzamento de várias pessoas direcionadas com pureza para a mesma sustentação se torna a própria unidade do movimento. Unidade da consciência não é todos fazerem tudo sempre de forma igual, mas sim, todos direcionandos para um propósito uno, onde a individualidade é preservada.
Na consciência da unidade, a individualidade é preservada, pois é na unidade que as essências se manifestam em movimentos individualizados.
Os seres de Atlântida começaram a se perder, quando a consciência mais inferior não conseguia compreender a essência desta sabedoria, e começaram a não sustentar mais a unidade da consciência por conta do individualismo. Perderam a capacidade da visão criadora, a partir da origem.
É mais fácil você compreender a partir da observação de uma teia de aranha, onde a origem deste movimento está no centro e tudo se expande a partir deste núcleo nun entrecruzamento, sustentando a unidade da própria teia.
Para tanto é necessário o alinhamento das pessoas com os valores da consciência superior, que estão acima da fragmentação da consciência. Porém, é imprescindível a observação das escolhas internas, pois a unidade é uma lei que se manifesta naturalmente.
Sendo assim, a unidade pode se manifestar também na dualidade da consciência, quando um grupo de seres com propósitos afins sustenta esta unidade direcionada para objetivos contrários à essência desta lei. Isto significa inversão da origem em seu movimento natural, e tudo que é contrário a naturalidade original se torna distorção.
Apesar do movimento contrário ter iniciado, neste tempo, os seres ainda eram conscientes de que a Atlântida era o núcleo deste projeto e que este núcleo necessitava se expandir para outras regiões do planeta, pois este era o movimento natural de toda a evolução do plano divino deste projeto, que se reuniu naquele espaço geográfico para depois ir para a expansão.
O amor, o ser verdadeiro e o respeito entre todos, ainda eram guias seguros para uma convivência livre de sentimentos inferiores, o que continuava permitindo a sutentação da unidade da consciência superior.
Os ciclos foram se movimentando, impulsionando o caminhar do tempo. Os mais antigos continuavam o retorno natural às dimensões mais sutis e os mais novos chegando, porém manifestando cada vez mais o desalinhamento vibratório pela não sustentação da unidade com a consciência superior e propiciando, assim, a materialização da densidade das energias na Atlântida.
Mais Expansão
Atlântida foi se tornando uma civilização muito conhecida e já expandida para outros núcleos, e havia a convivência com as outras civilizações também existentes, como a suméria, por exemplo, que não eram em alinhamento à consciência cosmológica e, desta forma, foram se permitindo a uma contaminação vibratória. Naturalmente houve uma densificação em todos os corpos mais sutis dos seres e na própria egrégora da Atlântida.
Com o passar do tempo, essa contínua extensão foi enfraquecendo o alinhamento vibratório às frequências superiores, e o contato direto com essas esferas e com os ancestrais, e foram esquecendo-se de que eram parte do projeto, parte da grande Teia Mãe, deixando de sustentar a origem cósmica.
Tudo o que antes era claro e aberto começou a se tornar obscuro e de difícil acesso, principalmente a verdade de nossa origem cósmica. E o que antes era comum a todos, foi ficando acessível apenas a alguns que conseguiam se manter mais alinhados vibratoriamente, sustentando suas memórias ancestrais ancoradas.
Todo o projeto começou a sofrer sérios comprometimentos. Atlântida, agora, vivia o ciclo da dualidade da consciência pela perda do reconhecimento da origem ancestral, e o rompimento com a essência, com o Sagrado.
As forças femininas foram as primeiras a sofrer os desequilíbrios As mulheres, naturalmente, reúnem em si mesmas uma maior capacidade criadora. Então, o comando feminino era natural, já que manifesta, em si mesmo, a cosmologia sagrada do princípio mãe, dentre outros significados importantes.
As outras civilizações que rodeavam Atlântida não tinham a consciência para sustentar a sabedoria cosmológica, e compreendiam o comando feminino como sendo domínio de mulheres que detinham muito poder. Pensavam que as mulheres dominavam os seres maculinos por estes serem fracos e também por acharem que as mulheres possuíam uma força misteriosa, muito poderosa, a qual precisavam ter sob controle.
O contato com estes conteúdos trouxe, entre os seres da Atlântida, sentimentos e questionamentos que antes não existiam. A dúvida, a intriga, o poder, a cobiça, o desejo, a inveja, a competição, a fascinação e o desequilíbrio sexual foram se agregando à consciência daqueles que antes eram distantes vibratoriamente de toda a egrégora negativa de tais energias.
Assim, as novas raças externas foram se infiltrando entre os pseudos-sábios de Atlântida, fornecendo informações deturpadas sobre o poder e sobre as forças femininas. Com o passar dos tempos, as próprias forças femininas começaram a romper entre si na desunião e na fragmentação do todo, e com isto foram enfraquecendo, e, aos poucos, dando vazão ao poder das forças masculinas polarizadas, que já estavam muito longe da sabedoria e do contato com o superior.
Estes seres masculinos foram se aproveitando do enfraquecimento da força feminina que, na realidade, foi se perdendo em si mesma, e tiveram, assim, a grande oportunidade de se aproximar e fazer a tentativa do grande domínio.
Eram agora, totalmente direcionados pelas forças negativas, que se apossaram da egrégora de Atlântida alimentadas pelos sentimentos negativos e intenções totalmente desvirtuadas de toda uma comunidade que se deixara conduzir por sentimentos inferiores, levando-os a desenvolverem o desejo excessivo pelo poder, domínio e sobreposição da vontade individual de uns sobre os outros.
Os Templos sagrados foram invadidos; as sacerdotisas mais antigas, aquelas que mantinham ainda a consciência da missão, foram afastadas e mortas para dar lugar a outras que se achavam mais capacitadas e que melhor favoreciam aos novos interesses políticos e administrativos.
Atlântida precisava crescer e tornar-se o centro de domínio terrestre. A consciência masculina dominante queria fazer de Atlântida o local mais poderoso do planeta e dominar todas as outras civilizações a partir do domínio de seu comando. Todos os que não partilhavam desta nova proposta foram eliminados.
Consituíram, assim, uma nova era em Atlântida: era de poder, riqueza, domínio, magia negra; era de dor, de sofrimento, de muita negatividade e de total fragmentação da consciência, que passou a inverter totalmente a força original.
Atlântida se transformou em um ponto negro no planeta. A força feminina foi dominada para melhor servir à força masculina, ainda se necessitava da força feminina criadora, para servir à propósitos totalmente contrários à luz da consciência superior. Esta hISTÓRIA continua na experiência lemuriana na Atlântida!
O Experimento – A Influência Lemuriana na Atlântida.
Enki, filho de Anu, adorava viver nas águas, ele herdou o Abzul que ficava metade na água e metade na superfície. Um dos filhos de Enki com a rainha do mundo subterrâneo, Erishkigal (neta de Enlil, filha de Nannar), foi Thoth / Ningishzidda / Quetzalcoatl.
No período dos reinados, ele foi o primeiro rei na Atlântida, reinou por 16 mil anos. Thoth saiu do trono e assumiu indiretamente o trono da Atlântida o seu irmão Marduk, o primogênito e herdeiro oficial de Enki, pela lei pleiadense. Antes disso porém, Thoth estabeleu um reinado pacífico, voltado para a busca do conhecimento e integração das polaridades, e neste propósito, foi guiado pelos seus ancestrais, os Carians…
Através de Thoth, conhecemos a hISTÓRIA do Experimento Lemuriano na Atlântida.
A ILHA DE UDALL
Há 52.000 anos atrás, os sobreviventes da Escola de Msitérios de Naacal na Lemúria, seres de vida longa ou imortais da perspectiva da vida humana comum, voaram, de acordo com Thoth, até a pequena ilha na parte superior norte do arquipélago atlântico.
Colocaram o nome dessa ilha de Udall e aí estiveram durante um período de tempo muito grande realizando experimentos espirituais.
A Escola de Mistérios de Naacal, como vimos na Lemúria, era uma Escola com conhecimento universais e tântricos. Ray e Tya haviam proclamado encontrar o caminho para a vida eterna através da forma como um casal poderia gerar uma nova vida, isso seria feito de maneira muito específica e com esta experiência, na ocasião do nascimento, os três seres envolvidos ganhariam a iluminação e a vida eterna. Assim nos é contato pelo buscador da sabedoria: Thoth.
Esse conhecimento e métodos, sintetizados em um caminho de desenvolvimento, incluíria o conhecimento sobre as especificidades e interações dos lados direito e esquerdo do cérebro humano, das energias femininas e masculinas, portanto. Esse foi o conhecimento que estes seres ao chegarem na ilha norte da Atlântida começaram a experienciar em seu novo território.
OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
O cérebro humano está dividido em dois componentes princípais, chamados também de hemisférios: o lado direito e o lado esquerdo.
O hemisfério esquerdo é masculino e o direito é feminino. Há uma outra subdivisão, uma linha menos tênue, que é mais delicada e que divide o cérebro em quatro partes - como o plano cartesiano. O corpo caloso é o que une as duas partes principais, ficando nas divisões, nas fronteiras entre o lado direito e o lado esquerdo do cérebro.
A natureza destes dois hemisférios, podemos dizer, que é como a de um espelho. O lado masculino vê tudo de maneira absolutamente lógica e o lado feminino vê o lado refletido da lógica, é um sentido mais experiêncial do que é captado.
Por isso quando o lado masculino olha para a interpretação do lado feminino diz: aqui não há lógica. E o lado feminino diz: isto é demasiadamente lógico! Percebendo a interpretação do lado masculino a respeito das experiências da vida.
São como imagens refletidas em um espelho. E dentro do próprio lado masculino, há uma imagem espelhar de sua própria lógica e dentro do lado feminino há uma imagem espelhar de sua própria experiência. Todas as imagens juntas perfazem as quatro imagens de todos os quadrantes do cérebro.
A divisão horizontal - olhando de cima para baixo o cérebro de alguém que olha no mesmo sentido de quem observa - é mais tênue e a divisão vertical é mais acentuada - veja a ilustração.
Então será como se tivéssemos quatro espelhos, cada um refletindo o outro nessas quatro formas possíveis. O cérebro masculino superior, digamos assim, é o mais lógico e o representado pelo triângulo e pelo quadrado - ou o tetraedro e o cubo.
O cérebro feminino não tem em si uma lógica, ele tem a sua experiência antes de tudo, o aspecto experiencial das situações. A este aspecto interessa muito mais experimentar algo que entendê-lo. E o símbolo são duas ondulações uma acima da outra.
Este aspecto experimental do feminino tem o seu aspecto espelhar, um componente que é totalmente lógico que está representando pelo triângulo e o pentágono - ou o dodecaédro e o icosaedro. Então, aí estão as simetrias.
E o componente masculino que é lógico têm um componente experiencial oculto, que é o seu reflexo do quadrante inferior do lado masculino.
E há, ainda, um caminho transversal, que vai do lado lógico masculino para o lado lógico feminino inverso. E outro que vai do lado experiencial feminino para o lado experiencial masculino.
O CÉREBRO DA ATLÂNTIDA
Na ilha de Udall, no norte da Atlântida, quando os lemurianos aterrissaram neste ilha, a primeira coisa que fizeram foi em seu solo contruir um muro que dividia a ilha em dois hemisférios, como o cérebro direito e o esquerdo. Um muro de 14 metros de altura e 6,5 metros de largura e que dividia a ilha em duas porções territorias. Era preciso sair pela água para passar de um lado ao outro, não havia forma de chegar de um lado ao outro.
Depois fizeram um outro muro de menor dimensão que cruzava o maior ao centro e dividiram a superfície da ilha nos quatro quadrantes cerebrais. Então as mil pessoas, que alcançaram a iluminação e vida eterna na Escola de Mistérios de Naacal lemuriana, foram quinhentas pessoas morar no hemisfério direito-feminino e quinhentas pessoas no hemisfério esquerdo-masculino. E assim passaram milhares de anos desenvolvendo-se.
Selecionaram três pessoas, que se converteram no corpo caloso, a parte que une entre si os cérebros direito e esquerdo. Eram as únicas pessoas a quem era permitido ir de um lado ao outro da Ilha, os outros deveriam se manter completamente separados uns dos outros. Estas três pessoas eram Ray, Tya e Thoth.
A ÁRVORE DA VIDA NA ATLÂNTIDA
Começaram todos estes lemurianos a alinharem as suas energias, os seus pensamentos, os seus sentimentos e toda a sua vida como um cérebro humano por milhares de anos. E, em certo momento, em toda a superfície da Atlântida de maneira uniforme e precisa, com a anergia e força espiritual acumuladas durante milênios, eles projetaram a Árvore da Vida.
O que realmente fizeram foi projetar 12 pontos, porém um ficava no extremo norte e outro no extremo sul bem abaixo e projetaram dez pontos da Árvore da Vida com que estamos familiarizados, mas disseram que havia doze, porém dez pontos foram projetados e estavam realmente sob a superfície da Atlântida, sob toda ela, incluindo as dez ilhas do arquipélogo.
Eles projetaram essa árvore que se estendia há centenas de kilômetros na superfície da Atlântida e a exatidão de cada um dos pontos da árvore, de acordo com Thoth, era a exatidão de um átomo. Os pontos da Árvore da Vida estavam com essa exatidão em uma extensão de centenas de kilômetros. E em determinado momento, o cérebro da Atlântida insuflou a vida na Árvore da Vida na superfície da Atlântida. O que fez com que os seus vórtices de energia começassem a girar e sair da terra.
Na superfície principal da Atlântida havia a Árvore da Vida e os vórtices girando e fazendo um movimento para fora! Tínhamos um vórtice giratório saindo de cada um dos dez pontos da Árvore da Vida. Quando esta configuração estava totalmente estabelecida, o cérebro da Atlântida comoçou a chamar psiquicamente os filhos da Lemúria, os milhares desses seres lemurianos que estavam espalhados ao longo da América do Sul e parte da América do Norte. Estes seres começaram a ser atraídos psiquicamente e se realizou uma grande migração e todos eles começaram a mover-se para a Atlântida.
No entanto, o corpo lemuriano só havia alcançado doze anos de idade, não era um adulto humano perfeito e não tinha o funcionamento de todos os centros, havia apenas oito dos dez centros que os lemurianos manejavam com maestria e cada indivíduo foi atraído para um desses centros de acordo com a sua natureza e nesses pontos começaram a reconstruir as cidades.
Assim, após o cataclisma que afundou a Lemúria, haviam dez cidades, dez ilhas na Atlântida, anteriormente a este cataclisma, a Atlântida era um continente único.
Todos esses pontos de energia da Árvore da Vida e toda Atlântida até o final dos seus tempos somavam 64 milhões de habitantes. Demorou certo tempo, mas os lemurianos preencheram todos estes pontos da Árvore da Vida, porém dois desses pontos, dois entre os dez vórtices, ficaram sem preenchimento, sem nada absolutamente, nenhuma pessoa.
E na vida não há lugar vazio, a vida simplesmente chegará e encontrará uma forma de se manifestar. E foi neste momento, que chegaram à Terra para a Atlântida, duas raças estelares, chegaram outras antes e depois, mas estas duas eram completamente diferentes uma da outra e modificaram a nossa hISTÓRIA atual…
A Linhagem de Amélius / Adapa.
Para compreender o veículo físico dos seres presentes na Atlântida, ajuda o conhecimento da linhagem de Amélius…
A Casa Real de Avyon é a linhagem original dos humanos em nosso universo. Avyon foi o primeiro planeta dado aos humanos como lar pelos construtores originais. Ficava no sistema estelar de Vega na constelação de Lyra, até ser destruído pelos reptilianos em uma das guerras constantes entre as duas principais raças dos nossos jogos universais de integração das polaridades, quais sejam: humanos e reptilianos.
Dentre os 9 Fundadores de nosso Universo, que formam o Conselho Diretor dos Jogos e que situa-se na 12 dimensão, também conhecido como Conselho dos Nove, estão Sananda e Lúcifer. Sananda fragmentou a si mesmo para criar Amelius. Amelius foi a primeira alma no primeiro humano em Avyon. Sua linhagem tornou-se conhecida como a linhagem de Amelius - a Casa Real de Avyon.
Amelius/Sananda, embora não seja do reino angélico, está encarregado da Hierarquia Espiritual planetária da Terra, já que ele é o mais importante dos sirianos etéricos, os herdeiros da Terra.Todas as Hierarquias são compostas de almas que escolheram servir nos reinos angelicais.
Há aproximadamente, entre cem mil e noventa e oito mil anos atrás, veio para a Terra a linhagem de Amélius. A Linhagem de Amelius foi transferida para a Terra através do próprio Amelius, encarnando como Adapa (o Adão). Entretanto esta não era uma descendência puramente humana, pois Adão levava os genes de todas as quatro raças raízes universais: felinos, carians, humanos e repetilianos. Amélius encarnou no veículo humano completo que foi devidamente preparado pelos nibiruanos em seus laboratórios.
A princípio, os nibiruanos haviam feito veículos humanos para o trabalho de mineração, como vimos, eram veículos físicos limitados a sobrevivência física e perpetuação da espécie e sem possibilidades de desenvolvimento espiritual, extremamente dóceis. Os chamados, Lulus com duas hélices ativas do DNA.
Para a chegada de Amélius / Adapa, no entanto, foi necessário realizar o que a Hierarquia Galáctica demandou como sendo o aperfeiçoamento Crístico. Criando um corpo realmente capaz de evoluir, trazendo as doze fitas intactas do DNA e não apenas as duas primeiras como era o veículo físico dos humanos na Terra por influência dos nibiruanos.
Amélius, um espírito muito elevado, líder dos Sirianos Etéricos (os antigos humanos sirianos). Sua missão era preservar a linhagem humana para levá-la, através de sua linhagem, para todo o universo e não fosse destruída pelo poder de domínio e destruição dos reptilianos. Também tinha o propósito de reunir todos os Sirianos, terrestres e etéricos para serem os guardiões no Planeta Terra, a Biblioteca Genética Cósmica.
Neste primeiro momento de sua chegada no planeta Terra, ele ficou hospedado no E. Din, ou como o conhecemos, Jardin do Éden. Este lugar não ficava especificamente na superfície terrestre, ficava em Nibiru.
Devido as discórdias na casa de Anu, sobre que tipo de conhecimento e emancipação poderia ser dada a linhagem humana de Amélius, a partir de Adapa / Adão, depois de determinado período de tempo a linhagem foi transferida para o mundo físico, para a superfície do planeta, ainda selvagem para sobreviver. Ou seja, mudou o cenário de um mundo perfeito e femininamente polarizado para a luta pela sobrevivência. Assim, além do desenvolvimento espiritual, teriam estes humanos de se encarregarem também de sua sobrevivência.
A justificativa da família real nibiruana para tal ato, foi que o conhecimento iria acompanhar o ser e não destruir o ser humano levando-o à auto-destruição caso recebesse todo o conhecimento tecnológico da casa de E.A (Enki filho de Anu) de forma passiva.
Esta, na verdade, era uma hipótese bem plausível – a da auto-destruição pelo conhecimento - uma vez que o conhecimento que Adapa e Lilith recebiam no E. Din, na Lemúria e na Atlântida, através de Enki / EA, era o conhecimento do lado esquerdo do cérebro, o conhecimento tecnológico repetiliano para a conquista e poder no mundo material.
Destacadamente, a linhagem de Adapa / Amelius eram seres humanos em um veículo físico que possuía a DNA de doze hélices ativas e assim foi durante muito tempo na Atlântida. Também viviam com a consciência da separação entre indivíduos do sexo masculino e feminino. E como todos os outros seres que encarnaram posteriormente nestes veículos para o mundo físico da Terra, concordaram em perder a memória ao encarnar, com uma possibilidade maior de relembrar no decorrer da vida, no entanto. Possibilidade muito superior às almas que ocupam os veículos de DNA de duas hélices. E foi o que realmente aconteceu com Amélius, que no corpo lembrou de si-mesmo.
Estas formas físicas dos seres da Atlântida eram muito mais da natureza de FORMAS PENSAMENTO, ou seja, as pessoas eram capazes de externar o seu desenvolvimento da forma pensamento no seu plano mental para o mundo externo e material, para o mundo concreto.
Como aconteceu que, depois de muito tempo, os pensamentos tomaram a forma única da satisfação dos desejos pessoais, quando construídos ou passados para a forma das condições materiais, tornaram-se pessoas duras nos fins dos tempos na Atlântida. Porém neste período inicial, o corpo físico ainda era muito flexível e adaptativo.
Estes seres humanos da linhagem de Amelius foram capazes de usar, para o seu desenvolvimento individual, todas as formas e forças presentes em seu ambiente, passando por acelerada evolução, especialmente suportada pelo fato de que eram pessoas pacíficas.
A vinda de Amélius, em verdade, era uma missão, também, de integração das polaridades, pois ele era uma mistura de todas as quatro raças raízes: humano, reptiliano, carian e felino. Ele foi o primeiro ser integral e tinha a intenção de carregar a sua linhagem pura para trazer para a Terra essa possibilidade de integração. Veja mais em Adão e Eva (Adapa e Lilith)
Em seu desenolvimento, alcançaram um estágio de desenvolvimento que tendia mais para a polaridade feminina, assim como aconteceu na Lemúria. Foi por esse motivo, que mais tarde na Atlântida, o experimento lemuriano atrairia para si os marcianos para o palco da evolução dos jogos na Atlântida.
Ou seja, não foi possível impedir o contato entre as duas raças em polaridades opostas, porém, os lemurianos estavam em desvantagem tecnológica. Mas tinham maior evolução espiritual, e evolução espiritual por parte de uma das polaridades é necessário para a integração ocorrer.
Com o descuido contínuo, porém, daqueles que guardavam a raça pura para a integração das polaridades, daqueles que deveriam trazer todas as leis cósmicas aplicáveis e sustentá-las, os seres humanos da linhagem de Amélius fizeram entrar as forças destrutivas nas atitudes tomadas pelas pessoas na Atlântida no período de declínio.
O contato foi tão forçado e desigual entre as duas polaridades, que criou um novo cenário e passou a criar uma tal realidade que se estabeleceu como se fossem as regras divinas, mas era pura distorção e decadência.
Com isto, na Atlântida, novamente aconteceu a retirada destas seres que ajudaram inicialmente. Alguns ainda tentaram assumir o controle, aqueles que ainda transportavam o DNA puro, que eram da linhagem de Amélius, mas a rivalidade com a raça que tinham o controle e poder tecnológico não possibilitou um integração harmoniosa.
O fato é que o ser humano de 12 hélices foi levado a várias partes do mundo e está retornando sua presença em nossos dias, e podemos encontrar em formas diferentes em muitas culturas alguma afirmação do que aconteceu com aquelas pessoas neste grande desenvolvimento, que foi o Éden do mundo.
E foi a partir do encontro com as raças inferiores que as cidades foram cada vez mais construídas e as capacidades psíquicas de interação com as forças da natureza e de sobreviver de forma harmoniosa e satisfatória com a mesma foram foi se perdendo e ficando atrofiadas nesta linhagem original.
Amélius, como parte do construtor universal Sananda, também esteve outros momento na Terra para ajudar a humanidade no andamento dos jogos. Assim há em diversos lugares que ele aparece como: Adão, Melchizedek, Zend, Ur , Enoch, Asaph, como Jesus [Jeshua] - Joseph – Jesus. Mas tudo isso ficou polêmico e controlado demais por nossas igrejas…
Agora de forma muito interessante, todos aguardam a tão anunciada segunda vinda!!!! Segundo o pensamento esotérico e fontes esotéricas variadas no nosso presente, ele não virá como uma pessoa nascida nos tempos atuais, mas voltará por si próprio e falará com e através das pessoas de todos os continentes. Pode ser um ser, um conjunto de seres, a pura energia crística, o fato é que está anunciado que voltará!!!!
Anu conta com muita estranheza que esse é o momento em que os Sirianos Terrestres saem dos corpos de animais para corpos humanos de doze hélices… Thoth conta que é o momento em que a rede Crística será reestalebelecida pela Ordem dos Melchizedek depois da queda das dimensões e quase destruição do planeta na Atlântida, isso acontecerá em 2012 haveria, o reestabelecimento completo desta rede…. muitos alertam para a obsessão reptiliana na reconexão do DNA! Pode ser uma armadilha para sermos novamente invadidos… e assim temos muitas hISTÓRIAS e muitos planos a serem finalizados e vinculados com a segunda ou enésima vinda de Sananda!
O fato é que a linhagem de Amélius na Atlântida e antes mesmo no Jardim do Éden tinha poderes muito especiais tanto para lidar com assuntos materiais quanto espirituais, isso lhes dava certos atributos que em um mundo materialista como vivemos hoje, poderiam ser chamados de milagrosos.
Podemos dizer que na experiência do E. Din / Éden e posteriormente na Atlântida, o ser humano viveu diversas mudanças, passando do mais alto desenvolvimento espiritual para o mental mais elevado, em seguida, do material ou evolução física para depois vivenciar a queda. E agora estamos nós hoje, procurando o caminho de volta para casa, por certo alguns já chegaram, talvez para você falta só um passo ou mesmo nenhum. BEM VIND@!!!!
Chegam outras Raças na Atlântida!
No desenvolver da experiência lemuriana na Atlântida, aconteceram fenômenos muito interessantes e marcantes para a nossa hISTÓRIA atual:
Os filhos da Lemúria foram chamados novamente para a Atlântida para viver a integração das polaridades, através de um preparo de milhares de anos;
O corpo humano estava pronto para abrigar seres de elevado desenvolvimento espiritual, através do aperfeiçoamento Crístico trazido para ancorar a linhagem de Amélius, possuindo um DNA de 12 hélices;
As polaridades femininas e masculinas vão procurar uma nova integração, atraíndo novas raças para a convivência com os filhos da lemúria, femininamente polarizados.
A ÁRVORE DA VIDA
Os lemurianos da Escola de Mistérios de Naacal haviam projetado a Árvore da Vida na superfície terrestre da Atlântida e através de meditações específicas chamaram os filhos da Lemúria para habitar nos pontos da Árvore da Vida correpondentes aos seus desenvolvimento e afinidades. E sendo assim, das dez hélices da Árvore da Vida presentes na Atlântida e que formariam suas dez cidades principais, apenas oito foram ocupados pelos filhos da Lemúria que regressaram.
Os outros dois pontos, eram níveis da existência, níveis de consciência que estes seres ainda não haviam integrado e não havia experienciado. Por este motivo, estes pontos foram ocupados neste momento por novas raças que chegaram…
CAPELLINOS
Alpha Aurigae conhecida como Capella ou 13 Aurigae é a estrela mais brilhante da constelação de Aurigae / Cocheiro e a sexta mais brilhante do nosso céu. Seu nome vem do latim capella = cabra. Capella é uma gigante amarela com dimensões maiores que o Sol e com um espectro semelhante a este. Encontra-se a 44,6794 a.l. do Sol.
Capella trazia em sua órbita um mundo já bastante avançado, com uma civilização muito evoluída técnica e cientificamente. Porém, este mundo não estava espiritualmente evoluído de maneira uniforme, e uma mistura muito grande de almas em vários estados de consciência fazia dessa civilização um palco de conflitos.
A Hierarquia Estelar, os mentores de ordem estelar preparavam uma reestruturação de ordem planetária para o povo Capelino. Um grande cataclisma planetário fez com que milhões desses humanos perecessem e ficassem, dessa forma, no palco astral de Capela.
Seria como a separação do joio e do trigo. Houve então a separação das almas em seus diversos estados de consciência e, posteriormente, tais grupos de almas foram transmigrados para outros planetas, em sistemas estelares diversos pela galáxia, a fim de continuarem suas experiências cósmicas.
O planeta Terra foi escolhido pela Hierarquia Estelar para receber uma quantidade desses espíritos capelinos, para que aqui prosseguissem suas experiências cósmicas, até conseguirem um estado maior de consciência para o eventual retorno à sua estrela de origem.
Para a realização dessa gigantesca operação, houve o auxílio de várias raças de seres interplanetários, a serviço de um plano maior, para a implantação, traslado e preparo do astral da Terra para a nova fase do Projeto Terra. Os capelinos foram colocados em diversos lugares e tempos. Na Atlântida, os capelinos deram origem ao povo hebreu. Entre os chamados exilados de Capela, foram os hebreus que até hoje constituíram na Terra, a raça mais homogênea, mantendo suas principais características, ao longo de todas as mutações…
Foi necessário toda uma infra-estrutura no mundo astral, pois as experiências planetárias não ocorrem somente em níveis físicos e obviamente tudo teve que ser construído e preparado para a implantação e chegada desse conjunto de almas.
Tudo deveria ser preparado para que posteriormente essas almas encarnassem em corpos na superfície planetária. Novamente, mudanças estruturais na genética dos corpos existentes tiveram que ser operadas para compatibilizar o corpo físico com a nova forma energética dos corpos astrais das almas capelinas.
Para que um projeto dessa natureza seja levado a cabo é necessário toda uma longa preparação e um grandioso planejamento por parte da Hierarquia Galáctica para que essas experiências sejam de grande sucesso para todas as consciências em questão.
É importante compreender que o fato dessas almas saírem de um planeta em um sistema estelar já bastante avançado e vir a mergulhar num planeta onde o estágio de evolução é menos avançado e mais denso, portanto, não significa necessariamente que estas almas estejam sendo castigadas por seus crimes anteriormente cometidos. Essa é uma leitura muito dualista.
Podemos pensar assim: estes seres como que falharam, era uma espécie de criança que cursou o quinto grau e não passou e teve que repetir novamento o quinto grau. Falharam ao passar de um nível de evolução para outro e tinham permissão de entrar na Terra para fazer uma espécie de recuperação, ou seja, entraram em nossa tragetória evolutiva para dar continuidade a trajetória evolutiva deles.
Os projetos são profundamente elaborados com o intuito de dar as almas exatamente o que elas necessitam para o progresso de suas consciências e para o maior aproveitamento das experiências planetárias à nível da consciência maior, ou seja, o andamento da integração das polaridades nos jogos universais.
Tudo é feito de comum acordo entre as hierarquias dos seres mentores de ordem superior - como as Hierarquias Estelares, Constelacionais e Galácticas - e a Hierarquia Planetária, os comandos das hordas planetárias, ou seja, em comum acordo com todas as almas que farão parte desse projeto. Tudo é amplamente discutido no espaço e em conclaves imensos, sendo decidido pelas próprias almas aceitar ou não o projeto proposto pela Hierarquia Galáctica à serviço do plano maior da criação, qual seja, a continuidade satisfatória do jogo de integração das polaridades.
Tomadas as decisões, o conjunto de seres de origem capelina, em comum acordo com a Hierarquia Planetária da Terra, começaram a processar lentamente as primeiras encarnações dessa nova leva de almas. As regiões geográficas escolhidas distribuíam-se pelos quatro cantos da Terra: Planalto do Pamir, Centro Norte da Ásia, Lemúria e Atlântida - segundo a linha de tempo de cada uma das civilizações desses lugares. A primeira raça a ser escolhida para receber as primeiras encarnações foi a Chinesa, pois possuía uma sociedade já bastante organizada e tipos físicos bem homogêneos e biologicamente os melhores de então.
Thoth conta que na Atlântida, esses seres que deram origem ao povo hebreu, trouxeram com eles muitos conceitos e idéias que não nos eram conhecidos na Terra, até este momento, pois não havíamos entrado nesses níveis de consciências ainda. E não havia nenhum problema com estes seres, pelo contrário, pode-se dizer que eles trouxeram evolução do conhecimento para a Terra.
OS MARCIANOS
Esta foi a última raça que chegou e com esta raça que podemos atribuir ao fato de que a situação do mundo chegou ao que estamos vivenciando agora.
Seria mais fácil para a nossa mente dualista pensar: os lemurianos e capellinos são os bonzinhos e os marcianos são os seres maus, mas é sempre importante considerar a nós próprios nesse processo. Ocorre que entre os capellinos também haviam aqueles que preferiam exercer o domínio com o conhecimento e entendimento diferenciado da vida que possuíam. E muitos dos capellinos impunham sua vontade aos seres humanos de outras origens que já se encontravam na Atlântida.
Porém, em termos gerais, podemos dizer que os marcianos chegaram com agenda de dominação e os capelinos com agenda de auto-desenvolvimento.
Marte, de acordo com Thoth, era um planeta que se parecia muito com a Terra a pouco menos de um milhão de anos. Era muito bonito, tinha oceanos, água, árvores, era simplesmente fantástico.
Desde que criamos esse mundo, todo esses experimentos que estamos envolvidos há muito tempo, havia em algumas esferas um fenômeno em que alguém decidiu fazer o que podemos chamar de: a rebelião de Lúcifer, ou simplesmente: domínio de Marduk para os nossos dias atuais e hISTÓRIA RECENTE.
E antes de Marte, já havia acontecido duas vezes, duas outras pessoas além de Marduk, já havia tentado fazer o mesmo e isso, a cada vez, provocou um total caos no universo. E, no caso de Marte, foi a terceira vez que a vida resolveu tentar esse experimento e falhou dramaticamente. E, por todas as partes, muitos planetas foram destruídos e Marte foi um deles.
E o que aconteceu, é o mesmo que está acontecendo agora: em que a vida tenta separar-se de Deus, da força divina, como queira chamar. Um conjunto de seres tenta separar-se de toda a vida e criar a sua própria realidade separada e inverte a vibração original da unidade para a dualidade.
E, uma vez que todos somos deuses, eles puderam fazer isso, mas simplesmente jamais funcionou. Porém, quando isso acontece há um corte na conexão de amor com a realidade. Desconectaram o corpo emocional e se converteram em exclusivamente masculinos, absolutamente, totalmente masculinos, nada femininos. Seres absolutamente lógicos e vorazes, sem emoções.
E isso aconteceu em Marte e milhares de outros lugares que esse experimento foi levado adiante, onde os reptilianos tentavam levar a cabo o seu mito da criação. Qual seja, tornar-se a raça dominante e sobrepujar as demais raças.
Acontece que os seres que participavam dessas rebeliões terminavam brigando todo o tempo entre si e fazendo a guerra uns com os outros o tempo todo e levando suas civilizações e planetas a destruição. Pois não havia compaixão, não havia amor, não havia nada relacionado a essas emoções elevadas e femininas. Seria como levar o extremo de uma das polaridades e querer romper com o outro lado, exterminá-lo.
Então Marte se converteu em um campo de batalhas e isso continuou e continuou até que finalmente ficou bem claro que Marte não iria sobreviver, eles acabaram com a atmosfera e destruíram o seu planeta.
Porém algum tempo antes que isso ocorresse, esse grupo de seres, um grupo menor que comandava, começaram a fazer algo para evitar a destruição total. Começaram a construir pirâmides tetraédricas enormes na superfície de Marte. Também pirâmides de três lados, cinco lados e construíram então um complexo dessas construções que era como um Mer-Ka-Ba sintético.
O Mer-Ka-Ba é algo móvel, mas pode também ser imóvel, como era o caso dessas construções em Marte. Eles eram como um edifício e funcionava como um veículo de espaço-tempo e poderia até ser uma construção móvel e/ou imóvel mas sintética. Eles estavam fazendo construções sintéticas.
Quando estes seres entravam nesta estrutura, era possível ver a frente e atrás no tempo e no espaço, há tremendas distâncias, geralmente limites de um milhão de anos. Então em Martes, eles se projetaram à frente, no futuro e viam que a Terra era exatamente o que eles desejavam, era perfeita para eles.
Um grupo pequeno deles estavam tratando de sair de Marte antes que tudo fosse destruído e viram então esse lugar perfeito há cerca de 65.000 anos no nosso passado, aquele espaço vazio dexado pelo experimento lemuriano na Atlântida que estava ali disponível. E, muito diferente da chamada revolução dos capellinos que vimos acima, vieram sem pedir permissão. Eles eram parte da rebelião, não tinham que passar pelos códigos normais e simplesmente desceram e se uniram a nossa tragetória evolutiva.
Só havia uns poucos milhares deles e a primeira ação que tomaram quando pousaram na superfície da Atlântida foi tentar controlar a Atlântida e dominá-la. Queriam declarar imediatamente a guerra e consquistar a Atlântida. Devido a sua vulnerabilidade, quantidade e outras razões não puderam fazê-lo assim tão de imediato e diretamente. Tentaram, mas não conseguiram e finalmente foram sumetidos.
Houve um acordo que deveriam compreender, experienciar o outro lado da vida, o aspecto feminino da vida, o qual eles não tinham nenhuma idéia, nenhuma experiência. As emoções e os outros expectros da polaridade feminina, não tinham nenhuma experiência sobre isso.
A situação era a seguinte: estes seres chegaram em nossa trajetória evolutiva, porém podemos dizer que era como se os seres lemurianos, incluindo os capellinos, fossem uma adolescente com quatorze anos de idade de evolução e os marcianos um homem entre 60 e 70 anos de idade forçando a sua presença.
Em outras palavras, na visão da Ordem de Melchizedeck, foi uma violação. E não havia alternativa, eles simplesmente chegaram e disseram: aqui estamos, vocês gostem ou não. Ainda assim, o conflito inicial terminou, as coisas se acalmaram por um longo período.
Porém os marcianos continuaram trazendo sua tecnologia de cérebro esquerdo a respeito da qual os lemurianos não sabiam nada em absoluto. Tudo que sabiam eram as teorias do cérebro direito que até hoje não sabemos nada, sabemos muito pouco sobre as suas máquinas psicotrônicas e outros tipos ligados ao cérebro direito. Há tecnologias do cérebro direito que se a humanidade soubesse o que era, ficaríamos pasmados com o que se pode fazer em termos psicológicos e de controle mental.
E o que aconteceu na Atlântida neste período é que os marcianos continuaram fazendo esses inventos um após o outro, ampliando a tecnologia do lado esquerdo - veja mais em MARDUK e o Conhecimento na ATLÂNTIDA - até que finalmente mudaram a polaridade de nossa trajetória evolutiva, e passamos de femininos a masculinos. E nos tornamos muito masculinos durante certo período na Atlântida, mudamos a nossa natureza e vivemos mais uma aventura no jogo das polaridades, embora sem integração das mesmas, os marcianos e os lemurianos na Atlântida continuaram rivais até o fim.
O Início do Fim da Atlântida…
A animosidade entre marcianos e lemurianos nunca acabou, nem mesmo até o final. Se odiavam mutauamente. E muito lentamente, os marcianos foram tomando o controle de tudo, persistentemente, até que tiveram o controle sem precisar das batalhas.
Todo o dinheiro, todo o poder, tudo que era material estava nas mãos do marcianos. E, os lemurianos, o aspecto feminino, foram simplesmente reprimidos. E não era uma situação de amor, era um matrimônio que o componente feminino estava sendo dominado e não gostava de estar na relação.
Porém, para o aspecto masculino, não importava se o parceiro gostava ou não. E assim seguiram dessa forma durante muito tempo. Até que aproximadamente há 26.000 anos atrás, tivemos outra inversão dos pólos da Terra. Foi algo pequeno, não foi muito impactante, foi uma pequena mudança do eixo da Terra, que podemos entender através da compreensão do fenômeno da precessão dos equinócios – veja o vídeo: Conhecimento dos Céus.
E estávamos no ponto, exatamente onde estamos agora, e há um ciclo atrás, há 26.000 anos atrás, estávamos na Atlântida, foi neste momento que os Pólos faziam a sua pequena mudança, não foi a maior que a ciência já registrou. Uma pequena mudança, de alguns graus.
Porém, neste momento, um pequena peça caiu do céu, um pedaço de cometa, talvez. Mas a situação era tão tensa entre marcianos e lemurianos, que esse objeto que caiu do céu, provocou grande quantidade de medo na Atlântida. Os atlantes acharam que iriam perder o continente inteiro.
Com o passar do tempo, o temor começou a ceder, porém, precisou passar cem anos para que realmente o nível do medo baixasse, mas ainda assim os atlantes tinham medo. E em 200 anos o temor desapareceu e os atlantes voltaram a se sentir seguros, mas a recordação do fato, ainda estava lá.
Depois, em um período de mais ou menos 16.000 anos atrás, um cometa se aproximou da Atlântida. E ultimamente há muitos deles se aproximando de nossos céus, mas não estamos bem informados sobre isso. E naquela época, também havia muitos cometas entrando e causando uma quantidade enorme de temor, principalmente a níveis governamentais.
Inanna afirma, inclusive, que foi Marduk, que neste momento dominava a tecnologia dos grandes cristais, e que já havia se tornado o poder por trás do trono na Atlântida, e que foi exatamente ele quem ameaçava derrubar esse grande cometa que se aproximava, através dessa tecnologia. Fazia isso para aumentar o temor e ameaçar aqueles que ainda não haviam se submetido ao seu poder.
Em verdade, quando este cometa estava ameaçando vir em direção à Terra, a teconologia dos atlantes permitiu identificar a sua trajetória e eminente colisão, porém, como contato por Thoth, havia um movimento enorme em torno da decisão do que fazer com esta informação. Eles tinham mais teconologia que nós atualmente, e os marcianos, ainda que fossem a minoria, que a controlava.
Os marcianos queriam destruir o cometa com sua tecnologia lazer, simplesmente destruir o intruso. Porém, havia um movimento enorme no aspecto feminino para que isso não fosse feito. Para o aspecto feminino lemuriano existia o pensamento de que: se assim era, que assim fosse. Ou seja, os lemurianos defendiam que deveriam permitir que o cometa passasse e simplesmente se chocasse com a Terra. Era um ponto de vista muito taoísta para os marcianos e eles não concordavam.
Porém, os marcianos finalmente concordaram e permitiram que o cometa se chocasse com a Terra. Então o cometa entrou pela atmosfera e por pouco não se chocou com a Atlântida. Caiu no lugar que agora se conhece como Chalerston - Carolina do Sul, na costa Oeste da Atlântida, que neste momento era coberto de água.
E, quando este cometa caiu, há 16.000 anos, causou muita destruição e a área onde estavam os marcianos, no sudoeste Atlântido, rompeu um pedaço grande de terra e matou muitos marcianos. E este foi o princípio de todos os nossos problemas.
Os marcianos disseram que deste momento em diante iriam fazer o que eles mesmos decidissem e iriam decidir suas próprias vidas e não iriam mais escutar os lemurianos. E a partir disto decidiram dominar a Terra.
Começaram a fazer construções com tecnologia de cérebro esquerdo. Os mesmo edifícios que foram criados em Marte antes dessa raça destruir o seu planeta de origem. Havia muito tempo terrestre, desde que eles haviam feito este experimento em Marte, já havia se passado cerca de 50.000 anos mais ou menos. E realmente, eles não sabiam mais como fazê-lo. Mas eles pensavam que saberiam conduzir o experimento, mas haviam ainda outros fatores presentes que os fariam fracassar.
Contruíram os edifícios, prepararam tudo e iriam construir outro MerKaBa sintético. Por certo teriam controlado o planeta sem problemas e poderiam fazer com que qualquer pessoa no planeta fizesse exatamente o que eles quizessem. E tudo estaria acabado, mas não foi isso que aconteceu….
IMPÉRIO ATLANTIS (Introdução)
Durante o período da Civilização da Atlântida na nossa hISTÓRIA, ocorreram fenômenos marcantes para a realidade como a experimentamos hoje. Aquilo que hoje pensamos e entendemos desse período atlante terá muito a ver com a nossa capacidade para solucionar os nossos próprios problemas no presente. Investigue mais!
Os Últimos Momentos - ÍSIS, OSÍRIS E SETH
O Livro dos Mortos (cujo nome original, em egípcio antigo, era Livro de Sair Para a Luz) nos conta com detalhes os últimos momentos de mortais e imortais do continente da Atlântida…
A história de Osiris (Órion) começa no ano 10.000 a.C. L’An-Nu, o supremo sacerdote de Aha-Men-Ptah (Atlântida), reuniu o conselho. Tinha notícias alarmantes, pois com “cálculos matemáticos das configurações estelares”, estava em condições de calcular a data do fim de seu mundo. Isto se apoiava nos acontecimentos do cataclismo anterior, ocorrido em 21 de fevereiro de 21.312 a.C, quando a Atlântida foi destruída em parte (a Terra girou 72 graus no zodíaco).
Sua mensagem foi extremamente dolorosa e dura: “Irmãos, estamos hoje reunidos aqui para falar dos aterradores acontecimentos que sofrerão nossos bisnetos. Sem duvidá-lo, devemos organizar um êxodo de nosso povo por volta de outras regiões e isto representa um enorme esforço durante muito tempo”.
Pôde ouvir um murmúrio e logo uma onda de protestos, mas o alto prelado era inexorável: “Não me apóio nas sagradas escrituras, mas em combinações matemáticas que se podem compreender por qualquer que o escolha. Todo movimento das estrelas e os planetas se produz em harmonia, seguindo as leis de Deus. O que sabemos com segurança é que as ‘combinações matemáticas celestiais’ têm influência sobre todos os organismos da Terra, por meio das configurações que representam. Isso, por uma parte.
Segundo, os cálculos de meus predecessores e dos cientistas de nossa ‘Dupla casa da vida’ de Septa-Rerep estabelecem que uma catástrofe de desconhecidas proporções nos aguarda. Durante a anterior, o Norte de nosso país se converteu em um enorme iceberg e destruíram-se outras partes do mundo. Desta vez, nosso país inteiro desaparecerá. Recalculei o que nossos cientistas estimaram tantas vezes com antecedência, e o único que podemos dizer é que nosso país desaparecerá por completo sob as águas. Não ficará nada, e se não se tomar nenhuma medida não haverá ninguém que possa contar a história de nossa pátria, porque pertencerá ao reino dos mortos”.
A maioria dos ouvintes permanecia em silêncio, pois todos estavam impressionados pelo que acabavam de ouvir. Um dos membros mais idoso interpretou a comoção geral: “Não duvido do poder de suas palavras! É lógico que se aceitarmos este grande cataclismo como algo que acontecerá com certeza, aqui devemos discutir o êxodo com calma. Mas isto significa a construção de centenas de milhares de navios, sem mencionar toda a comida que se necessita para milhões de pessoas. Requer-se a intervenção de várias gerações de preparativos”.
L’An-Nu voltou a falar: “A lei celestial determina a harmonia dos céus e o movimento matemático da Terra com o passar do tempo. Sobre a base disto, ‘aqueles que sabem de números’, poderão determinar a data exata e a lei causadora da catástrofe. Produzir-se-á em 27 de julho de 9792 a.C, dentro de 208 anos e será inevitável. Portanto, apressem-se, honoráveis membros do conselho, a tomar medidas necessárias para que dentro de dois séculos todos possam abandonar estas terras e iniciar uma segunda pátria. Os primeiros sinais do que nos aguarda já são visíveis no horizonte, onde o Sol está mais avermelhado a sua saída. Aqui concluo meu argumento, o Este terá cor vermelha, tão vermelho como nosso sangue, porque nosso império pertencerá aos mortos”.
Isto produziu o efeito desejado. A partir desse dia, começaram a tomar medidas preventivas necessárias para levar a cabo um êxodo sem enguiços.
Os anos transcorreram. Em 9842 a.C. nasceu o primeiro filho do rei Geb e da rainha Nut. Era um varão e sua mãe lhe pôs o nome da constelação que dominava o céu meridional, quer dizer, Osiris ou Órion. Destinava-se a converter-se no governante 589° de Aha-Men-Ptah. (Posteriormente, Aha-Men-Ptah foi chamada Atlântida, pelos filósofos gregos.)
Em 9841 a.C. nasceu seu irmão Seth e um ano mais tarde, suas irmãs gêmeas Isis e Nepthys. Todos amavam às duas meninas, mas Seth se comportava como um pequeno tirano. Invejava o êxito de suas irmãs e estava extremamente zangado por não ser o herdeiro do trono. Isis gostava de rir e freqüentemente a via em companhia de Osiris. O rei Geb observou uma estreita relação entre os dois e decidiu que se casassem. Em presença de uma grande audiência, o matrimônio foi solenizado. Seth esteve ausente, dado que estava furioso quando se inteirou do casamento. Em um rapto de ira, partiu logo depois de ameaçar vingando-se e cometer fratricídio.
Da união entre Isis e Osiris nasceu Horus. Enquanto isso, Seth se dedicou a reunir um exército cada vez maior. Muitos de seus rebeldes se irritaram ao ter que realizar as medidas coercitivas que lhes infligiam para o cataclismo vindouro, recusando-se a participar das tarefas por algo no qual eles não acreditavam. Nesses tempos difíceis, Osiris se converteu no novo governante, aos trinta e dois anos de idade.
Era 9805 a.C, e faltavam treze anos para a data do cataclismo. Osiris, imediatamente tomou medidas para assegurar fidelidade dos outros estados do país. Formou um exército que não só teria que conquistar aos rebeldes, mas também proteger os portos e os depósitos de armazenagem. Milhares de botes se guardaram, logo depois de dar-se conta de que muitos deles se foram e agora serviam como madeira para fazer fogo. Uma profunda reorganização teve lugar para que pudesse obter uma tranqüila evacuação daqueles que permanecessem leais.
O resto da terra era um caos causado por Seth. Houve uma incrível quantidade de material a utilizar-se no êxodo que se tornou inútil, demoliu-se, se rompeu ou foi roubado. Seth exerceu uma ditadura criminal e provocou o terror, demonstrando-o quando enviou de retorno a dois embaixadores do palácio, decapitados, em seus ataúdes. Sua mensagem era clara: “Não vou negociar”.
Só ficavam três anos. Horus tinha 24 anos quando seu tio incorporou seu sétimo estado e ordenou a imediata destruição de 4.000 “Mandjits”. Estes navios a prova de afundamentos, deveriam assegurar a sobrevivência de 30.000 pessoas dessa província! Logo depois deste insensato aniquilamento houve um impasse por uns três anos. Um par de semanas antes do cataclismo, Seth intensificou seu ataque vigorosamente. Na noite de 26 de julho invadiu a capital, por surpresa. Sem dúvida, todos estavam preocupados com o cataclismo vindouro que interferia com as medidas que deviam adotar-se para a defesa.
O resultado foi desastroso. Houve saques e assassinatos; só o palácio real não foi tomado. Seth discutiu com seus capitães a estratégia necessária, mas decidiu não atacar porque suas tropas estavam muito ébrias e neste estado não se achariam em condições de conquistar as tropas de elite, que se encontravam sob o mando de Horus.
A oposição também soube que Seth não tomou prisioneiros e que eles foram lutar com todo seu vigor por suas vidas. Então pensou em uma mutreta. Enviou um mensageiro ao palácio para oferecer uma rendição honorável, com a condição de que Osiris em pessoa viesse assiná-la. Apesar das advertências de Geb, Nut e Isis, o rei decidiu ir. Deixou a defesa em mãos de seu filho Horus.
Escoltaram-no seis homens e um oficial. Osiris conduziu até o lugar do encontro, passando pelas ruínas em chamas de sua capital. Antes de que pudessem reagir, as lanças penetraram os corações e as cabeças de suas escoltas e os homens foram brutalmente assassinados. O rei logo que fora ferido e conduzido a uma habitação onde Seth, com seus oficiais comandantes, aguardavam-no com impaciência.
Convencido de seu triunfo, Seth olhou a seu irmão com arrogância, em tanto que este só o observava com profunda tristeza. Então, uma ira irracional o invadiu. Tomou a espada de um de seus capitães e a cravou no corpo de seu irmão; nem um som se ouviu dos lábios de Osiris. Logo, ordenou a seus capitães que fizessem o próprio. Osiris morreu sem emitir um só som. Seth olhou a seu redor, notou que ali havia uma pele de touro e arrojou o corpo ainda morno sobre ela, atando as duas partes que a constituíam. Depois, ordenou a seus capitães que lançassem o “pacote” ao mar. Os peixes carnívoros e os caranguejos dariam um festim com ele.
No palácio, Nepthys, que tinha o dom de vidência, vislumbrou os trágicos acontecimentos. Logo depois de comunicar ao Hórus, este decidiu lançar um contra-ataque. Em muito pouco tempo reuniu dois mil homens, explicou-lhes o ocorrido e lhes informou o que se esperava deles. Com seus corações cheios de irritação, começaram o ataque, matando instantaneamente a cada rebelde que encontraram em sua passagem. Logo atracaram ao lugar onde assassinaram o pai de Hórus.
Eram espectadores de uma cena apocalíptica: estava cheio de corpos aos quais lhes deram morte de uma maneira bestial, mas Osiris não estava ali. Horus continuou com a retomada e logo recebeu reforços dos habitantes e das outras brigadas. Justo antes do entardecer, a capital foi liberada, mas completamente destruída!
No momento em que o Sol devia elevar-se sobre o horizonte, não aconteceu nada.
Era 27 de julho de 9792 a.C. e esse seria o último dia da Atlântida. Apareceu um ocaso irreal, sem sol nem céu; uma bruma avermelhada, sufocante, de difusa claridade por causa de sua espessura, estendeu-se como um manto parecendo que não só absorveu todos os sons mas também a luz do Sol. A respiração se fez difícil devido ao profundo aroma de morte que dominava a atmosfera. Em todo o continente, a gente compreendeu que o inevitável estava por desencadear-se. O instinto de sobrevivência afligiu a todos com um intenso temor do drama que estava por vir.
Não há palavras para expressar o pânico que se desatou. Nos anais está registrado em detalhe e pode compreender o pandemônio descrito, ao pensar no temível panorama que as pessoas enfrentaram. A manhã transcorreu sem que ninguém estivesse em condições de precisar a hora, porque o Sol permaneceu invisível detrás da sufocante névoa, que se tornou cor vermelha sangue.
Hórus compreendeu que este era o fim de seu país. Também se deu conta de que se a desesperança de seu povo era assim enorme, muito pior resultaria com os rebeldes. Então, decidiu aproveitar esta situação e atirar um golpe definitivo às tropas de seu tio.
Brevemente, explicou isto a seus comandantes, que se entusiasmaram muito com a idéia. Prometeu a quão soldados iriam a tempo com suas famílias. O asfixiante silêncio da bruma enlouquecia às tropas e, devido ao aroma insuportável e a este avermelhado fenômeno, quase perderam a razão. Como conseqüência, produziu-se um violento encontro com o inimigo, algo que pareceu quase um sonho, pois a imprecisa bruma ainda impedia uma clara visão.
Então, a fúria celestial se fez conhecer em sua onipresença; suaves terremotos puseram fim à batalha. Ninguém pôde ganhar porque todos pereceram. Muitos foram jogados no chão com seus corpos trementes por causa das sinistras oscilações. Isto se prolongou com igual intensidade, enquanto a bruma impenetrável parecia esclarecer-se.
No palácio, Geb assumiu o mando novamente. O monarca anterior não tinha outra alternativa, pois seu filho estava morto e Horus ainda não fizera seu juramento. Apoiando-se nas leis reais, decidiu iniciar imediatamente o êxodo geral. Deveriam abandonar tudo, sem nenhuma esperança de recuperá-lo. Primeiro enviou a ordem ao porto para poder começar com as ações e medidas planejadas e evitar, quanto possível, o pânico. Os soldados reais estavam todos ali para facilitar a partida do povo que estava a ponto de fugir.
No porto real havia milhares de “Mandjits”, cuja característica principal era que não podiam afundar-se. Estavam rigorosamente protegidos e a bordo tinham equipes completas de sobrevivência, como por exemplo, garrafas de água, tortas de cevada, cereais, etc. Praticara-se a evacuação fazia tempo e esta funcionara sem enguiços. Em um breve lapso, centenas de milhares de pessoas embarcaram.
Por sua vez, começou a evacuação da família real e dos supremos sacerdotes. Todos se dirigiram aos botes que já foram designados com antecedência. Para estas pessoas, medidas que se tomaram fazia anos, agora estavam rendendo seus frutos. O supremo sacerdote, com calma, repartiu suas ordens, as quais foram acatadas ao pé da letra. Um grande contingente de seguidores puseram os tesouros a salvo; ninguém tinha a menor idéia do alcance da catástrofe, embora todos imaginavam o pior.
A cento e sessenta quilômetros, os antigos vulcões que tinham mais de mil anos de antigüidade se reativaram. Com um enorme poder lançaram rochas, terra e pó ao ar, e a bruma voltou a tornar-se espessa. Uma chuva de pedras menores e pedaços de toda índole caíram sobre a capital e o porto; como conseqüência disso muitas pessoas foram feridas ou morreram.
No meio do pânico que sobreveio, perderam o autocontrole e começaram uma verdadeira corrida para o porto. Todos lançaram o que levavam consigo, para poder escapar mais rápido. Qualquer indício de pensamento humano foi substituído por um puro instinto animal de sobrevivência. Os soldados foram atropelados por esta correria de pessoas. A turfa saltou aos navios de papiro que recobertos com resina e betume para impermeabilizá-los e fazê-los
indestrutíveis. O terror causado pelos horríveis e inimagináveis acontecimentos fez que as pessoas esquecessem toda noção de segurança. Em lugar de subir a bordo em um número não maior a dez por navio, lutavam por subir nos primeiros Mandjits a seu alcance. Centenas de navios afundaram junto com seus passageiros nem bem zarparam, ou inclusive antes de fazê-lo. Milhares de desafortunados morreram no porto, o qual já não substituiria por muito tempo mais.
De longe podia-se ouvir os vulcões outra vez, que lançavam lava ao ar. O resto da aterrorizada população que permaneceu em terra, pereceu em uma corrente de fogo. Centenas de milhares de litros de um infernal fogo líqüido, acharam seu caminho nos povos e nas cidades, destruindo e cobrindo tudo a sua passagem.
Em meio deste terrível curso dos acontecimentos, Nepthys e Isis procuravam o corpo de Osiris. Nepthys conduziu sua irmã através da bruma da invisibilidade. Dos soldados que os acompanhavam só ficaram três. Dado que a “vidente” tinha grandes dificuldades para concentrar-se no lugar exato onde se encontrava o corpo envolto no couro do touro, a busca se fazia muito difícil. O pânico onipresente e os milhares de cadáveres complicavam sua tarefa. Ao que parece, eram os únicos que ainda permaneciam vivos neste imenso cemitério, onde as aves, outros animais e as pessoas morreram. Valia a pena continuar procurando, se de todo modo morreriam?
Isso era exatamente o que perguntava Seth. Logo depois dos primeiros tremores, a parte principal de suas brigadas partiu; os que riram incrédulos ante o profetizado final de seu mundo, apressavam-se a escapar de sua desobediência às leis de Deus, embora para muitos já era muito tarde. Seth se deu conta de que esta rebelião contra as leis celestiais havia, inclusive, acelerado o processo inevitável. Ficou sozinho, estupefato e sem compreender o que fora de sua honra e seu reino perdidos.
Hórus deu aos homens restantes a liberdade de partir em ordem e decidiu ficar atrás e procurar seu tio, para matá-lo em vingança por seu pai. Agora havia dois homens no bosque, cujas cabeças estavam abarrotadas com os trágicos acontecimentos, sabendo ambos que um deveria matar ao outro ou não sobreviver.
Uma vez mais, a fúria celestial se desatou. O tumulto no porto agora estava em seu ponto máximo. Centenas de milhares se empurravam na densa névoa para poder abordar alguma nave. Não tinha soldado que pudesse cumprir com seu dever nesta massa de gente que se atropelava à caminho da morte. As primeiras filas simplesmente foram jogadas na água.
Nesse momento, quão rebeldes ainda ficavam chegaram ao porto. Com uma desumana violência abriram passagem para os botes. Tudo o que se interpunha em seu caminho era lançado na água ou assassinado, logo depois do qual, os soldados formaram redemoinhos frente aos navios. Mas por causa de seu medo, cometeram os mesmos enganos que aqueles que os precederam, pois sobrecarregaram os botes com muitos homens. Em questão de segundos afundaram e os afogados se uniam às pilhas de corpos flutuantes. Outros se dirigiram ao porto real onde se levava a cabo o êxodo com toda calma, mas com grande apuro. Os rebeldes provocaram um grande derramamento de sangue e enfiaram-se de volta ao mar em navios furtados.
Felizmente, o supremo sacerdote e sua família, junto com outras naves que também transportavam sacerdotes, já tinham partido. Devido à densa névoa, não lhes era possível ver ou ouvir nada a respeito deste criminal episódio no último dia de seu reinado.
Enquanto isso, os comandantes se aproximavam uns aos outros sem que se dessem conta. A névoa os fazia invisíveis e inaudíveis entre si. Seth olhou a seu redor quando uma rajada de vento rasgou a névoa; então viu Horus, que estava meditando a uns vinte metros de distância. Cheio de ódio e sofrimento, com o desejo de matar o filho de seu irmão, deu um passo adiante.
Outra vez a Terra tremia e se expandia uma temerária sinfonia, cuja fantasmagórica imagem era pesada e sinistra. A lava voltava a correr, continuando seu destrutivo trabalho. As árvores se quebravam como se só fossem pequenos ramos e logo ardiam em chamas. O fogo rugiente matava tudo o que encontrava em sua passagem, tanto vegetal como animal. Nada podia escapar a isso. Um desagradável aroma acompanhava todo esse panorama.
Seth, quem nesse momento se encontrava só a três passos de seu sobrinho, caiu presa do medo; um pânico irracional se apoderou dele e atacou sem pensar. Seu grito se perdeu no ruído ensurdecedor do bosque envolto em chamas, quando sua espada roçou o ombro de Hórus; com outro golpe pegou à cara de seu sobrinho. Horus estreitou suas mãos frente a seu rosto e logo estas começaram a sangrar. Seth estava seguro de sua vitória e escapou, tratando de fugir da corrente de lava que se aproximava.
Embora Horus ainda estivesse vivo, com segurança morreria nessa corrente de fogo fantasmagórico. Umas enormes nuvens ardentes provinham da lava, a qual serpenteava emitindo monstruosos assobios. Cada vez se aproximava mais ao filho de Osiris quem, só e muito ferido, ficara a mercê dos céus. Perdera seu olho direito e o outro estava cheio de sangue, tinha um joelho destroçado e um ombro quebrado, mas ainda estava vivo, embora não podia ver nem mover-se. Sabia que o inferno se abatia sobre ele e tinha a esperança de que Isis e o resto de sua família pudessem escapar a tempo. O arroio fervendo chegou às árvores próximas e os destruiu em apenas uns segundos. Um profundo suspiro escapou de seus pulmões e sentiu o intenso calor que breve o queimaria até convertê-lo em cinzas. Então se produziu o milagre. Horus jazia sobre um afloramento de granito, dado que a lava não poderia passar por ali; mas bem só poderia rodeá-lo, deixando-o a salvo por algum tempo.
Na costa, por fim Nepthys teve êxito. Divisou uma pequena baía com uma enorme figueira. Ali, em um ramo que se encontrava sobre a água estaria pendurado o couro que guardava o corpo de Osiris. Comprovou que isto era certo. Isis suspirou com alívio, pois ao final, sua demora em abandonar esta terra tivera sua recompensa. As duas irmãs, com cuidado tomaram o couro e os soldados o colocaram em um dos pequenos Mandjits que havia por ali abandonados.
Ao cabo de um curto intercâmbio de idéias, a rainha ordenou a sua irmã que se unisse a sua família junto com os soldados. Isis foi sozinha em busca de seu filho, que era o herdeiro legal do reino que agora se perdera e chegou ao palácio real onde Geb e Nut se dispunham a partir. Estiveram aguardando as notícias de seu filho e neto, desesperadamente.
Confrontados com a resoluta decisão de Isis de procurar a seu filho, Geb deu suas últimas ordens. Sem mais demora, Nut e os restantes chefes deviam ir-se, sendo seu lugar do destino, ali onde terminava o parque e começava o canal. Duas fortes galeras que eram suficientemente resistentes para navegar pelos mares mais bravios os aguardavam. Um novo país necessitaria uma nova mãe, senhora de um novo céu, a qual, em ausência de Osiris e Horus, devia ensinar aos sobreviventes como viver em sua segunda pátria. Seu nome seria Ath-Ka-Ptah, cujo significado literal era “Segunda Alma de Deus”, o qual logo seria trocado foneticamente pelos gregos pelo Ae-Guy-Ptos (ou Egito, em castelhano).
Nut, a quem não lhe gostara de ter que deixar a seu amado, foi arrastada pelos incontroláveis elementos. Uma enorme explosão no centro da capital sacudiu aos sobreviventes, impelindo-os para o caos. Geb, que decidira acompanhar a sua filha, apoderou-se de vários cavalos para poder movê-lo mais rápido possível. Assim que viu todo esse dano e caos, duvidava de que Horus ainda estivesse com vida. Mas Isis não queria ouvir falar de abandonar a busca. Com confiança inspirou-se a continuar, embora não era uma tarefa fácil em meio da névoa.
De repente e de um nada, começou a clarear e pela primeira vez houve luz esse dia. A atividade vulcânica na distância, tendo lançado milhares de toneladas de lava, deteve-se e um silêncio sobrenatural os rodeou. Isto teria que ajudá-los a encontrar ao Horus! Mas onde buscá-lo? Isis estendeu seus braços para o céu e rezou: “Oh, Ptah-Hotep, rei dos céus, abre suas eclusas e detêm o fogo; salva ao filho de seu filho! Ordena que este dia do grande cataclismo não se converta no dia do grande luto. Oh, Ptah-Hotep, rei da terra, ordena que o grande arroio abra todas as suas reservas!”
Seis mil anos depois, esta prece está cinzelada em todas as tumbas do vale dos reis de Luxor, e também em Dendera. “A prece de Isis foi respondida e uma chuva avermelhada se pulverizou sobre a terra, como se o sangue dos mortos se esparramasse sobre a terra rasgada”. Ao cabo de algumas horas, a lava se esfriou e para Isis e Geb era difícil subir por ela. A rainha, desesperada pela tristeza, não sabia que caminho escolher nesta desolada paisagem. Como seu pai, estava completamente molhada e exausta, e logo que podia mover-se por entre as rochas endurecidas. Então, Isis viu o corpo que estava procurando… e parecia mover-se! Lágrimas de alegria brotaram de seus olhos. Horus pensou que estava alucinando, pois não podia ser que sua mãe estivesse tão perto. Mas uma mão o tocou e uma voz amorosa lhe falou: “Já não tenhas medo meu filho, Deus me mostrou o caminho para chegar a ti e te salvar”.
Isis, em sua mão, juntou um pouco de água que brotava da rocha e lavou o sangue do olho que Horus não se machucou, então ele pôde ver sua mãe e também chorou de alegria. Tratou de parar, mas cairia pesadamente se seu avô não o sustentasse, como resultado de seu joelho destroçado. Com a ajuda de Isis, tomaram pelos ombros e muito devagar o levaram para os cavalos que aguardavam pacientemente.
Ali, Geb falou com uma voz que não admitia réplica alguma: “Isis, deve ir imediatamente, Osiris escondeu um Mandjit sob um teto no Lago Sagrado. Apressem-se os dois para chegar ali e vão o mais rápido possível ao mar aberto. Há só um par de remos a bordo e lhes resultará fácil partir. Eu sou virtualmente um peso morto para ir com vocês; além disso, ainda devo arrumar alguns assuntos no palácio. Não pensem em mim, é uma ordem! Só pensa em seu filho. Agora, vão”.
“Mas, pai!”
“Vão-se, é uma ordem!”
Era impossível opor-se a sua decisão e Isis se foi, com seu outro cavalo atrás dela. Durante a travessia falou com seu filho de maneira alentadora. Ela sabia que o sofrimento devia ser insuportável e tratava de lhe fazer esquecer a dor por um momento. Chegaram ao navio sem nenhuma dificuldade. Isis se sentou no lugar dos remos e começou a remar com vigor para o estreito, onde provavelmente poderia trocar por um navio maior e Horus poderia ser cuidado por outros sobreviventes.
Logo depois de ter acontecido o canal grande e o pequeno, produziu-se o primeiro choque sísmico verdadeiro. A terra foi jogada para os céus, enquanto uma intensa luz cintilante atravessou o céu antes de desaparecer nas águas, em dantescas chamas saltitantes. Horus não se deu conta de nenhuma destas convulsões da terra, pois estava inconsciente.
Durante esse dia —dia que aparentemente nunca chegava a seu fim (27 de julho)—, o destino de Aha-Men-Ptah ficou selado. No extremo meridional do continente que se afundava, flutuavam os Mandjits considerados como impossíveis de afundar-se e agora chegara o momento de provar sua reputação.
No Ocidente, o céu ainda brilhava com uma cor púrpura, por causa dos acontecimentos produzidos pelo cataclismo. Mas na verdade era o Oeste? Avistava-se uma tormenta, entretanto, ondas de vários metros de altura estouravam contra os Mandjits.
A água entrava pelos ocos das embarcações fazendo difícil que estas se mantiveram direitas. Logo depois de um período relativamente tranqüilo, a violência voltou a desatar-se. Desta vez foi um ciclone e alguns dos navios de papiro fizeram-se migalhas. Nestas enormes massas de água, os capitães sobreviventes dos navios trataram de lutar contra o terror da natureza. Ainda não tinham ultrapassado o limite do impossível.
No céu púrpura que agora estava tranqüilo, de repente viram sair o Sol com movimentos abruptos e observaram-no com angústia. Aferraram-se aos corrimões dos navios para certificar-se de que ainda estavam a bordo. Uns minutos mais tarde, o Sol voltou a desaparecer e sobreveio a noite. Para seu assombro, as estrelas também adotaram esse ritmo rápido; logo a Lua apareceu e se moveu com tal velocidade pelo céu que parecia que se chocaria com a frota. A noite inteira sobreveio em menos de uma hora. Ninguém sabia o que estava acontecendo, ninguém podia dizer se este dia seria seguido por outro ou não.
Uma das ilustrações fundamentais, escritas nas paredes dos templos egípcios. Mostra Osiris, Horus e Isis escapando. À esquerda está a inundação e à direita, os Mandjits quase destruídos. No meio a rainha Nut. Ela os protege.
O horizonte se manteve cor carmim, com uma claridade sobrenatural, fantasmagórica e enigmática. Todos pensavam que seu final chegara, como assim também chegara o fim do mundo, por obra de titânicos terremotos. Tudo se fora, exceto a bruma.
No horizonte a calma reinava outra vez. Um jorro de pedras incandescentes foi lançado na lonjura e o mar turbulento se acendeu. Enquanto caía uma chuva de fogo, os sobreviventes se deram conta de que presenciaram as últimas convulsões de Aha-Men-Ptah. Para muitas pessoas era muito duro de acreditar, pois por gerações e gerações sua terra fora o centro do mundo e agora caía em pedaços, mesclando-se com as águas que se elevavam, abandonando-os. Os que tinham boa vista puderam ver através de uma névoa púrpura que as últimas montanhas desapareceram sob as águas. Nada ficará! Nada!
Este afundamento elevou o nível das águas. Uma onda gigantesca, de doze metros de altura e vários quilômetros de largura se aproximou envolvente para eles, destruindo tudo por onde passava. Centenas de pessoas foram jogadas no mar mas, felizmente, muitos se ataram aos mastros, com as cordas que penduravam das velas. Isis e Horus ataram-se sujeitos em seu navio perdido, igual a Nepthys, Nut e seus companheiros. E Seth também! Ele planejou para escapar e agora procurava os “Filhos da Rebelião”.
Enquanto isso, Horus começou a desenhar estratégias tratando de esquecer sua insuportável dor. Não se salvaria permanecendo em seu navio; a fim de sobreviver, devia escolher um lugar do destino onde pudesse desembarcar sem perigo. Perguntava-se como poderia acontecer tudo isto. Do “Mestre das Combinações Matemáticas Celestiais” tinha aprendido que a Terra era uma esfera, igual à Lua e o Sol. A observação, seguida por minuciosos cálculos de figuras geométricas formadas pelos planetas e os corpos celestiais, revelaram uma única lei universal, a qual conduziu a este grande cataclismo. Mas a Terra continuaria existindo, embora destruída em sua maior parte pelos acontecimentos. Isto era algo esperançoso.
De repente, Horus se deu conta de que os Mandjits não se manteriam a flutuação. Foram tratados com betume e este já estava derretendo por causa do calor. Logo começariam a ter infiltrações e desapareceriam nas profundidades. Depois deste descobrimento, voltou a dormir e encher-se de sonhos.
Perguntava-se por que os sacerdotes apontavam à falta de crença como a causa principal do cataclismo. Acaso seu Criador não sentia nenhuma piedade por eles? Ele teria que começar tudo de novo para poder compreendê-lo. Um grito de sua mãe o devolveu à realidade. Abriu o olho que restara, que por certo tinha severas feridas, e através da bruma perguntou: “Há algum problema com os Mandjits, mãe?”
“Não, é o dia, o qual aparentemente está começando pelo lado correto”.
“Pelo lado correto? Isso é impossível! Isso seria possível só se estivéssemos na direção equivocada”.
“Por certo que é o Leste, Horus, porque há terra visível no Oeste”.
A nova adivinhação deixou Horus perplexo; já era hora de encontrar uma solução para todos estes acontecimentos apocalípticos. Um clamor angustiante provinha de todos os navios quando viram este inexplicável movimento do Sol. Todos estavam aterrorizados. Mas o dia transcorreu com o Sol do lado equivocado, sem que nada acontecesse e a paz foi restituída.
Isis mudou a roupa e foi reconhecida por seu povo. Quando estiveram perto, ela falou com voz estentórea: “Falo- com todos, se estiverem dispostos a viver em paz com Deus, quem os criou a sua imagem, então uma segunda pátria os aguarda: Ath-Ka-Ptah. Ali, os raios de um segundo Sol se encarregarão de nossa ressurreição”.
Em outro navio, Nepthys pensava. Na proa se encontrava o corpo de seu querido irmão, envolto a salvo no couro do touro. De repente ela “viu” uma pessoa morta! Algo que não tinha como explicar…
Então se encheu de regozijo; compreendeu que um milagre se produziu. Frente a ela, Osiris apareceu no céu estrelado. Ele, que tinha nascido como um Deus e associado com esta constelação, renascia no céu! Seu Pai, para lhes fazer saber de sua onipresença em toda circunstância, deu vida outra vez a seu Filho!
Nepthys não sabia por que, mas de repente se sentiu cheia de confiança em si mesmo.
Aqui a história dos mortos da Atlântida chega a seu fim. Todos os fatos estariam entretecidos mais adiante na religião egípcia.
Visão do Futuro - THOTH
No Livro para Vir a Luz - também conhecido como Livro dos Mortos - apresentam-se os hieróglifos originais junto com a tradução do primeiro verso: Sou o mais Elevado, o Primeiro, o Criador do Céu e da Terra, sou o Moldador dos corpos humanos, e o fornecedor das partes espirituais. Coloquei o Sol sobre um novo horizonte, como um signo de benevolência e como prova da Aliança.
Explicação: ele levantou o Sol nascente para um novo horizonte, então a nova Terra se fez realidade.
Thoth, Rá e Aragot estavam procurando uma solução para o problema da Terra, causado pela tecnologia marciana que provocou uma sobreposição dos níveis dimensionais inferiores e que arruinou o continente da Atlântida. Estes três seres oraram para os níveis de seres acima deles, a hierarquia galáctica e universal . Consultaram para saber se em algum outro planeta já havia acontecido algo assim e como poderia ser solucionado.
Assim foram orientados sobre o que deveria ser feito. Faríamos um experimento, que na maioria das vezes funciona. E com a permissão das hierarquias superiores, além da planetária, estávamos a ponto de ser objeto de um experimento com o propósito de ajudar a nós mesmos.
Recebemos as instruções de como fazê-lo e o fizemos. E tudo começou com estes três homens: Thoth, Rá e Aragot. Eles voaram até um lugar onde agora fica o Egito. Neste momento, porém, não era um deserto, mas uma selva tropical. Este lugar chamava-se a Terra de Khen, que significa: a terra dos bárbaros peludos. E foram até este lugar em particular para tentar fazer algo que salvasse a situação da Terra.
Era conhecido o fato de que iríamos cair dimensionalmente, que iríamos perder o alto nível de consciência que tinham os lemurianos/atlantes com 12 hélices ativas do DNA. Sabíamos que iríamos cair muito abaixo no espectro da vida, mas foi o que poderia ser feito para não acabar simplesmente a vida de mais um planeta.
Então a preocupação da hierarquia foi encontrar uma forma que regredíssemos no caminho e isso teria que ser feito rápido, ao mesmo tempo seria necessário esperar um momento específico no grande ciclo do sol ao redor do centro da galáxia.
Tivemos que esperar até o momento em que no grande ciclo de 26.000 anos passássemos do ponto de cerca de 13.500 anos atrás, cerca de 4.000 anos depois que aconteceu a queda dimensional com a experiência marciana, que seria o ponto certo para poder atuar.
Neste ponto, teríamos 1/2 ciclo para completar todo o experimento, que é exatamente onde estamos agora, aproximando-nos do ponto zero do grande ciclo onde o eixo da Terra deve mudar mais uma vez. Teríamos então 13.000 anos aproximadamente para colocar tudo em harmonia, não poderíamos demorar mais que este tempo ou nos destruiríamos a nós mesmos.
Então caímos para onde estamos agora, no ano 10.000 A.C. aproximadamente e deveríamos continuar a partir deste ponto para que ao nos aproximarmos novamente do ponto zero, na passagem do grande ciclo e mudança de era, pudéssemos chegar a solução para o nosso problema.
Assim, onde estamos agora que voltaríamos ao ponto anterior, ao ser lemuriano multidimensional, Isso acontecerá se neste momento de agora, estivéssemos com a consciência Crística ancorada no planeta.
Se isso nós não conseguíssemos, neste momento não conseguiríamos retornar e destruiríamos, terminaríamos com tudo. Mas estes três homens, apoiados pelas hierarquias, acreditaram que isso iria funcionar. E esta solução envolve toda a Terra, não apenas os marcianos, ou apenas os lemurianos, ou um continente do planeta, mas toda a Terra.
Os níveis superiores de consciência não estão de acordo com estas divisões entre nós e eles, entre eu e não eu, a percepção correta é que todos estão na consciência que se move através de toda a vida. E estão tentando encontrar essa fórmula para que todos voltem ao estado de amor e respeito uns com os outros.
Neste ponto, eles sabiam que a única forma de fazê-lo era nos fazer voltar a consciência crística e muito provavelmente conseguiríamos a partir daí. O único problema é que não conseguiríamos fazer isso sozinhos. Uma vez que caímos e estávamos naquele nível levaria muito, muito tempo mesmo até que fóssemos capazes de fazer isso de forma natural e para o tempo que teria o planeta, estaríamos mortos. Levaríamos um milhão de anos…
Então aqueles três homens, foram a este lugar no Egito, porque ali havia um vórtex, uma espécie de hélice, um eixo que sobressaía neste lugar particular no Egito que era a origem de uma rede, a rede de consciência crística. Que neste momento, após o desastre dimensional provocado pelos marcianos, estava destruída e iria em pouco tempo se destruir completamente.
E o que eles iriam fazer é criar uma rede de consciência crística ao redor da Terra. Chegaria a ser uma rede viva, mas criada sinteticamente. Seria como criar um cristal sintético que requer uma certa tecnologia do cristal para fazê-lo.
E, assim, foram ao lugar preciso de onde saía esse princípio crístico da Terra. Este lugar está aproximadamente 1,5 kms de distância de onde se encontra a Grande Pirâmide. E no ponto onde saía da Terra a rede, construíram um pequeno edifício ao lado, um edifício de pedra, um retângulo áureo. E, na espiral de fibonacci a partir do ponto original da rede, na distância de 1.5 km do edifício construído, construíram a Grande Pirâmide. O ápice da Grande Pirâmide está exatamente na espiral.
A face sul do edifício e a face norte da Grande Pirâmide estão impecavelmente alinhados e a 1,5 km de distância. Posteriormente construíram as outras duas pirâmides de Gizé que foram também construídas diretamente na espiral. Isso foi constatado através de fotografia aérea, quando viram que as três pirâmides estavam em uma espiral logarítima, foram a sua origem e descobriram o edifício. Essa descoberta aconteceu há mais ou menos 26 anos. E neste lugar, quem está lá, pode sentir uma harmonia superior.
E isso que ocorreu no passado na Atlântida, destruir a rede Crística do planeta, foi contra toda a lei galáctica e era ilegal, portanto, mas a partir deste experimento se resolverá, poderá se resolver até 2012, não antes disso, segundo Thoth.
E o que são essas redes?
veja o vídeo:
Será que os seres humanos teriam uma rede similar a esta, constatada na chamada teoria do centésimo macaco? Uma estrutura que conecta as pessoas, que as une. Por exemplo, quando alguém de um lado da Terra inventa algo ou tem alguma idéia original e outra pessoa do outro lado da Terra, sem nenhuma relação com esta primeira, cria o mesmo invento, ou tem a mesma idéia com os mesmos princípios e tudo.
Depois de experiências que comprovaram essa rede, os governos norte americanos e russo no final da década de 50, começaram a pesquisar e descobriram estes campos de natureza elétrica ao redor de todo o planeta, que está em algum lugar entre oitenta e cem quilômetros ao redor da Terra.
Devemos recordar que há cinco níveis de consciência, o terceiro nível é a consciência Crística no qual pretendemos entrar.
Durante muito tempo só houve dois níveis ao redor da Terra. O primeiro e segundo níveis (os aborígenes na Austrália e nós, os mutantes caídos da Atlântida). E, então, estudaram muito e descobriram que esta rede está baseada em triângulos e quadrados e é uma rede muito masculina que existe ao redor de todo o planeta.
E o que descobriram finalmente é que há uma rede para cada espécie no mundo. Isso significa que originalmente houve trinta milhões de redes acima de nós e agora há cerca de quinze milhões de redes e está diminuíndo consideravelmente.
E sem esta rede que lhe corresponde, a espécie não pode existir no planeta, pois há as suas próprias geometrias, muito específicas para cada espécie. Cada espécie tem o seu corpo físico e tem também a sua forma de interpretar a realidade, que é exclusiva de cada um e que podemos chamar de campo mórfico, porém é esta rede de natureza eletromagnética.
Todas as redes podem ser divididas em onze categorias, havendo uma subdivisão em seis e cinco. Neste momento, podemos dizer que há um terceiro tipo de rede, a rede de consciência crística ou podemos chamá-la próximo passo. Está aqui desde 04/02/1989 - sem esta rede tudo seria terminado para nós.
E os governos pesquisaram e decidiram sobre o segundo nível da rede, a rede dos mutantes caídos da Atlântida, dos humanos de terceira dimensão e DNA de duas hélices, que também somos nós. Entre os anos 40 e 5o, começaram a colocar as bases militares por todo o mundo, exatamente nestes pontos da rede, até lugares pequenos e sem justificativa para tal, colocaram bases militares por causa da rede - justamente nos pontos nodais da rede de segundo nível, exatamente sobre essa rede, através do domínio destes lugares atuam o time de administradores do mundo.
Com o controle desta rede, podem controlar o que sentimos, o que pensamos… e havia essa guerra entre os governos americano e soviético para controlá-la.
E o que fizemos depois da destruição na Atlântida, foi criar a rede de terceiro nível - de consciência crística - pois havíamos perdido a rede, havíamos destruido-a de vez sem poder recuperá-la em milhões de anos. Para o futuro, que é o nosso presente, criamos essa rede sinteticamente, por intervenção externa para nos ajudar.
Era a nossa própria consciência que fazia isso com permissão de consciências superiores e com as intuições das consciências superiores e assim foi feito e colocaram a pirâmide neste lugar e no nível da quarta dimensão mapearam os locais onde a rede cruzava por mais de 83.000 lugares sob a superfície da Terra.
No nível da quarta dimensão, construíram toda a rede, colocando estruturas e edifícios sob o planeta neste nível de quarta dimensão. De todos estes pontos sob a superfície, despendem-se espirais áureas, espirais de Fibonacci, todas as quais estão delineadas matematicamente a este ponto, cada lugar sagrado do mundo não foi um acidente e foi uma só consciência que criou cada um deles.
Desde de Macchu Picchu, Stonehenge, todos os locais sagrados foram feitos por uma única consciência. Um lugar sagrado delineia outro que delineia outro e assim todos são delineados de forma que estão ligados…. muito além dos limites de uma cultura particular ou uma área geográfica em particular, de uma forma muito óbvia uma única consciência delineou tudo, e assim foi a consciência crística do planeta.
E a partir deste ponto no Egito que foram calculados todos e havia outro ponto na Terra que é o pólo Sul de toda a rede, se vamos deste ponto no Egito até o pólo oposto, vamos chegar até as ilhas do Tahiti, onde há uma pequena ilha chamada Rhea, este é o Pólo Sul da rede. É uma ilha que tem forma de coração e no centro há um conjunto de montanhas que são muito altas, mais altas que as do Peru. O ponto feminino e o masculino.
E todos os lugares sagrados estão interconectados através da rede central. E então nesse momento foi construída a grande pirâmide no platô de Gizé, a esfinge porém já existia. A esfinge passou a maior parte do tempo embaixo da areia e segundo Thoth, ela tem cerca de 5,5 milhões de anos e embaixo dela há o objeto mais antigo que tem 500 milhões de anos, que foi quando tudo começou.
Sobre a antropogênese ─ origem e evolução do Homem, a teoria nazista das Raças era uma confusa e amadora reunião de revelações espetaculosas dignas de um almanaque mal explicado ─ mas fascinante como tema de conversa dos salões e convescotes! [piqueniques]. A antropogênese nazista foi elaborada com trechos arrancados das páginas do Livro de Dzyan [Doutrina Secreta] sobrepostos e misturados com literatura de ficção e teorias bizarras da pseudociência aplicada à astrofísica, astronomia, geologia e geografia.

Hitler pregava o advento do Homem Novo porém o modelo que apresentava foi resgatado das ruínas do Homem Velho, velhíssimo! Aliás, tão arcaico que pertence ao universo dos mitos; porque o Homem Novo dos nazistas é uma ressurreição dos Atlantes [Quarta Raça Humana] dotados de características e/ou conexões com os Hiperbóreos [Segunda Raça, habitantes do antigo Pólo Norte].

O mito da ilha de Thule [que deu nome à Sociedade Secreta dos nazi] pertence aos anais da Segunda Raça; mas os arianos corpóreos, os gigantes louros são típicos de uma das nações da Quarta Raça, Atlante. Trata-se de uma ilha mítica, localizada na fronteira do mundo conhecido foi, segundo as fontes mais minuciosas, a pátria da Segunda Raça Humana, em uma época tão recuada que a ciência oficial, hoje, considera um irracionalidade admitir qualquer ser egóico humano ou mesmo, qualquer forma de vida celular, quanto mais uma Humanidade pudesse existir nesse tempo [leia a descrição acima]. Fosse na Groenlândia, ou na Islândia, no mar Báltico ou em um centro exato do pólo Norte arcaico, Thule, a Ilha, teria sido o centro do continente Hiperbóreo, habitat preferencial da Segunda Raça.

Thule foi um paraíso; e Thule foi um inferno! Blavatsky descreve os seres humanos daqueles tempos pré-jurássicos! ─ "filamentosas e brilhantes formas". Para outros, eram aberrações; e como geração de uma Era, essa Humanidade teve seu apogeu e sua decadência:

O Segundo Continente estendia-se a sul e oeste do Pólo Norte; pode ter incluído Baffin Bay bem como parte de Groenlândia até Kamschatka. Nesse continente apareceu a Segunda Raça, de monstros, andróginos, seres semi-humanos. Foram os primeiros esforços da Natureza Material para construir/forjar corpos humanos. A maior parte dessa geração pereceu no primeiro grande cataclismo, quando a Groenlândia e outros Paraísos setentrionais, com suas "eternas primaveras" foram transformados em infernos hiperbóreos. [GODWIN, p 19]


Evolução da Raças Humanas: Pré-históricas e Pré-Diluvianas ─ Gigantes

Os teóricos, filósofos e ocultistas nazistas, em seu afã de atribuir aos brancos arianos um status de superioridade racial, perceberam que embaralhando um pouco as páginas da Doutrina Secreta poderiam forjar uma teoria capaz de fascinar leitores mais apressados, capaz de seduzir o povo alemão de origem nórdica.

Enquanto o Livro de Dzyan deixa claro que não houve mistura genética entre Hiperbóreos, Lemurianos e Atlantes, Evola e outros adeptos do arianismo sugerem a coexistência de três raças raízes, supondo a troca de material genético entre Hiperbóreos e Lemurianos e entre Hiperbóreos e Atlantes.

Aqui vale um parenteses. É preciso esclarecer que esta NÃO É a teoria apresentada na Doutrina Secreta de H. P. Blavatsky [que se fundamenta no Livro de Dzyan]. Porém, para intelectuais arianistas como Julio Evola, não há problema em "forçar" uma aproximação entre as Raças contanto que a superioridade branca-loura seja afirmada. A Teosofia, sobretudo, é acusada de fornecer os fundamentos do arianismo; os mestres da Alta Magia, teriam contribuído com as fórmulas e preparações relacionadas aos rituais. Mas as fontes principais da magia negra nazista são menos citadas: a magia Bon-Po, tibetana, um tipo de feitiçaria macabra que utiliza com freqüência e abundância crânios, ossos, pele humana e outros elementos colhidos entre o que existe de pior no esoterismo do extremo Oriente e da Eurásia, como a escola de Aleister Crowley [1875-1947], a besta, realmente, que começou a escrever sua série de Libers anotando os discursos alucinados de suas mulheres em transe; mulheres que acabaram entre loucas e drogadas.
Os ocultistas alemães thulistas que leram Eliphas Levi desconsideraram completamente as inúmeras advertências do mestre Frances sobre a prática da magia negra, classificada como criminosa em Dogma e Ritual da Alta Magia.Para E. Levi, os praticantes da magia negra com suas bizarras exigências rituais são celerados, dementes ou ambas as coisas. Os iniciados de Thule fizeram tudo o que é explicitamente não recomendado, ao contrários, fizeram tudo o que é condenado e amaldiçoado pelos sábios que incluíram entre suas fontes de inspiração. A ligação entre Eliphas Levi, Blavatsky e outros nomes do ocultismo ocidental ofende a memória daqueles estudiosos.

Pouco lembrado é o fato de que a Alemanha dos nacionalistas-alucinados, ainda na década de 1920, começou a perseguir esotéricos de outras Sociedades, como os Antroposofistas, de Rudolf Steiner ─ que foi assassinado em 1925 ─ maçons, rosa-cruzes e mesmo a Sociedade Teosófica.

Evola fornece um panorama geral dos ciclos das civilizações pré-históricas [pré-diluvianas mesmo] e que correspondem aos quatro Yugas da Tradição [e também às quatro Raças-Humanas que precederam a atual]. A Primeira [os Sem-ossos, Sombras, Filhos do Ioga] e a Segunda [Filhos do Suor], estas Raças viveram na chamada Golden Age ─ Idade do Ouro e habitaram o lugar onde hoje se localiza o Círculo Polar Ártico. Um desastre ou evento, espiritual mas também, evidentemente, geológico-astrofísico, caracterizado por mudança na inclinação do eixo do Terra, teria forçado a migração da segunda Raça, a Hiperbórea.

Uma primeira onda migratória buscou refúgio na atual América do Norte e nas regiões setentrionais da Eurásia. Outros, em segunda instância, alcançaram o continente Atlante [hoje submerso, localizava-se, segundo acreditam muitos pesquisadores, no meio do Oceano Atlântico]. Esse segundo grupo teria se misturado com raças aborígenes [que Evola não explica de onde surgiram!] de proto-mongóis e proto-negroes que, ainda segundo Evola, deram origem à Raça dos Lemurianos [a Terceira Raça do Livro de Dzyan].
Em meio esta salada de Raças, Evola pretende estabelecer sobre a Terra uma espécie de Humanidade superior em função de sua elevação espiritual. Os Hiperbóreos que ficaram na Europa e Eurásia, foram estes os Homens superiores, ancestrais dos Arianos. Os outros, aqueles que desceram o Atlântico e cruzaram alinha do Equador rumo ao Sul, degeneraram-se ao miscigenarem-se com os tais Aborígenes [surgidos sabe Evola de onde!]. Assim, Evola localiza os Atlantes louros-altos no norte do planeta e os Lemurianos escuros, no sul, abaixo da linha do Equador, "onde mora o pecado".

Os primeiros migrantes Hiperbóreos permaneceram totalmente nórdicos; mais ao sul e ocidente, houve mistura de raças. Os Hiperbóreos puros do Hemisfério norte são identificados como Filhos do Sol, de espiritualidade masculina, uraniana [de Urano, céu, celestial]; os Hiperbóreos miscigenados, no Hemisfério Sul [que Julio Evola identifica, erradamente, com os Lemurianos] são os Filhos da Lua, de espiritualidade feminina, Demetrianos [de Deméter ou terrenos].

Gigantes Atlantes: Os indivíduos das quatro primeiras Raças Humanas foram todos gigantes em relação à Raça atual [ou Quinta Raça Humana]. O período que precede a aparecimento do homem físico propriamente dito compreende uma pré-história de, no mínimo, 300 milhões de anos! Conforme descreve Blavatsky:

O homem da Primeira Raça era um ser etéreo [filhos do ioga], não inteligente mas super-espiritual. Não tem sexo e, tal como os animais e vegetais do mundo em que vive, tem um corpo monstruoso. Na Segunda Raça [Heiperbórea], o homem ainda é gigantesco e etéreo; porém seu corpo já é um tanto mais denso e condensado [são os filhos do suor]. A Terceira Raça Humana, a Lemuriana, configurou-se, enfim, em um corpo concreto, compacto e, no princípio sua forma assemelhe-se à de um macaco gigante, mais inteligente ou ,antes, mais astuto que espiritual. No meio da linha evolutiva dos Lemurianos, [Terceira Raça] a estatura gigantesca começa a decrescer e as formas, começam a perder o aspecto simiesco. Esta aparência perdura até quase que metade do ciclo da Raça Atlante quando, então, a inteligência cresce, a espiritualidade decresce e desenvolve-se a linguagem [as Raças anteriores era mudas em termos de fala articulada]. [BLAVATSKY, 2006 ─p 229]

Sobre a Ilha Branca ou Thule, escreve Blavatsky, em Síntese da Doutrina Secreta, flagrante estabelecendo desacordo com Julius Evola:

A ilha Branca é uma alusão ao país dos nascidos do suor da Terceira Raça. Esse país ou continente havia desaparecido idades antes do advento de Asuramaya, posto que Asuramaya era um Atlante. [Blavatsky p 153]. ...Propomos o nome de Ilha Sagrada ou Imperecível para o primeiro continente onde evoluiu a Primeira Raça dos Progenitores Divinos. Segundo consta, esta Ilha Sagrada nunca participou do destino dos outros continentes, por ser a única que vai durar do começo ao fim do Manvâtara... É o berço do primeiro homem e morada do último mortal divino... Pouco se pode dizer desta terra sagrada e misteriosa sobre a qual a Estrela Polar fixa seu vigilante olhar durante todo um dia do Grande Alento [Idem, p 138].

E sobre os Atlantes:

Depois da destruição da Lemúria por uma série de cataclismos geológicos, vieram os Atlantes, os gigantes cuja formosura e forças físicas alcançaram o apogeu no meio do ciclo biológico-espiritual evolutivo da Quarta Raça Humana, à qual pertenciam. ...Os Atlantes construíram enormes imagens de vinte e sete pés de altura, [cerca de 8 metros], do tamanho de seus próprios corpos... [Os lemurianos eram ainda mais altos se bem que menos corporeamente densos]. Desde a destruição da Lemúria, a estatura humana foi decrescendo, de seis a sete pés [cerca de 2 metros]. [Ibdem, 193]

Os pensadores nazistas tomando conhecimento dessa antropogênese heterodoxa e se apropriando, ainda, de outras tradições lendárias, como as míticas cidades de Agarhta e Shamballa, elaboraram sua própria teoria, adaptada da literatura esotérica, de modo que melhor se encaixassem em suas teorias/fantasias arianas relacionando-as: 1. ao ressurgimento de uma Raça Superior ariana, branca; 2. a uma liderança oculta, ancestral-arcaica, que se estabeleceu nos subterrâneos do Planeta, nos "ôcos da Terra".

Mas a antropogênese e a geologia-geografia arcaica dos nazistas era extremamente confusa: ao mesmo tempo em que identificavam Thule como a morada dos Hiperbóreos Filhos dos Deuses e que, portanto, devia estar situada em região ártica ─ localizaram Thule no Deserto de Gobi [e, então, seria a Ilha dos Jinas], muito longe da concepção original. A origem da confusão pode ser rastreada e encontrada na mistura de doutrina teosófica e ficção literária da época: enquanto Hitler publicava o Mein Kampf aparecia também no mercado Homens, Animais e Deuses, do russo Ossendovsky, "no qual, pela primeira vez, foram revelados abertamente os nomes de Shambala e Agartha [ou Agarthi].

Pauwels e Bergier [196...], em O Despertar dos Mágicos, resumem o entendimento nazista das lendas de Thule e de outras localidades míticas:

Segundo a lenda... após o cataclismo do Gobi [desertificação], os mestres da alta civilização, os detentores do conhecimento... instalaram-se em um imenso sistema de cavernas sob o Himalaia. No centro dessas cavernas dividiram-se em dois grupos, um seguindo a via da mão direita [magia branca], o outro, a via da mão esquerda [magia negra]. A primeira via, teria seu centro em Agarthi, lugar de contemplação, cidade oculta do Bem, templo da não-participação no mundo. A segunda via foi sediada em Shambala, cidade da violência e do poder, cujas forças comandam os elementos, as massas humanas, e ativam a chegada da Humanidade à charneira [fim] dos tempos. Aos magos condutores dos povos [e os nazistas acreditavam e/ou queriam ser esses magos] seria possível fazer um pacto com Shambala, mediante juramentos e sacrifícios [BERGIER/PAUWELS, 196...].

Como se viu até aqui, o misticismo nazista cultivado pelos membros da Sociedade de Thule em sua seção esotérica, oculta, era uma colcha de retalhos, pathwork de elementos míticos arcaicos que pudessem satisfazer ao desejo lúdico, anseio quase infantil [ou retardado] de fazer contato e aliança com supostos Mestres que controlavam o mundo desde as mais remotas Eras [a rigor, há centenas de milhões! de anos e, portanto Mestres velhaços]; Mestres que habitavam um lugar misterioso, uma base secreta, subterrânea ou metafísica [invisível]. Esta ilha, base ou cidade oculta somente poderia ser acessada pelos Iniciados através de rituais que proporcionassem estados de consciência alterados, que permitiriam ao Espírito a comunicação telepática e/ou a entrada em universos paralelos da Existência.

Porém, tudo indica que os ocultistas nazistas eram tão impacientes quanto qualquer leigo em esoterismo. Não bastavam os rituais da Sociedade Secreta; era preciso o movimento físico de busca dessa localidade mítica, desses Mestres tão poderosos. Para tanto, foram organizadas as expedições científicas da Ahnenerbe a Secretaria do Reich dedicada à pesquisa do sobrenatural! Equipes foram enviadas ao Tibete, para caçar os mestres no Himalaia; ao Gobi, para encontrar a Ilha Branca. Outra, foi designada especialmente para investigar a teoria da Terra Ôca. Na lógica sofistica daqueles esotéricos "sem noção" a hipótese da cidade subterrânea, dos Sábios ocultos nas entranhas da Terra, tal hipótese era uma combinação conveniente que poderia conciliar a idéia de uma Cúpula de imortais agindo em segredo em local insuspeitado.

UZ DE DEUS NUNCA FALHA!

QUARTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2010

LEMURIANOS e ATLANTES

De acordo com os ensinamentos de H.B. e seus Discípulos, - após tradução dos Antigos Escritos - os grandes Seres deixaram-nos a narração completa de toda a evolução da nossa raça, desde que a semente da Vida foi trazida por eles á nossa Terra.


AS PRIMEIRAS RAÇAS
A Primeira Raça com as suas sete sub-raças foi composta por Seres Divinos. Esses seres, actualmente, são os representantes das SETE categorias de ANJOS.
H. Blavatsky diz que eles eram descendentes dos “Homens Celestes”, chamados na filosofia hindu -“Antepassados Lunares” ou Pitris - compostos por Sete classes de Hierarquias.

A constituição destes Seres Divinos era de matéria extremamente ténue e ficou registada nos anais do Conhecimento como a “Raça dos Deuses”. Eles se encontravam em estado imaterial e assinalam o primeiro grande período evolutivo da Terra, que ainda estava em convulsões dos seus elementos.

Esta Primeira Raça que possuía formas indefinidas, - não-humanas, - foi o desenvolvimento do que seria o homem futuramente. Era imune à destruição pela morte por ser etérica e não-humana e não podia ser atingida por nenhum elemento; - mas a Segunda Raça Raiz já podia ser destruída, e foi.

As três primeiras Raças foram chamadas de auto-geradas. A procriação era feita por cissão e excrescência. As formas surgiam neles mesmos, cresciam, expandiam-se e dividiam-se de modo semelhante ao das amebas e das hidras.

O órgão auditivo foi o primeiro a ser criado na raça humana terrestre. Este órgão foi trabalhado na matéria subtil, o Éter, que compunha esta Segunda Raça-Raiz que era etérica e ténue; mas mais densa, porém, que a matéria componente da Primeira Raça. Os corpos da Segunda Raça Raiz eram gelatinosos e hermafroditas. Esta Raça carregou em si o germe da inteligência. Os Devas modelaram esta Segunda Raça.

A Primeira Raça foi absorvida pela Segunda Raça e o que era “externo na primeira torna-se interno” na segunda.
Este foi o início do processo evolutivo de nossa humanidade terrestre. A procriação da Segunda Raça foi hermafrodita, deu-se por brotação e por expansão (gotas de suor).
O seu corpo, por ser etérico, não lhes dava aparência humana no plano físico.

Os elementos Ar e o Fogo trabalharam no ciclo desta segunda Raça implantando-lhes o sentido do tacto e desenvolvendo a consciência destes seres que futuramente serão os humanos.

As condições climáticas na Terra se acalmam. Os elementos se organizaram. Os cataclismos aconteciam em menor escala. Do deserto líquido, surgiu lentamente a Terra. Formou-se o primeiro continente preparado para receber a Segunda Raça Raiz. Nesse continente, a vegetação era exuberante e o clima era tropical.Os seus habitantes não conheceram o frio.

Este continente hiperbóreo correspondia ás regiões hoje conhecidas como Pólo Norte e Ásia. Posteriormente, surgiram novas regiões que actualmente correspondem à Groelândia, parte da Sibéria e Suécia.
No final da formação da Segunda Raça Raíz, o globo terrestre sofreu grandes transformações provocadas pelo deslocamento de grandes massas de água. Os oceanos mudaram os seus leitos. Devido a estes deslocamentos de água, a grande maioria da Segunda Raça Raíz desapareceu neste primeiro grande cataclismo, causado pela evolução do planeta durante o ciclo da existência pré-humana.

RAÇA LEMURIANA
Esta Segunda Raça que era andrógina, começou a ser transformada para a dar lugar á criação da Terceira Raça, denominada de LEMURIANA.
Nesta transição houve grandes mudanças geológicas e o gigantesco continente da Lemúria surgiu após o primeiro grande dilúvio.
A Lemúria foi o berço da Terceira Raça Raiz.

Na formação e desenvolvimento da Raça lemuriana, inicia-se a densificação do planeta. Nesse período, DÁ-SE A SEPARAÇÃO DOS SEXOS. Esse foi um período em que a humanidade era composta de homens-animais não pensantes.

A consciência humana surge do desenvolvimento desta Raça, no período da vinda para este planeta da HIERARQUIA DIVINA, - a Grande Fraternidade Branca dos Planetas e Estrelas que veio implantar, impulsionar e orientar o desenvolvimento das Raças Raíz até ao término da evolução humana no sétimo ciclo que só acontecerá daqui a milhares e milhares de anos.

Com a descida da Hierarquia à Terra, houve o início da estimulação do corpo mental no homem-animal. Este é o início do processo de individualização da consciência.

A Hierarquia Divina planetária teve como seu dirigente máximo Sanat Kumara. Instalaram-se em Shambala no plano Etérico, sobre a região hoje correspondente ao deserto de Gobi.
Sanat Kumara, o Governante, acompanhado de seus Auxiliares imediatos, estabeleceu a Hierarquia Divina Oculta na Terra.

Os Senhores da Chama, vindos de Vénus, estabeleceram-se no planeta -- isto aconteceu há seis e meio milhões de anos. O actual dirigente de Shambala é o Lord Gautama.

A Hierarquia Divina Oculta é composta por Seres Cósmicos de Alta Sabedoria. Foram, são e continuarão sendo os Instrutores ocultos de nossa Raça humana até o término da evolução da Sétima Raça-Raiz.

As SEMENTES – assim são designadas pelos Grandes Seres - da Terceira Raça Raiz eram de grande beleza, após terem terminado a fase de separação dos sexos.
Nesse ciclo, a visão foi o órgão dos sentidos mais desenvolvido, facilitando o contacto da humanidade com o mundo exterior.

Aqui CHAMO A ATENÇÃO PARA ALGO POUCO CONHECIDO - No início da formação desta Raça, os lemurianos possuíam um único OLHO, localizado na parte superior da cabeça. Com o passar do tempo este olho foi-se recolhendo para o interior da cabeça, formando o que actualmente conhecemos como GLÂNDULA PINEAL, então, á medida que este olho se foi retirando para o interior da cabeça, foram surgindo os dois olhos externos.

Os lemurianos possuíam compleição gigante, assim como os animais e as plantas.
As construções arquitectónicas lemurianas eram gigantescas, construídas com enormes blocos de pedras.
A alimentação destes seres era composta principalmente de pequenos animais crus, lesmas, caracóis e lagartos. A Raça era de cor escura, mas com o tempo e o aprimoramento da Raça, houve um aclareamento da pele. O propósito da Hierarquia Divina era o de formar uma Raça branca.

No ciclo lemuriano, com a separação dos sexos, a fala foi também desenvolvida; foi quando o Manu da Raça-Raiz se manifestou fisicamente para aqui deixar sementes humanas mais evoluídas que desenvolvessem a formação e o aprimoramento da Terceira Raça-Raiz.
FOI ASSIM, QUE OS FILHOS DA LUZ SE UNIRAM A MULHERES TERRESTRES.

No período lemuriano, no tempo em que o planeta era menos denso que hoje, a Hierarquia Divina Oculta, além do seu trabalho de formação e aprimoramento da Raça humana, trouxe de Vénus para este planeta sementes de trigo, de gramíneas nativas e também de frutas. Alimentos que até hoje são consumidos pela humanidade. As abelhas e as formigas com suas complexas organizações hierárquicas grupais, também foram trazidas de Vénus.
Os Senhores de Vénus trouxeram ensinamentos - ciências, artes, astronomia, matemática, escrita, leis, arquitectura e o uso das plantas medicinais. Por influência da Hierarquia Divina Oculta os lemurianos desenvolveram a arte da civilização.

Com o passar do tempo, os Lemurianos deixaram-se levar pelos prazeres dos sentidos de maneira muito grosseira; mergulhavam na matéria cada vez mais, mas este era o Propósito Divino para a humanidade descer até mergulhar na matéria mais densa, para conhecê-la, dominá-la e conquistá-la.

Isto levou ao aparecimento de duas fações - Surgiram as guerras entre o grupo que seguia as Leis Divinas e o grupo que se entregou ao prazer dos sentidos.
Próximo do tempo de começar a formação da Quarta Raça Raiz, O Manu da futura Raça Atlante, Lorde Himalaya, escolheu os lemurianos, de melhor aparência, os indivíduos que melhor poderiam adaptar-se ao apuramento da Raça ainda por vir. Estas sementes eram os indivíduos mais desenvolvidos intelectualmente; seus corpos eram os mais densos e robustos, pois a matéria continuava no seu processo de densificação; os escolhidos foram conduzidos à Terra Sagrada, Shambala e posteriormente, este grupo foi dividido em sete sub-raças.

ATENÇÃO
No final do ciclo da Terceira Raça, devido ao descontrole dos instintos, houve a mistura da raça Lemuriana com um determinado tipo de animal; desta fusão surgiram os macacos antropóides. Actualmente, a semelhança destes mamíferos com os humanos é devida a esta fusão. O macaco descende do homem, não o homem do macaco como prega a Ciência.

Com o passar do tempo, os lemurianos entravam cada vez mais num processo de degradação. Devido a tantos desmandos, a Hierarquia Divina apressou o cataclismo que sepultou o continente lemuriano e seu povo.
Enquanto o continente lemuriano se desintegrava, formava-se o continente atlante. Os sobreviventes do grande cataclismo, ficaram isolados em ilhas.

Humanos remanescentes Raça lemuriana, são hoje encontrados na Austrália (os aborígenes) e também em outras partes do globo terrestre. A Raça acentuadamente escura é remanescente dos lemurianos.

RAÇA ATLANTE
Com o desenvolvimento da Quarta Raça Raiz, a Atlante, chegou o período propriamente humano. Foi a primeira Raça a surgir pela união dos sexos.

A grande civilização atlante floresceu aos cuidados dos Senhores de Vénus, por meio de Shambala, a Terra Sagrada localizada no plano Etérico.
Os Seres Divinos exerceram grande influência no desenvolvimento do progresso da Raça. Houve grandes avanços na agricultura e na arquitectura. Este período inicial da formação da Quarta Raça foi muito profícuo, tranquilo e pacífico.

Milhares de anos transcorreram entre o final do período lemuriano e o surgimento da Raça atlante.
Essa civilização aprofundou-se nos estudos científicos, voltados exclusivamente para fins construtivos.
Na área da agricultura experimental, fizeram formidáveis pesquisas sobre o assunto das plantas e sobre o crescimento dos animais.
Houve importantes resultados na área da cura, pois tinham como meta a total erradicação das doenças.
Os atlantes dominavam a alquimia e conseguiram produzir “metais Preciosos”. Aprofundaram-se no estudo das energias, obtendo grande domínio sobre as forças subtis da Natureza. Eles possuíam o conhecimento e o domínio sobre o elemento Éter.

Locomoviam-se por meio de aeronaves, que posteriormente utilizaram para fins destrutivos.
No auge da civilização, desenvolveram o estudo da astronomia. O zodíaco foi mapeado neste período.
A matéria no período atlante atinge seu ponto máximo de densidade. Toda a matéria que compunha o planeta era extremamente dura. Os minerais eram mais resistentes que os actuais. Este foi um dos motivos de - O TERCEIRO OLHO (3ª Visão) - se retrair totalmente devido a esta extrema densificação.

No final do período da Raça lemuriana, o corpo Emocional ou Astral encontrava-se no início de sua formação.
No período Atlante, este corpo atinge um maior grau de desenvolvimento, tornando as pessoas capazes de uma vida mais sensitiva. Foi quando os atlantes se tornaram escravos dos estímulos externos.
No ocidente, a sub-raça atlante tolteca foi a que mais se desenvolveu intelectualmente. A sua compleição física era gigantesca. Possuíam corpos físicos muito densos. Suas feições eram regulares e belas.
Mas com o passar do tempo, o continente atlante passou a ser governado por seres altamente destrutivos.
A Atlântida tornou-se uma nação de magos negros. Esse é o exacto período em que a matéria atinge o auge da densidade. A maioria da Raça atlante, através da magia negra, desenvolveu grande domínio sobre os elementais da natureza. Como consequência de tantos desmandos, surgiu o conflito entre o grupo da Luz e o grupo das trevas.

O grupo das trevas, associado a elementais destrutivos, tomou o poder sobre o continente atlante e o Imperador ligado às forças do mal torna-se o Imperador absoluto do continente. O Imperador Branco, ligado à Shambala, foi derrotado pelo exército das forças involutivas.

A Cidade das Portas Douradas, na Atlântida, morada dos governantes da Luz, caiu em mãos do Imperador ligado às forças das trevas.
Através do mundo supra-físico, os magos negros adquiriram grande poder; estes feiticeiros tinham como aliados poderosos elementais do plano astral, que tinham a capacidade de se materializar nas festividades, tomando formas enganosas com magníficas aparências e, e por isso, passaram a ser adorados como deuses pelos atlantes.

Com o tempo, estes poderosos elementais começaram a exigir sacrifícios sangrentos de animais e de seres humanos nos rituais.
Fundaram um reino que possuía poderoso exército que era contrário aos preceitos do Plano da Criação para este planeta.

Então, chegou o tempo em que a Natureza se rebelou contra as acções desses seres tenebrosos.

De Shambala foi emitida a ordem de destruir e purificar o grande continente atlante. Os habitantes servidores da Luz receberam ordem de abandonar o continente, pois este seria totalmente destruído.
E foi.
Submergiu sob as águas do oceano, e com o continente submergiu quase toda a sua população
.
Lord Vaisvatva, o Manu da Quinta Raça Raíz, reuniu dentre os atlantes pertencentes à quinta sub-raça Atlante as sementes da Raça a ser formada.
Os escolhidos foram conduzidos até Shambala para serem protegidos das guerras entre o Imperador da Luz e os senhores da Face Tenebrosa.

Muitas Eras foram necessárias para a Quinta Raça se tornar apta a surgir no actual Quarto Ciclo ou Quarta Esfera da nossa Cadeia – a Terra.

O Quinto sentido, a Mente, é acrescido aos quatro já formados - audição, visão, tacto e olfacto.

O aspecto físico da humanidade hoje é consequência do desenvolvimento da Quinta Raça ariana. Esta Raça é chamada de a Raça dos Filhos da Mente que sob a supervisão de Shambala, surgiu como um novo e belo tipo, mais aperfeiçoado e refinado de raça humana, o actual.
Esta etapa em que somos “Humanos aperfeiçoados”, é a etapa mais complexa e a mais dura, porque nela se trava a forte luta entre o Espírito e a Matéria; - os dois lutam intensamente entre si pelo predomínio do mais forte.
Quando no final da luta se ergue o Espirito como Senhor da Matéria, como dono da vida e da morte, Ele em sua evolução “super-humana”, - deixa de ser o Homem que conhecemos, - para se transformar no num Super-Homem- (nome exibido nos textos), - porque Ele atingiu os fins designados pelas Leis Divinas – Ele atingiu a limite que o Pai estabeleceu.

Lemúria e Atlântida

O Elo Perdido


Lemúria



A Lemúria estendia-se de Madagascar a Ceilão e Sumatra. Incluía algumas partes do que é hoje a África. Porém o gigantesco continente, que ia do Oceano Índico à Austrália, desapareceu por completo sob as águas do Pacífico, deixando ver, aqui e ali, somente alguns topos de seus montes mais elevados.

Amplia a Austrália dos períodos terciários à Nova Guiné e às ilhas Salomão, talvez a Fidji, e de seus tipos marsupiais inferem uma conexão com o continente do Norte durante a era secundária.

Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita, reza que há várias centenas de mil anos, havia no Oceano Pacífico um imenso continente, que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagascar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. As altas mesetas do Industão, não estariam representadas senão pelas grandes ilhas contíguas ao continente central... Segundo os Brahmanes, essa região havia alcançado um alto grau de civilização e a península do Industão, acrescida pelo deslocamento das águas na ocasião do grande cataclisma, não fez mais que continuar a cadeia das primitivas tradições originadas no mesmo continente. Essas tradições dão o nome de Rutas aos povos que habitavam o imenso continente equinocial; e de sua linguagem é que derivou o sânscrito...

Durante os primeiros dias da Lemúria, erguia-se como um pico gigantesco surgido do fundo do mar, e a área compreendia entre o Altas e Madagascar estava coberta pelas águas até o primeiro período da Atlântida, após o desaparecimento da Lemúria, quando a África emergiu do Oceano e o Altas foi submerso pela metade.

Os pormenores quanto à submersão do Continente habitado pela segunda raça raiz (ver Saint germain - Fraternidade Branca) são algo escassos. Menciona-se a história do Terceiro Continente, ou Lemúria, mas no tocante aos outros há simples alusões. Diz-se que a Lemúria pereceu 700.000 anos antes do começo da chamada era Terciária (período Eoceno).

O cataclisma que destruiu o enorme continente, do qual é a Austrália o principal remanescente, foi ocasionado por uma série de convulsões subterrâneas e pela violenta ruptura de solo no fundo dos oceanos.

Talvez seja esta a razão por que a ilha de Páscoa, com suas maravilhosas estátuas gigantescas testemunho eloqüente da existência de um continente que submergiu, com sua humanidade civilizada, quase não é mencionada nas enciclopédias modernas. Evita-se cuidadosamente fazer-lhe referência, a não ser em algumas narrativas.

Entre a evolução fisiológica final e a construção da primeira cidade lemuriana transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de estrutura primitiva foi toda construída de lava, a umas trinta milhas (...) do sítio e que agora a ilha de Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções vulcânicas destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas foram obras das últimas sub raças lemurianas.

Naqueles dias, frações consideráveis do futuro continente da Atlântida ainda faziam parte integrante do leito do Oceano. A Lemúria, nome que convencionamos dar ao Continente da Terceira Raça, era então uma terra gigantesca. Ocupava toda a área compreendida desde a base dos Himalaia, que a separavam do mar interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibet, a Mongólia e o grande deserto de Shamo (Gobi), até Chittagong, prolongando - se a Oeste na direção de Hardward, e a Este até Assam (Annam). Daí se estendia para o Sul, através da Índia Meridional, Ceilão e Sumatra; e abarcando, no rumo do Sul, Madagascar à direita, Austrália e Tasmânia à esquerda, avançava até alguns graus do círculo Antártico. A partir da Austrália, que era então uma região interior do continente principal estendia - se ao longo do Oceano Pacífico, além de Rapa Nuí (Ilha de Páscoa). Esta informação parece estar corroborada pela Ciência, ainda que parcialmente. Quando fala sobre a direção (e movimento) dos continentes e demonstra que as massas infra - árticas acompanham geralmente o meridiano, está a ciência referindo-se a vários continentes antigos, embora indiretamente e como conseqüência devia existir uma proximidade muito grande entre a Índia e a Austrália, e em época tão remota que era seguramente pré-terciária, a Lemúria pereceu, e o que restou dela, resurgiu mais forte do que nunca, conhecida como Atlântida.



Atlântida



Houve uma época que o Delta do Egito e a África do Norte faziam parte da Europa. Antes que a formação do Estreito de Gilbratar e o levantamento ulterior do Continente alterassem por completo o mapa da Europa. A última mudança notável ocorreu há uns 12.000 anos, e foi seguida pela submersão da pequena ilha atlante à qual Platão deu o nome de Atlântida.

A destruição da famosa Ilha de Ruta e da ilha menor de Daitya - que se deu há cerca de 850.000 anos, no fim do período Plioceno, não deve confundir - se com a submersão do continente principal da Atlântida, durante o período Mioceno. Os geólogos façam o que fizerem, não podem reduzir a 850.000 anos somente o tempo que se passou desde o período Mioceno; na realidade, há vários milhões de anos que desapareceu a massa principal da Atlântida.

E a causa do desaparecimento da Atlântida, foram as perturbações sucessivas do eixo de rotação. Começou este cataclismo nos primeiros tempos da era Terciária, e, continuando durante muitas idades, determinou a extinção, pouco a pouco, dos últimos vestígios da Atlântida, com a exceção provavelmente de Ceilão, e de uma pequena parte do que agora é a África.

O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo. Desde os tempos do filósofo Grego Platão, a Atlântida com sua explêndida civilização, chega aos dias atuais como um enigma que originou a publicação de aproximadamente 26.000 livros. Teses de caráter geológico, arqueológico e outras tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. Iremos tratar aqui destas teses, que poderão dar um caráter científico às nossas buscas.

De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas, a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado. A primeira referência escrita deste mito encontra-se nos relatos de Platão. Nos diálogos Timeu e Crítias é narrada a fascinante história da civilização localizada "para além das colunas de Hércules". É descrita a existência desta ilha continental, bem como os detalhes históricos de seu povo, com sua organização social, política e religiosa, além de sua geografia e também da sua fatídica destruição "no espaço de uma noite e um dia ". Eis parte do diálogo : "...Ouvi, disse Crítias, essa história pelo meu avô, que a ouvira de Sólon, o filósofo. No delta do Nilo eleva-se a cidade de Sais, outrora capital do faraó Amásis e que foi fundada pela deusa Neit, que os gregos chamam Atena. Os habitantes de Sais são amigos dos atenienses, com os quais julgam ter uma origem comum. Eis por que Sólon foi acolhido com grandes homenagens pela população de Sais. Os sacerdotes mais sábios da deusa Neit apressaram-se a iniciá-lo nas antigas tradições da história da humanidade.

Na tradição oral de muitos povos antigos, nos relatos de textos bíblicos, em documentos toltecas e nos anais da doutrina secreta, existem coincidências que nos fazem crer que outrora existiu um continente no meio do Oceano Atlântico, que um dia foi tragado pelas águas revoltas.

Geograficamente, Platão descreve a Atlântida desta forma: "toda a região era muito alta e caía a pique sobre o mar, mas que o terreno à volta da cidade era plano e cercado de montanhas que desciam até a praia, de superfície regular, era mais comprida do que larga, com três mil estádios na sua maior extensão, e dois mil no centro, para quem subisse do lado do mar. Toda essa faixa da ilha olhava para o sul, ao abrigo do vento norte. As montanhas das imediações eram famosas pelo número, altura e beleza, muito acima das do nosso tempo...".

Segundo todos relatos, os atlantes desenvolveram-se de tal forma, que o grau de riqueza alcançado por sua civilização não encontra paralelo conhecido, sendo pouco provável que outros povos viessem a obter tamanha prosperidade e bonança.

A Atlântida possuía 10 reis. Estes soberanos por sua vez possuíam dentro de seus domínios "um poder discricionário sobre os homens e a maior parte das leis, sendo-lhes facultado castigar quem quisessem, ou mesmo condená-los à morte".

O país dos atlantes era dividido em 60.000 lotes e cada um deles tinha um chefe militar.

O aspecto que mais fascina no relato platônico é sem dúvida o que se refere às riquezas da ilha-continente, tanto no que tange às construções, como aos imensos recursos naturais da legendária ilha.

Segundo Platão, a Atlântida possuía a capacidade de prover seus habitantes com todas as condições de sustento, apesar de receber de fora muito do necessário, provavelmente, através do comércio. Havia na ilha grande abundância de madeira que com certeza foram utilizadas nas imensas obras lá construídas, bem como imensas pastagens, tanto para animais domésticos, como para selvagens, incluindo aí a raça dos elefantes, que teriam se multiplicado pela ilha. Por sua vez, toda sorte de frutos, legumes, flores e raízes existiam ali, sendo que o fabrico de essências e perfumes era corriqueiro. A extração de minérios, em particular o ouro, ocorria fartamente em Atlântida.

Diz Platão que de início os atlantes "construíram pontes nos cinturões de mar que envolvia a antiga metrópole, a fim de conseguir passagem para fora e para o palácio real", bem como abriram um canal de três plectros de largura e cem pés de profundidade, ligando o mar ao primeiro cinturão de água, canal este que servia de entrada para embarcações vindas de outras partes. No segundo cinturão, os barcos podiam ancorar com maior segurança, e fazia deste uma espécie de porto.

As águas jorravam no centro da ilha, desde que Poseidon assim quis, também tiveram tratamento dos mais apurados: em suas imediações foram plantadas "árvores benéficas para as águas”, bem como foram construídas "cisternas para banhos quentes no inverno". Havia, contudo, locais próprios para os banhos dos reis, bem como modalidades específicas para as mulheres. Segundo o relato, "parte da água corrente eles canalizaram para o bosque de Poseidon a outra parte era canalizada para os cinturões externos por meio de aquedutos que passavam sobre as pontes”.

Nos cinturões externos de terra, foram construídos ginásios para práticas esportivas e hipódromos, bem como moradia para soldados, hangares para barcos e armazéns para todas as modalidades conhecidas de artigos náuticos. O canal principal que servia de entrada para embarcações era muito movimentado, tanto de dia como de noite, o que demonstra ter sido Atlântida um grande centro comercial de seu tempo.

O palácio real era segundo os relatos "uma verdadeira obra prima de encantar a vista, por suas dimensões e beleza”.

O templo dedicado a Poseidon era cercado por um muro de ouro, que segundo o relato, ele "tinha um estádio de comprimento e três plectros de largura para fora, todo o templo era forrado de prata, com exceção dos acrotérios, que eram de ouro. No interior, a abóboda era de marfim, com ornamentos de ouro, prata e oricalco”.

Havia também no templo estátuas dedicadas a diversas divindades, bem como outras que homenageavam os reis e suas esposas, além de um altar cuja beleza e magnificência não encontrava paralelo conhecido. Essa é resumidamente a Atlântida de Platão, com seus detalhes e maravilhas.

Na conversa que tiveram com Sólon acrescentaram os sacerdotes que calamidades maiores foram às vezes causadas pelo fogo do céu (...) Depois os sacerdotes fizeram saber a Sólon que conheciam a história de Sais a partir de 8000 anos antes daquela data (...) Há manuscritos, disseram, que contém relato de uma guerra que se lavrou entre os Atenienses e uma nação poderosa que existia na grande ilha situada no Oceano Atlântico (...) e mais além, no extremo do oceano um grande continente. A ilha chamava-se Posseidonis, ou Atlantis (...) quando se deu a invasão da Europa pelos atlantes, foi Atenas, como cabeça de uma liga de cidades gregas, que pelo seu valor salvou a Grécia do jugo daquele povo. Posteriormente a estes acontecimentos houve uma grande catástrofe: um violento terremoto sacudiu a terra, que foi depois devastada por torrentes de chuva. As tropas gregas sucumbiram e a Atlântida foi tragada pelo oceano (...) sempre houve e há de haver no futuro numerosas e variadas destruições de homens; as mais extensas, por meio da água ou pelo fogo, e as menores por mil causas diferentes (...) Nas destruições pelo fogo, prosseguem os sacerdotes, perecem os moradores das montanhas e dos lugares elevados e secos, de preferência aos que habitam as margens dos rios ou do mar (...), por outro lado, quando os Deuses inundaram a terra para purificá-la, salvaram-se os moradores das montanhas, vaqueiros e ovelheiros, enquanto os habitantes de vossas cidades eram arrastados para o mar pelas águas dos rios. (...) entre vós outros, mal começais a vos prover da escrita e do resto de que as cidades necessitam, depois do intervalo habitual dos anos, desabam sobre vós, do céu, torrentes d'água, maneira de alguma pestilência, só permitindo sobreviver o povo rude e iletrado. A esse modo, como se fosseis criancinhas, recomeçais outra vez do ponto de partida, sem que ninguém saiba o que se passou na antiguidade, tanto aqui como entre vós mesmos.

A primeira coisa que chama a atenção do pesquisador é a semelhança das referências antigas nesse particular. Na Bíblia o profeta Isaias fala do desaparecimento da Atlântida com palavras bastante diretas: "... Ai da terra dos navios que está além da Etiópia; do povo que manda embaixadores por mar em navios de madeira sobre as águas. Ide, mensageiros velozes, a uma gente arrancada e destroçada; a uma gente que está esperando do outro lado, e a quem as águas roubaram suas terras...” (Is XVIII, 1-2). Também Ezequiel trata do mesmo assunto nos capítulos XXVI e XXXII: “... Disse o senhor: E fazendo lamentações sobre ti, dir-te-ão: como pereceste tu que existias no mar, ó cidade ínclita, que tens sido poderosa no mar e teus habitantes a quem temiam? Agora passarão nas naus, no dia da tua espantosa ruína, e ficarão mergulhadas as ilhas no mar, e ninguém saberá dos teus portos; e quanto tiver feito vir sobre ti um abismo e te houver coberto com um dilúvio de água, eu te terei reduzido a nada, e tu não existirás, e ainda que busquem não mais te acharão para sempre...”.

As citações do Velho Testamento podem ser comparadas às que traz escritas um velho códice tolteca, cuja tradução, feita por Plangeon, diz o seguinte: “: No ano 6 de Kan, em 11 muluc do ano de Zac, terríveis tremores de terra se produziram e continuaram sem interrupção até o dia 13 de Chen. A região de Argilla, o país de Mu, foi sacrificado. Sacudido duas vezes, ele desapareceu subitamente durante a noite. O solo, continuamente influenciado por forças vulcânicas, subia e descia em vários lugares, até que cedeu. As regiões foram então separadas umas das outras, e depois dispersas. Não tendo podido resistir às suas terríveis convulsões elas afundaram, arrastando para a morte seus 64 milhões de habitantes. Isto se passou 8060 anos antes da composição deste escrito”.

Há 100 milhões de anos atrás, a geografia do planeta era bem diferente da atual. As massas continentais encontravam-se unidas, formando um grande continente, cercado pelo mar. Este grande continente conhecido como Pangéia, desfez-se gradualmente ao longo das eras geológicas, até atingir a conformação atual. Este fato é reconhecido pela ciência.

Este processo de separação, se se deu por violentos movimentos tectônicos, às vezes acompanhados de cataclismas violentos, que se prolongaram por milhões de anos. Neste período de deslocamento constante das placas tectônicas, se deram formações de cordilheiras, bem como o desaparecimento de vastas áreas, que submergiram nos oceanos. O local onde os dois grandes blocos continentais se desmembraram (Américas a Oeste - Europa, Ásia e Austrália a Leste) encontra-se demarcada por uma espécie de cordilheira submarina chamada Dorsal Meso-Atlântica.

A Dorsal Meso-Atlântica apresenta inúmeras ramificações, que praticamente chegam a ligar os dois blocos continentais. Ao longo destas colinas submarinas, encontra-se uma enormidade de ilhas vulcânicas que vão de pólo a pólo. Ao norte em plena região ártica temos, as ilhas Pássaros, Jan Mayen e Islândia, mais o sul pouco acima do trópico de câncer encontramos o arquipélago de Açores, Ilha da Madeira e Cabo verde, mais ao sul temos Santa Helena e outras menores; próximo da Antártida destacamos as ilhas de Érebo, Martinica. Desta forma, Atlântida pode ter se constituído numa destas formações marcadas por intenso vulcanismo.

A tese da separação dos continentes encontra um forte respaldo na perfeita combinação da costa brasileira com a costa ocidental da África, que se encaixa como num quebra cabeças, no entanto, no extremo norte, as peças deste quebra cabeças não se encaixam com clareza, isto pode ser percebido nos litorais da Escandinávia, Islândia, Groelândia e norte do Canadá. Entre a costa Norte Americana de um lado e a Europa e norte da África de outro, existir um grande vazio, como se faltasse uma peça do quebra - cabeças. Teria então este vazio relação com o Continente da Atlântida, desaparecido no meio do Oceano?

Denomina-se eras glaciais os períodos em que grandes regiões do planeta estiveram sob um processo contínuo de glaciações, fenômeno este resultante de causas múltiplas e complexas: movimentos orbitais da terra, continentalidade dos pólos, elevação de terras, circulações oceânicas, mudanças na composição da atmosfera e outras.

Ocorreram na história do planeta diversas fases deste fenômeno, desde o período pré-cambriano até bem recentemente. No entanto, dado às dificuldades a pesquisa científica só conseguiu definir de forma minuciosa a última grande glaciação, que ocorreu durante o pleistoceno.

Uma glaciação inicia-se quando após um rigoroso inverno, a neve acumulada não se derrete totalmente com a chegada do verão, sobrevivendo até o outro inverno na forma de gelo. Este fato resfria a região e num acúmulo sucessivo de milhares de anos forma-se uma calota de gelo, cada vez mais resistente criando impactos de resfriamento cada vez maiores.

Há cerca de 80.000 anos atrás, iniciou-se o último grande avanço das geleiras nas regiões norte do planeta, tanto na Europa como na América do Norte, sendo que o fim desta última glaciação deve ter ocorrido entre 20.000 a 10.000 anos atrás.O fim da Glaciação implica na subida do nível dos Oceanos. Esta última é a data fatídica da Submersão da Atlântida.

Houve um tempo na face terrestre, que os homens avançaram muito em conhecimento, aprofundando-se em todas as ciências. Chegaram a realizar viagens espaciais e faziam intercâmbio com todos os planetas do sistema solar. Sua Sabedoria era muito avançada e já se entendiam pela Mente.

Os Atlantes evoluíram a tal ponto que tinham amplos conhecimentos das forças da natureza. Eram homens muito avançados, e com grande sabedoria oculta, praticando a magia em todas as suas formas.

Uniram-se em uma grande nação e fizeram dela um imenso império de Força e Sabedoria. Dizem os anais secretos que nenhum povo foi tão sábio quanto eles; construíram os maiores templos de uma esplêndida magnitude e usavam tudo o que era belo e valioso em suas construções indo buscar os materiais mais sofisticados onde quer que estivessem.

Elevavam-se no espaço em busca de uma grandiosidade maior para si e para a sua nação. Cresceram e multiplicaram-se, aumentando a cada dia o seu poder. Construíram naves espaciais que permaneciam no espaço em intercâmbios com outras civilizações e muitas vezes impunham terror às cidades que não lhes agradavam, destruindo-as com suas forças.

Chegaram a neutralizar a própria morte, conseguiram dominar a matéria. A ciência conseguiu alcançar uma culminância quase inacreditável. No entanto, tanto conhecimento técnico e científico acumulado começou a servir a propósitos condenáveis. Dizem que começaram a criar verdadeiros monstros manipulando genética e cirurgicamente homens e animais, os centauros e minotauros seriam alguns exemplos destas aberrações.

A Sociedade atlântica se subdividia em duas castas ou classes sociais: A dos homens-luz ou da face resplandescente (de face amarela)-mais espiritualizados, e a dos idealistas ou de face tenebrosa (de face vermelha). O processo de degradação moral originou a divisão da nação atlante. Contam os escritos tibetanos que os Idealistas ou homens de face tenebrosa (praticantes da magia negra) assumiram o controle político, obrigando os homens-luz a se refugiar nas montanhas interiores do continente.

Contam ainda os escritos arcaicos: “e o grande rei de Face resplandescente, o chefe de todos os de face amarela, entristeceu-se ao ver os pecados daqueles de face tenebrosa. Enviou os seus veículos aéreos (Vimânas) a todos os chefes irmãos os chefes das outras nações e tribos, com homens piedosos em seu interior, dizendo: preparai-vos. De pé, homens de boa lei! Atravessai o país enquanto ainda está seco. Os senhores da tempestade se aproximam. Seus carros se aproximam da terra. Os senhores da face tenebrosa (os feiticeiros) não viverão mais que uma noite e dois dias nesta terra paciente. Está ela condenada; e serão submergidos com ela. Os senhores inferiores dos fogos (os Gnomos e os elementais do fogo) estão preparando suas AgnYastras mágicas (armas de fogo construídas por meio de magia). Mas os senhores de Olhar tenebroso (olho mau) são mais fortes do que eles (os elementais), que são escravos dos poderosos. Estão aqueles versados em Astra (vidîa, o conhecimento mágico superior)”.

"Que os senhores da face resplandescente (adeptos da magia branca) procedam de modo que os Vimâvas (veículos aéreos) dos senhores da face tenebrosa caiam em suas mãos (ou em seu poder) a fim de que nenhum dos feiticeiros possa, avisados por eles (animais falantes), escapar das águas”.

* NOTA -os animais falantes eram maravilhosos, feitos artificialmente e de estrutura mecânica, animados por um Din (elemental). Falavam e davam aviso a seus amos (os feiticeiros) de todo perigo iminente. Segundo os relatos, somente o sangue de um homem puro podia destruí-lo.

“Que os de face amarela enviem sonos (hipnóticos) aos de face tenebrosa. Que eles ainda lhes evitem (aos feiticeiros), a dor e o sofrimento. Que todos os homens fiéis aos Deuses Solares (os de face amarela), paralisem todos os homens dependentes dos Deuses Lunares (os feiticeiros), para que não sofram nem escapem a seu destino. E que todos os de face amarela dêem sua água da vida (o sangue) aos animais falantes dos magos de face tenebrosa, para que não acordem os seus amos. É soada a hora, a noite negra está próxima. E o grande rei deixou pender sua face resplandescente e chorou...”.

"Quando os reis se reuniram, já havia começado o movimento das águas, e as nações já tinham passado sobre as terras enxutas. Estavam muito além do nível das águas. Seus reis as alcançaram nas suas Vimânas e as conduziram ao país do fogo e do metal (Nordeste)”.

"Choveram estrelas (meteoros) sobre os de Face tenebrosa; mas eles dormiam. Os animais falantes (os vigilantes mágicos) não se mexeram. Os Senhores inferiores (os elementais) aguardavam ordens, mas estas não chegaram porque os seus amos dormiam. As águas se elevaram e cobriram os vales de um extremo a outro da terra. As terras altas ficaram e os países para onde migraram os homens de face amarela e olhar reto (a gente sincera e franca). Quando os senhores da face tenebrosa despertaram e procuraram suas Vimânas para fugir das ondas que subiam, viram que tinham desaparecido”.

"Alguns magos de face tenebrosa, mais poderosos, que haviam despertado antes dos outros, perseguiram aqueles que os tinham despojado. Os perseguidores - cujas cabeças e peitos sobressaiam acima das águas (magos gigantescos), lhes deram caça durante três períodos lunares, e finalmente, alcançados pelas águas, foram mortos até o último homem”.

sábado, 21 de fevereiro de 2009
AS 7 RAÇAS MÃES

Como percebemos ao lermos As Sete Rondas Planetárias, a Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de acordo com Leis pré-determinadas pelos Deuses siderais.

E como se processa a Evolução de uma humanidade em um planeta? Como a da Terra, por exemplo?

Uma humanidade planetária nasce, evolui e se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão matemática. Essas sete etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças Planetárias.

A humanidade que evoluiu e involuiu na antiga Terra-Lua, ou Terra-Selene (e todos os seus outros Reinos da Natureza), reencarnou-se no planeta Terra e deverá evoluir e involuir, formando ao todo sete Raças, as quais são, sob o ponto de vista teosófico e gnóstico:

PRIMEIRA RAÇA-RAIZ OU PROTOPLASMÁTICA
Habitou o que hoje conhecemos como a Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca, a Ilha de Cristal.

A Raça Polar (como também é chamada esta poderosa Raça) se desenvolveu em um ambiente totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, las montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima color azul-etérica intensa.

Produto maravilhoso de incessantes evoluções e transformações que outrora se iniciaram desde o estado germinal primitivo, a 1ª Raça surgiu das dimensões superiores completa y perfecta.

Inquestionavelmente a 1ª Raça jamais possuiu elementos rudimentares nem fogos incipientes. Para o bem da Grande Causa, lançaremos em forma enfática o seguinte enunciado: "Antes que a 1ª Raça humana saísse da quarta coordenada para se fazer viível e tangível no mundo tridimensional, esta teve que gestar-se completamente dentro do Jagad-Yoni, a "matriz do mundo".

Extraordinária humanidade primigênia, andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis mais além do bemn e do mal.

Protótipos de perfeição eterna para todos os tempos, seres excelentes semifísicos, semi-etéricos, com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de bela cor negra, elásticos y dúcteis, capazes de flutuar na atmosfera.

Com o material plástico y etéreo desta Terra primigênia foram construídos cidades, palácios e templos grandiosos. Resultam interessantíssimos os Rituais Cósmicos desta época. A construção do Templo era perfecta. En las vestiduras se combinavam as cores branca e preta para representar a luta entre o espírito e a matéria. Os símbolos e objetos de trabalho eram usados invertidos para representar o Drama que se projeta nos siglos: o descenso do espírito até a matéria. A vida estava até agora materializando-se e deveria a isso dar-se uma expressão simbólica. Sua escritura gráfica foram os caracteres rúnicos, de grande poder esotérico.

É ostensível que todos esses seres ingentes eram os fogos sagrados personificados dos poderes mais ocultos da Natureza.

Essa foi a Idade o fissiparismo, aquelas criaturas se reproduziam mediante o ato sexual fissíparo, "segundo se tem visto na divisão da célula nucleada, onde o núcleo se divide en dos subnúcleos, os quais se multiplicam como entidades independentes".

Naqueles seres andróginos (elementos masculino y femenino perfectamente integrados) a energia sexual operava em forma diferente à atual, e em determinado momento o organismo original do pai-mãe se dividia em duas metades exatas, multiplicando-se para o exterior como entidades independentes, processo similar à multiplicação por bipartição ou divisão celular. O filho andrógino sustentava-se por um tempo de seu pai-mãe. Cada um desses acontecimentos da reprodução original, primeva, era celebrado com rituais e festas.

Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro homem do último mortal divino, ainda existe na quarta dimensão como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, Pais Preceptores da humanidade.

Terra do amanhecer, mansão imperecedoura, celeste paraíso de clima primaveral por ali, nos mares ignotos do Polo Norte.

Magnífico luzeiro no Setentrião, esse Éden da quarta coordenada, continente firme em meio ao grande oceano.

"Nem por terra nem por mar se consegue chegar à Terra Sagrada", repete veementemente a tradição helênica.
"Só o vôo do espírito pode conduzir a ela", dizem com grande solenidade os velhos sábios do mundo oriental.

SEGUNDA RAÇA-RAIZ, OU HIPERBÓREA
Esta raça apareceu no cenário terrestre como resultado das incessantes transformaçoes que, através do tempo a 1ª Gran Raça Raíz experimentou. Habitou as regiões boreais que como ferradura continental circundam a Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia, Groenlândia, Suécia, Noruega etc., estendendo-se até as Ilhas Britânicas.

Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza. Grande diversidade de espécies foi gestada no tubo de ensaio da Natureza, cujos 3 Reinos ainda não estavam de todo diferenciadas. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação.

O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.

És impossível encontrar-se restos das primeiras Raças primevas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semi-etérica, semifísica. Só nas Memórias da Natureza os grandes clarividentes podem estudar a história dessas Raças.

TERCEIRA RAÇA-RAIZ, OU LEMÚRICA
Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes. A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu o Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.

O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio desta Ronda físico-química. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.

A reprodução era por geração ovípara, produzindo como seres hermafroditas, e mais tarde, com o predomínio de um só sexo, até que por fim nasceram nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça, começa o ovo a queda e retida no seio materno, e a criatura nasce débil e desvalida. Por último, na sexta e sétima sub-raças já é geral a geração por ajuntamento de sexos.

A reprodução sexual se fazia então sob a direção dos Kummaras, seres divinais que regiam os templos. Porém, na segunda metade do período lemúrico, começaram a fornicar, ou seja, a desperdiçar o esperma sagrado, ainda que tão-só o faziam para dar continuação da espécie. Então, os Deuses castigam a humanidade pecadora (Adão-Eva), expulsando-os para fora do Éden paradisíaco, a Terra Prometida, onde os rios de água pura de vida manam leite e mel.

O ser humano se expressava na Linguagem Universal, o seu Verbo tendo poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha de maravilhosas faculdades espirituais que foi perdendo, como conseqüência do Pecado Original.

Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcõs e de novas terras. Ao final, através de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi-se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, a Oceania etc.

"Muto se tem discutido sobre o Paraíso Terrenal".

"Realmente, esse Paraíso existiu e foi o continente da Lemúria, situado no Oceano Pacífico. Essa foi a primeira terra seca que houve no mundo. A temperatura era extremadamente quente."

"O intensíssimo calor e o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens respiravam por guelras, como os peixes."

"Os Homens da época Polar e da época Hiperbórea e princípios da época Lemúrica eran hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais; porém, através de 150 mil anos de evolução os lemures chegaram a um grau de civilização tão grandiosa que nós, os Ários, estamos ainda muito distantes de alcançar.

Essa era a Idade de Ouro, essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu nem o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.

A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de Urânia. O homem sabia que sua vida era vida dos Deuses, e ele que sabia dedilhar a Lira estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel se inspirava na sabedoria eterna e dava a suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.

Oh! A Época dos Titãs, a época em que os rios manavam leite e mel...

Os lemures foram de grande estatura e tinham ampla fronte, usavam simbólicas túnicas, branca à frente e preta atrás, tivera, naves voadoras e aparelhos propulsionados a energia atômica, iluminavam-se com energia atômica, e chegaram a um altíssimo grau de cultura. (Em nosso livro O Matrimônio Perfeito falamos amplamente sobre este particular.)

Esses eram os tempos da Arcádia: o homem sabia escutar, nas sete vogais da Natureza, a voz dos Deuses, e essas sete vogais (I.E.O.U.A.M.S.) ressoavam no corpo dos lemures, com toda a música inefável dos compassados Ritmos do Fogo.

"O corpo dos lemurianos era uma harpa milagrosa onde soavam as sete vogais da Natureza com essa tremenda euforia do Cosmos.

Quando chegava a noite, todos os seres humanos adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe Natureza, afagados pelo canto dulcíssimo e comovedor dos Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia diáfanas alegrias e não tenebrosas penas."

"Os casais da Arcádia eram matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que necessitavam reencarnar-se. Desconhecia-se por completo a fornicação e não existia a dor no parto.

Através de muitos milhares de anos de constantes terremotos e erupções vulcânicas, a Lemúria foi fundindo-se nas embravecidas ondas do Pacífico. Em tempo surgia do fundo do oceano o Continente Atlante."

QUARTA RAÇA-RAIZ, OU ATLANTE
Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos, transformados pela Natureza em máquinas portadoras de criaturas, surgiu a quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que leva seu nome.

Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, cujo fim o Manu da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo lemuriano.

A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil.

Os atlantes - de estatura superior à acual - possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram e foram destruídos.

H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas:

"Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de fundionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram..."
"Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (la Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).

Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconsttuído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.

A época de submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.

QUINTA RAÇA-RAIZ, O ÁRIA
Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idae após idade foi modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde morou por longo tempo, fixando alli a residência da Raça, cujos galhos haveriam de ramificar-se em diversa direções.

Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ário-atlante:

A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica.

A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.

A terceira sub-raçase desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldéia etc.

A Quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma.

A Quinta foi perfeitamente manifestada com Alemanha, Inglaterra e outros países.

A Sexta resultou da mescla dos espanhóis com as raças autóctones da Indoamérica.

A sétima está perfeitamente manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos evidenciar no território dos Estados Unidos.

Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua.
As Sete Raças



Coloco para sua apreciação esse artigo em meu site, por entendê-lo como muito interessante para compreendermos um pouco mais sobre a vida nesse planeta. Ele foi escrito em 1.962, pela Sociedade Teosófica Brasileira e após isso muita água rolou debaixo da ponte.



Apenas complementando então o artigo brilhantemente criado pela STB, quero acrescentar que hoje na verdade vivemos a sexta sub-raça, a penúltima da atual Quinta Raça-Raiz, a Raça Ária, a chamada Raça Azul, pelos sacerdotes dos templos iniciáticos e pela Grande Fraternidade Branca. Não que sua coloração seja azul, mas pelo seu arquétipo. Esta sub-raça de arquétipo azul, que vibra na nota tonal fá, a nota chave do Planeta Terra, por essa razão irá entrar com ele em completa sintonia vibratória, será uma raça que viverá em completa harmonia com o planeta e propiciará o desenvolvimento do corpo mental concreto do espírito planetário. Isso resultará na independência da Terra da supervisão do Planeta Vênus, seu irmão maior, para que nas futuras Sexta e Sétima Raças-Raízes, o espírito planetário terreno, com todos os seus veículos desenvolvidos possa chegar a um dos Logos Planetários integrado com seu irmão maior, o Logos Solar.



Muita Luz!



Palermo



Cadeias, Rondas e Sistemas – As Sete Raças



Artigo publicado no jornal Diário de São Paulo

Autor: SBE

Data: 18.02.1962



Parte I



"Desde os ensinamentos de Helena Petrovna Blavatsky sabemos que a Humanidade atual se situa na Quarta Cadeia, na Quarta Ronda, no Quarto Sistema Evolucional. É preciso ainda estarmos de pleno conhecimento que esses períodos de Cadeias, Rondas e Sistemas adotados pela Sabedoria Iniciática das Idades não abarcam exclusivamente as formas vivas que estamos acostumados a ver nos compêndios de Paleontologia. Essas divisões compreendem períodos imensamente maiores, atingindo épocas que somente agora a ciência começa a vislumbrar. Assim, tais formas, embora até hoje nem sequer suspeitadas pelos cientistas, não deixaram de constituir pegadas indeléveis no fantástico caminhar da Mônada. Há mais de sete lustros que o professor Henrique José de Souza, dirigente supremo da Sociedade Teosófica Brasileira (hoje SBE), através dos ensinamentos – verdadeiras revelações – vem procurando ministrar tais conhecimentos necessários à preparação da Humanidade para a Era de Aquárius, conhecimentos que a própria Helena Petrovna Blavatsky, notável autora de obras tão notáveis, não pôde em seu tempo divulgar, embora anunciasse a vinda de alguém no início do século XX, que teria o direito de fazer". (transcrito de trabalho publicado em "Dhâranâ", Órgão Oficial da Sociedade Teosófica Brasileira, nº 13 e 14, Janeiro a Junho de 1960).



O presente trabalho, por sua vez também calcado nos ensinamentos do nosso Venerável Mestre, tem por escopo reproduzir uma de suas magníficas lições, onde procuraremos abordar os fatos relacionados com as Sete Raças-Mães e respectivas Sub-Raças, agora que nos encontramos já na 5ª Sub-Raça da Quinta Raça-Mãe.



A 1ª Raça-Mãe, Etérica ou "Filhos da Ioga", sob a regência do planeta Sol, denominada Adâmica, pertenceu ao que os geólogos denominam de Era Primitiva (sistemas Arqueano e Algonquiano). Habitou o Jambu Dwipa, hoje calota polar norte, segundo a denominação dada pelos Puranas, livro sagrado da Índia. Descendeu dos Pitris Barishads ou Progenitores Lunares sob a égide de Netuno. Não foi gerada fisicamente, mas formada pelo divino poder mental ou Kriya-Shakti, Filha dos deuses ou Elohim, enquanto mergulhados na meditação do Ioga, teria sido astral e traria o princípio espiritual Atmã, cego, como princípio interior, apresentando rudimentos do sentido auditivo e respondendo aos impactos do fogo. Sua aparência nada mais era do que formas (Bhutas) frustras, filamentosas, de cor prateada, sem sexo, formas quase protistas, que saíram do corpo sutil dos seus progenitores – os Elohim. Quase sem consciência, tanto podiam viver em pé, como caminhar, correr e voar. Assexuados, a reprodução, tal como nos protozoários, se fazia por cissiparidade (a princípio dividiam-se em duas partes iguais (metades). Mais tarde em partes desiguais, fazendo surgir descendentes menores que cresciam, por sua vez, e produziam, pelo mesmo processo outros descendentes).



A 2ª Raça-Mãe, a Hiperbórea, da Era Primária, regida pelo Planeta Júpiter, que se teria desenvolvido entre os sistemas Cambriano e Siluriano, correspondendo ao continente Plaska Dwipa dos arquivos ocultos, ocupou o norte da Ásia, a Groenlândia, o Spitzberg, uma parte da Suécia, da Noruega e das Ilhas Britânicas. Era descendente dos Progenitores Solares ou Pitris Agnisvatas, sob a influência de Urano e ainda gerada pelo mesmo processo da Raça anterior. Possuía corpo etérico e trazia o princípio Búdico ou Intuição ligado a Atmã, juntando o sentido do tato ao da audição, respondendo aos impactos do ar e do fogo. Como a que lhe antecedeu, eram formas mal definidas, filo-arborescentes, com reflexos brilhantes, ígneas, de cor avermelhada, com tonalidades douradas, insinuando aspectos ora animais, ora quase humanos. Reproduziram-se, a princípio, como na primeira raça, ou seja, por cissiparidade, conforme os protozoários, para, numa segunda fase, chamarem-se "nascidos do suor", com vaga manifestação dos dois sexos, donde o apelido de andróginos latentes. Observamos então que, quanto ao aspecto, os "espíritos da natureza" construíram a esse tempo, em torno dos "Chayas", moléculas mais densas de matéria, formando uma espécie de escama exterior. Desse modo, o "Chaya" exterior da 1ª Raça passou a ser o interior da 2ª, para não dizer o seu "duplo etérico" – algo assim como se disséssemos que uma roupa nova foi vestida por cima da velha... Tais Raças-Mães, pela peculiar constituição de seus indivíduos, não eram fossilizáveis. Assim, jamais a Ciência poderia descobrir qualquer vestígio de antepassado "pitecóide do homem primitivo", simplesmente porque este possuía apenas um corpo etérico-astral (Chaya), ou seja, sem esqueleto.



A 3ª Raça-Mãe, a Lemuriana, habitou o terceiro continente, Shalmali Dwipa, que os geólogos conhecem por Gondwana e a geologia situa entre as Eras Primária e Secundária e nos sistemas Devoniano, Carbonífero, Permiano, Triássico (apogeu da Lemúria), Jurássico e mesmo Cretáceo. Surgiu pela modificação ocorrida com a emersão da imensa cadeia do Himalaia. Mais ao sul, os continentes se elevam, para leste, ao lado do Ceilão, da Austrália até a Tasmânia e a Ilha de Páscoa; para oeste, até Madagascar. Uma parte da África emerge igualmente. Dos continentes precedentes, a Lemúria conserva a Suécia, a Noruega e a Sibéria. A Atmã e Budhi, princípios já desenvolvidos nas duas Raças-Mães anteriores, infundiu-se o mental (ou Manas), por mérito dos Pitris Kumaras ou Luciferinos. Alcançou-se um estado de consciência que responde aos impactos do ar, do fogo e da água, formando o sentido da visão, acrescentando aos da audição e do tato das duas Raças anteriores. Os órgãos visuais desenvolveram-se durante a evolução da Raça Lemuriana. No começo era um olho só, no meio da fronte; mais tarde se formaram os dois olhos, porém, estes somente foram utilizados na Sétima Sub-Raça (entretanto, apenas na 4ª Raça-Mãe, chamada Atlante, é que eles se tornaram o órgão normal da visão, processando lentamente a interiorização do "olho central". Este passou a constituir a chamada glândula pineal, cujas funções e secreções os próprios endocrinólogos ainda desconhecem). Possuíam tais seres, além daquele olho frontal, mais dois orifícios na face: um, correspondendo às narinas e outro relacionado com a boca. É sob a égide dos Planetas Vênus e Marte que a 3ª Raça-Mãe obtém o mental, com o conseqüente desenvolvimento do cérebro e, de modo geral, o sistema nervoso da vida de relação.



O desenvolvimento do cérebro fez surgir o raciocínio e, portanto, o sentimento de Ahankara ou de egoidade (eu sou), permitindo que a "alma grupo", produto do trabalho dos Pitris das Raças anteriores, se individualizasse, surgindo as idiossincrasias, os obstáculos de toda sorte à evolução de cada homem, aparecendo na Terra o Bem e o Mal. Não possuíam intuição individual alguma: obedeciam estritamente e sem esforço a qualquer impulso provindo dos Reis Divinos, sob cujas ordens construíram "grandes cidades", monumentos e Templos Ciclópicos (seus fragmentos subsistem ainda na Ilha de Páscoa e em outros lugares do Globo). Durante a primeira e segunda Sub-Raças da 3ª Raça-Mãe ou Lemuriana, a linguagem consistiu, apenas, em gritos de dor e de prazer, de amor e ódio; na terceira Sub-Raça a linguagem tornou-se monossilábica. As formas humanas então existentes ainda se reproduziam como os "nascidos do suor", um dos três tipos principais de reprodução, igual aos das primeira e segunda Raças-Mães, nos seus primórdios; os sexos são, apenas na segunda Sub-Raça, desvendados e as criaturas nitidamente andróginas, tendo distintamente o tipo humano; posteriormente, como segundo tipo de reprodução, produziram-se hermafroditas bem desenvolvidos desde o nascimento e capazes de se moverem ao saírem do ovo. Suas formas serviram de veículos a uma Jerarquia de Seres, veladamente designados em muitas obras teosóficas como "Senhores de Vênus"... na verdade Barishads e Agnisvatas... por sua vez, veículos para a ação de Assuras e Kumaras... na transmissão do germe do "Mental Emocional" (Kama-Manas), do princípio já mencionado de egoidade (Ahankara) e (polarização de Prana) separação dos Sexos, sob a égide de Marte. Na 4ª Sub-Raça, um dos sexos começou a predominar sobre o outro e, pouco a pouco, começaram a sair do ovo, distintamente, machos e fêmeas; os filhos passaram a exigir mais cuidado e, nos fins desta Sub-Raça, eles já não podiam caminhar sozinhos ao sair do ovo.



Na fase seguinte, ou seja, num terceiro tipo de reprodução, continuam nascidos do ovo (5ª, 6ª e 7ª Sub-Raças), porém, pouco a pouco, o ovo é retido no seio materno; nas 6ª e 7ª Sub-Raças, a reprodução sexual se torna universal e a gestação se processa intra-uterina. As paixões sexuais tornaram-se poderosas depois da separação dos sexos: alguns Agnisvatas e Barishads (Pitris Solares e Lunares) foram atraídos por elementos de classe inferior (menos evoluídos), com os quais produziram tipos também de pouco valor. Daí, o primeiro conflito entre os Pitris que ficaram puros e submissos às Leis da Divina Jerarquia e os que cederam ao prazer dos gozos sexuais. Os mais puros emigraram, pouco a pouco, para o Norte; os corrompidos foram para o Sul, Leste e Oeste, aliando-se aos grosseiros elementais, tornando-se adoradores da matéria, lançando o germe da "queda Atlante" posterior, de cuja Raça foram os pais. As imagens destes gigantescos lemurianos foram mais tarde adoradas nas 4ª e 5ª Raças, como Deuses e Heróis... e disto encontram-se vestígios na mitologia de todos os povos, principalmente dos gregos. Os aborígenes da Austrália e da Tasmânia provêm da 7ª Sub-Raça Lemuriana; os malaios, papuas, hotentotes e dravídicos do sul da Índia surgiram de uma mistura desta última Sub-Raça com as primeiras Sub-Raças Atlantes. Todas as raças nitidamente negras possuem ascendência Lemuriana. No decorrer dos tempos, o Continente Lemuriano teve de suportar numerosos cataclismos, conseqüentes de erupções vulcânicas e tremores de terra; uma enorme depressão começou na Noruega e o antigo continente desapareceu durante algum tempo sob as águas. Tendo surgido há cerca de 18.000.000 (dezoito milhões) de anos no Siluriano da Era Primária, foi quase totalmente destruído por uma grande convulsão vulcânica, na Era Terciária, cerca de 700.000 anos antes do Eoceno, não restando senão alguns destroços como a Austrália, Madagascar e as Ilhas de Páscoa. Em pleno desenvolvimento da Raça Lemuriana produziu-se uma extraordinária mudança de clima, que fez desaparecer os últimos vestígios da 2ª Raça-Mãe (hiperbórea), assim como os representantes dos primeiros tipos da 3ª Raça-Mãe. Da Raça Lemuriana são as estátuas que se encontram na Ilha de Páscoa e cuja altura variando de 34 a 16 metros, causam a mais viva admiração a arqueólogos e geólogos. As grandes fendas ou aberturas que se notam ainda, nos ciclópicos de várias partes do mundo, explicam a afirmativa de que os "Lemurianos eram de estatura gigantesca". Tais fendas ou aberturas não são mais do que "portas e janelas" de suas "residências".



Parte II



Na apresentação da primeira parte deste artigo, tivemos ocasião de salientar tratar-se de simples repetição de ensinamentos ministrados em nosso colégio Iniciático pelo Venerável Professor Henrique José de Souza, Dirigente Supremo da SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA (hoje SBE), dos quais nos temos aproveitado para transmitir, aos prezados leitores, as Revelações cíclicas atuais, relacionadas com o trabalho que cumpre à nossa Pátria realizar, por ser a região que irá servir para a Nova Civilização, a Nova Humanidade, da Era de Aquário ou do Avatara Mitra-Deva.



Cumpre-se, então, a profecia daquela que foi denominada "Uma mártir do século XIX" e, na sua época, a detentora de conhecimentos que puderam ser transmitidos através das valorosas obras que publicou, destacando-se entre outras "Ísis sem véu" e "A Doutrina Secreta". Queremos referir-nos a Helena Petrovna Blavatsky, que à página 62 do Vol. I destas segunda obra ("Editorial Kler" – Argentina, 1957) vaticinou: "No século XX, algum discípulo melhor informado e com qualidades muito superiores, poderá ser enviado pelos Mestres da Sabedoria para dar provas definitivas e irrefutáveis de que existe uma Ciência chamada Gupta Vidya...". como a significar que mais uma volta seria dada na "Chave" dos conhecimentos do Sistema Esotérico.



Feito este intróito, damos prosseguimento ao trabalho sobre as SETE RAÇAS-MÃES, relatando o que mais se segue e ainda quanto à 3ª Raça ou Lemuriana que, como as anteriores e subsequentes, teve suas sete Sub-Raças.



Vemos, então, que "foi somente no decorrer desta terceira Raça que ocupou o vasto continente Lemuriano denominado de Shalmali, nas tradições esotéricas, e hoje desaparecido sob as águas do Pacífico, que a humanidade se apresentou mais densa e suas formas se aproximaram daquelas que hoje conhecemos". Isto porque, biologicamente falando, durante milhões de anos os organismos hermafroditas foram se aperfeiçoando, até chegar a uma fase em que os gametas (célula sexual, masculina ou feminina) não mais amadureciam simultaneamente no mesmo organismo. Com o decorrer dos milênios, um dos órgãos sexuais aborta por completo: o indivíduo passa a ser nitidamente masculino ou nitidamente feminino. Foi nos últimos dezoito milhões de anos, no Sistema Siluriano da Era Primária, conforme dissemos, que os Lêmures passaram a constituir uma raça dióica, isto é, com os sexos totalmente separados. Os homens eram de estatura descomunal (comparados com os das Raças que os sucederam), poderosos, pois necessitavam lutar contra animais gigantescos, afins com a evolução daquela época, cosmogônica e antropologicamente falando, como os megalossauros, pterodáctilos, diplodocos, dinossauros (répteis marinhos) etc.



A separação dos sexos, aliada à exacerbação dos sentidos, levou a humanidade a se desviar da Lei (aliás, segundo a Teosofia e o Ocultismo, os macacos antropóides são os últimos descendentes de cruzamento entre certa classe de homens inferiores e um tipo de animal parecido com a lontra, havido no fim desta 3ª Raça-Mãe, a Lemuriana).



Os cataclismos começaram, então, sua obra destruidora. Os fogos da terra e as estrelas do céus varreram do mundo o vasto continente, restando a Ilha Branca ou Paradêsa, descrita por Saint’Yves d’Alveydre, por Annie Besant e outros. Foi nela que se formou o primeiro núcleo da Grande Fraternidade Branca, também conhecida por Shuda Dharma Mandalam, como escudo defensor do mistério da Esfinge, cuja figura representa os quatro animais citados pelo grande vidente de Patmos, no Apocalipse, e que são: o Touro (ligado aos Barishads ou Progenitores Lunares); o Leão (relacionado com os Agnisvatas ou Progenitores Solares); a Águia (proveniente dos Assuras, da Cadeia de Saturno) e, finalmente, o Homem (expressando os Jivas, da Cadeia de Marte). Sendo ela, a Esfinge, andrógina, portanto, metade homem e metade mulher, representava também a quinta etapa a ser atingida, a do androginismo consciente.



A 4ª Raça-Mãe – Atlântida – surgiu após a destruição da Lemúria, quando o Sol deixara de brilhar sobre as cabeças da pequena fração que restou dos "nascidos do suor"; a duração da vida diminuiu e os homens passaram a conhecer a neve e a geada. A Atlântida ou Kusha Dwipa, das tradições dos Puranas (que em sânscrito significa literalmente "antigos", sendo legendas e narrações de sentido simbólico e alegórico, sobre os poderes e obras dos deuses) foi o Quarto Continente, a famosa Terra dos Butas ou dos Vermelhos, o País de Mu, que compreenderia a Índia, o Ceilão, a Birmânia e a Malásia ao sul; a oeste, a Pérsia, a Arábia, a Síria, a Abissínia, a bacia do Mediterrâneo, a Itália meridional e a Espanha. Da Escócia e da Irlanda, então emersas, estendia-se, a oeste, sobre o que atualmente se denomina de Oceano Atlântico e a maior parte das duas Américas.



A Raça Atlante foi governada pela Lua e Saturno. A prática da Magia Negra, sobretudo entre os Toltecas, predominou em consequência do emprego ilícito dos "raios obscuros da Lua". A Saturno se deve, em parte, o enorme desenvolvimento do Mental Concreto que se manifestou nesta Raça, possuindo estado de consciência de nível Kama-Manas ("Kama", vocábulo do sânscrito, significa: mau desejo, lascívia, luxúria, concupiscência, apego à existência, tendo ainda o sentido de apetite, paixão e tudo o que se relacione com as coisas materiais da vida).



Nesta Raça desenvolveu-se o sentido gustativo. A linguagem era aglutinante nas 3ª, 4ª e 5ª Sub-Raças, tornando-se com o tempo, inflexiva, e assim passando à 5ª Raça-Mãe (Ária).



Das Sub-Raças desta 4ª Raça-Mãe podemos citar:



1) Romoahl povos pastores, que emigraram sob a direção dos Reis Divinos.



2) Tlavatli de cor amarela, civilização pacífica, sob a égide dos seus Instrutores e também dos Reis Divinos.



3) Toltecas de cor avermelhada (escura), belos, de estatura elevada, poderosa civilização e povo essencialmente guerreiro, civilizador e colonizador.



4) Turânios guerreiros e brutais, são designados nos antigos documentos hindus com o nome de Rakshasas.



5) Semitas povo turbulento e que deu nascimento (na 5ª Raça-Raiz) à raça judaica.



6) Acádios migradores, espalharam-se na bacia do Mediterrâneo, dando nascimento aos Pelasgos, Etruscos, Cartagineses e Citas (Seytas).



7) Mongóis procedentes dos Turânios, espalharam-se principalmente no norte da Ásia.



Uma grande parte dos habitantes da Terra é, ainda, vestígio dos Atlantes, compreendendo chineses, polinésios, húngaros, bascos e os índios das duas Américas.



A primeira catástrofe que sofreu a Atlântida, há 4 milhões de anos, despedaçou-a em sete grandes ilhas de tamanhos diversos, equiparáveis a sete continentes, trazendo para a superfície das águas a Escandinávia, grande parte da Europa meridional, o Egito, quase toda a África e parte da América do Norte, enquanto a Ásia setentrional afundava-se nas águas, separando, desse modo, a Atlântida da Terra Sagrada. Essa primeira catástrofe se deu nos meados do período Mioceno, ou seja, na Era Terciária, e uma das ilhas, verdadeiro continente por ser das maiores, compreendia o Norte da África até o Tirreno, o Iucatã e o Brasil, constituindo dilatado império, dividido em sete reinos, cada qual habitado por uma das sub-raças que a tradição designa pelos nomes já por nós mencionados, ou seja: Romoahl, Tlavatli, Toltecas, Turânios, Semitas, Acádios e Mongóis, as quais floresceram concomitantemente nos respectivos países, conforme se depreende dos textos bramânicos.



Tais reinos eram governados, respectivamente, pelos descendentes dos sete primitivos filhos de Posseidonis e tinham por capitais as duas famosas e riquíssimas cidades conhecidas como a "Cidade das Portas de Ouro" e a "Cidade dos Telhados Resplandescentes". Esta última, sede fulgurante construída pelos Toltecas e Turânios, comandava a região hoje correspondente ao planalto que se estende pelos confins do Amazonas e Mato Grosso e se liga ao planalto de Goiás (vide trabalho publicado no órgão oficial da Sociedade Teosófica Brasileira, a Revista "Dhâranâ", nº 13-14 de janeiro a junho de 1960, sob o título "Brasília – Capital da Era de Aquarius").



Uma segunda catástrofe que se deu há 200 mil anos, causou o desaparecimento das ilhas anteriores, restando da velha Atlântida apenas duas ilhas, uma setentrional denominada Ruta e outra meridional chamada Daitia. A América do Norte e a do Sul, ficaram separadas, o Egito submergido.



Uma terceira catástrofe ocorrida há mais de 75 mil anos fez desaparecer Daitia, ficando Ruta reduzida à Ilha de Posseidonis a que nos referimos, colocada no centro do Oceano Atlântico, transcrita por Platão no seu diálogo "Timeu e Crítias".



As demais terras do Globo tomaram mais ou menos as conformações que hoje lhes conhecemos, muito embora as ilhas Britânicas aparecessem ainda, ligadas à Europa, o mar Báltico não tivesse feito sua aparição e o deserto do Sahara continuasse um oceano.



Chegou finalmente o ano de 9564 antes de Cristo, o ano 6 do Kan e 11 Muluk do mês de Zac", segundo as expressões do Codex Troanus, escrito há 3.500 anos pelos Mayas do Yucatan, e, após tremendos tremores de terra que se prolongaram "até ao 13 Chuen" a Ilha Posseidonis, "o País de Mu foi sacrificado", desaparecendo para sempre no seio das águas, com seus 64.000.000 de habitantes. Esse Codex se acha atualmente no Museu Britânico e faz parte da magnífica coleção Le Plongeon.



Outro manuscrito pertencente aos arquivos de um antigo templo lamaísta, de Lhassa, em língua caldaica, conta que há 2.000 anos antes de Cristo, "a estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu e as dez cidades, com suas portas de Oiro e Templos transparentes tremeram e estremeceram, como se fossem as folhas de uma árvore sacudidas pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumo se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão, enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos Templos, nas cidadelas e o sábio Mu, o grande sacerdote apresentando-se, lhes falou:



Não vos predisse eu todas essas coisas?

Os homens e as mulheres cobertos de pedras preciosas e custosas vestes clamaram:

Mu, salva-nos !...

Ao que Mu replicou:

Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é morrer juntamente convosco.



As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de Mu que, de braço estendido para o Ocidente, desapareceu nas profundezas do Oceano, com os 64 milhões de habitantes do imenso continente."



Que poderemos dizer dessas duas tão antigas tradições existentes em lugares tão diferentes como sejam: uma na América Central, proveniente da civilização "Maya", cujo manuscrito se acha hoje, como dissemos, no Museu de Londres, e a outra, no extremo Oriente, tendo como documento comprobatório o manuscrito guardado em Lhassa, Capital do Tibete?



Parte III



Após a destruição da Atlântida, conforme descrição feita no trabalho anterior e que agora damos sequência, teve nascimento a 5ª Raça-Mãe, a Ária, há um milhão de anos, quando o Manu Vaivásvata escolheu na Sub-Raça Semítica (Atlante) as sementes que deveriam servir para dar continuidade à evolução da Mônada, conduzindo-as à Terra Sagrada Imperecível.



Há perto de 850 mil anos uma primeira emigração atravessou os Himalaias, espalhando-se no norte da Índia, sob a regência de Buda-Mercúrio porque tinha por finalidade o desenvolvimento do intelecto (Manas).



A superfície do globo tendo passado por inúmeras transformações, emergiram, uma após outra, as partes dos nossos Continentes atuais que, por uma dessas "coincidências" interessantes são em número de cinco... tal como o número de ordem da Raça Ária, como 5ª Raça Raiz da presente Ronda.



Em linguagem oculta, estes Continentes têm o nome de Krauncha... que é também o nome de uma montanha do Himalaia.



Após a grande catástrofe há 200 mil anos e que deixou isolada a Ilha de Posseidonis no meio do Atlântico, os cinco continentes atuais tomaram a forma que até hoje possuem. No decorrer dos tempos, nossos Continentes serão destruídos por tremores de terra, fogos vulcânicos e inundações, como outrora o foram a Lemúria e a Atlântida, já que a água e o fogo são os dois elementos destruidores, para não dizer, transformadores (e até purificadores) do nosso Planeta.



Tendo como estado de consciência "Manas" (Mental Superior), está nesta 5ª Raça-Mãe se processando o desenvolvimento do sentido olfativo, beneficiando-se, destarte, dos cinco sentidos.



A primeira Sub-Raça desta 5ª Raça-Raiz foi a Ário-hindu, que se estabeleceu há 850 mil anos ao norte da Índia. A sua religião foi o hinduísmo primitivo: Leis do Manu, Manava Dharma Shasta, Leis de Castas.



A segunda, Ário-Semítica ou Caldáica, atravessando o Afeganistão espalhou-se pelas planícies do Eufrates e na Síria. A sua religião foi o Sabeísmo.



Irânica foi a terceira Sub-Raça, conduzida pelo primeiro Zoroastro, estabeleceu-se na Pérsia e daí para a Arábia e o Egito, com o culto do "Fogo" e da "Pureza", sendo que a alquimia predominou nessa Sub-Raça.



A quarta foi a Céltica, conduzida por Orfeu, espalhando-se pela Grécia, Itália, França, Irlanda e Escócia. Distinguiu-se em todas as linhas artísticas.



A quinta, a Teutônica, emigrou da Europa Central, disseminando-se por todas as partes do mundo contemporâneo.



E as 6ª e 7ª Sub-Raças? De acordo com os ensinamentos ministrados em nosso Colégio Iniciático, caberá a este Continente – especialmente o Brasil – ser a região onde se processará o desenvolvimento que possibilitará à humanidade atingir o estado de consciência na escala evolucional. Neste sentido vem a STB (hoje SBE) trabalhando, pouco importa a distância que ainda esteja de nossos dias o fim daquelas duas últimas Sub-Raças, isto é, as 6ª e 7ª.



Devemos esclarecer que já existem Seres trabalhando na face da Terra para coisa mais longínqua ainda que é o futuro Sistema. As Sub-Raças finais, de todas as Raças-Mães, se sucedem quase... e quanto mais para o fim da Ronda, tal fenômeno se fará com maior rapidez, por isso mesmo, interpenetrando-se umas nas outras, a partir do seu número de ordem.



E como a Raça atual ou Ária (no momento vivendo o ramo ou família final de sua 5ª Sub-Raça) seja a 5ª Raça-Raiz, como se viu, faltam ainda duas Raças-Raízes – a 6ª e a 7ª, cada uma delas com as respectivas sete Sub-Raças – para completar a presente Ronda.



A 6ª Raça-Raiz desenvolverá o Princípio Búdico (ou da Intuição) que se ligará ao de Manas já existente e em pleno desenvolvimento na 5ª atual (Ária) e a 7ª realizará o Princípio Átmico, ligado aos dois anteriores (Búdico-Manas), por isso mesmo realizando a vitória da Tríade Superior na matéria.



Como se viu, as três primeiras Raças-Raízes (Mães) tiveram esses mesmos "estados de consciência, mas no sentido involutivo" ou da descida do Espírito (Purusha) na Matéria (Prakriti), isto é, Atmã, Budi e Manas. Depois da "Equilibrante" (onde funcionou o intermediário, isto é, o Mental Inferior ou Kama-Manas), ou seja, a Atlante, a ordem foi inversa: Manas (da atual ou 5ª), Budi (para a 6ª) e Atmã (para a 7ª); e isso de acordo com os "arcos ascendentes e descendentes" da evolução: os chamados Períodos de Pravritti-Marga e Nivritti-Marga.



É provável que os Continentes dessas duas Raças finalizantes da Ronda sejam os mesmos da Lemúria e Atlântida, porém em tal época, completamente redimidos do mau Karma de seu longínquo passado. Segundo as tradições purânicas, seus nomes ocultos são: Shaka, para o 6º Continente, cujo significado é "Força e Poder" e Puskara para o 7º Continente, que significa "Loto", algo assim como se quisessem dizer que em tal época a humanidade atingirá o "Loto de Mil Pétalas", ou seja, o mais elevado grau de consciência que se pode alcançar na Terra: o Sétimo.

ATLÂNTIDA...

ONTEM E HOJE



A História antiga da humanidade contém algumas lacunas envoltas em mistérios e enigmas ainda não desvendados. Enigmas que despertam no homem contemporâneo uma busca incessante pela sua verdadeira origem e por sua real História! Quem não se sente interessado, curioso ou até mesmo fascinado com o avanço técnico contido na Grande Pirâmide de Quéops, os Moais da Ilha de Páscoa, a construção de Macchu Picchu e a avançada cultura Inca, as Pirâmides Astecas, os complexos Maias e seu perfeito calendário, a arte e eloqüência Grega, os menires Celtas e a Grande sabedoria Veda, somente para citar alguns exemplos?

Um estudo mais aprofundado nos leva a um lugar comum onde a ciência oficial ainda teima em negar (embora os menos ortodoxos admitam claramente) a teoria - para muitos, realidade - do Continente chamado Atlântida, berço da Quarta Raça Raiz!

O continente Atlante situava-se no Atlântico Norte, indo desde a costa da atual Flórida (USA) até as ilhas Canárias e os Açores. Sua cultura era muito avançada. Em muitos pontos, ultrapassava a nossa com facilidade. Oriunda de um aperfeiçoamento e emigração dos remanescentes da Terceira Raça Raiz (Lemuriana), a raça Atlante alcançou rapidamente um patamar elevado em conhecimentos e tecnologia. Esta tecnologia diferia muito da atual em termos de padrão de frequência vibracional. Estava diretamente relacionada com as forças da Natureza e continha aspectos energéticos (metafísicos e radiônicos) e até espirituais unidos numa só Ciência (conceito praticamente impossível de ser aceito e assimilado pela "Ciência" atual).

A raça atlante possuía um desenvolvimento bastante avançado das faculdades ditas paranormais, existindo uma "ligação direta" com outras realidades dimensionais. O conhecimento das Grandes Verdades Cósmicas era aberto, não existindo nada absolutamente velado. Mantinham intercâmbio com culturas provenientes de várias regiões do espaço (civilizações extraterrestres) e com os Seres das Hierarquias do Governo Oculto Espiritual do Planeta. Acredita-se que a tecnologia de construção e manipulação de energias das estruturas piramidais seja de origem extraterrestre, transmitida aos Atlantes , tais como as Pirâmides do Egito e do México (apenas réplicas dos originais atlantes).

Na região conhecida como "Triângulo das Bermudas" existe um vórtice de energia espaço-temporal, gerado possivelmente pela Grande Pirâmide Atlante submersa ali. Neste local, além de outros fenômenos tais como a já rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação, registram-se também muitas aparições ufológicas. Aliás, os atlantes dominavam máquinas voadoras que pousavam em qualquer parte do planeta, principalmente nas "Pistas de Nazca" no Peru.

Foram encontrados no Egito e, principalmente na cultura Inca, caracteres hieroglíficos e objetos que lembram aeronaves, algumas apresentando as asas em delta! Tais objetos foram testados em túneis de vento, apresentando um comportamento aerodinâmico perfeito!

Os "computadores" atlantes eram os próprios cristais de quartzo, utilizados principalmente como armazenamento de conhecimentos e acionados por poder mental (são os cristais "arquivistas" tão conhecidos dos cristaloterapeutas).

O domínio dos cristais, juntamente com a manipulação de aparelhos radiônicos (a hoje conhecida "pilha cósmica" dos radiestesistas - um conjunto de semi-esferas sobrepostas - foi muito utilizada na Atlântida como arma de grande poder), era um dos pontos fortes de seu conhecimento, uma vez que, aliado a um grande poder mental, era gerado um formidável potencial energético altamente positivo quando bem direcionado, assim como incrivelmente devastador quando errônea e maleficamente utilizado.

Houve um declínio dos padrões éticos, morais etc. que gerou estados vibratórios bastante densos. Aliás, este foi um dos principais (senão o principal) motivos do desaparecimento da civilização das Sete Portas de Ouro, que também fazia uso de tecnologia nuclear. A situação chegou a um estado crítico quando ocorreu a manipulação indiscriminada da engenharia genética, gerando verdadeiras aberrações, conhecidas hoje como os seres mitológicos de algumas culturas, tais como os Titãs da Mitologia Grega. Os Sábios e Sacerdotes Atlantes, prevendo a destruição, emigraram juntamente com os genuínos da Raça para outros pontos da Terra, levando consigo seus vastos poderes e conhecimentos que desde então têm sido passados de boca para ouvido pelos Iniciados, nas "Escolas de Mistério", a fim de que não caiam em mãos dos adeptos do "Caminho da Mão Esquerda" e outros irresponsáveis. Os lugares que já eram Colônias, tais como o Egito, pequena parte da Índia, América Central e do Sul, floresceram rapidamente com a chegada dos Sábios, assessorados por ET's. A principal Colônia, salvaguarda até os dias de hoje, grande parte dos conhecimentos poderosos num local muito bem guardado abaixo da Esfinge e das Pirâmides (construídas pelos atlantes sob supervisão extraterrestre) e em outros Templos ao longo do Nilo, no Egito. Tais "documentos" (os papiros sagrados de Toth) estão prestes a serem descobertos, segundo Edgar Cayce, famoso e conceituado paranormal norte-americano, que vislumbrou em visões tal fato, ainda na primeira metade deste século. Atualmente, descobertas formidáveis têm sido feitas no Egito pelos arqueólogos, constatando novas pirâmides e até um gigantesco Templo (ou palácio) abaixo de uma "moderna" estrutura do período Ptolomaico.

Oficialmente, admite-se hoje que, provavelmente cerca de 55% do Antigo Egito ainda está sob as areias do Deserto e do tempo! E se há muito que desvendar, a hipótese da existência e conseqüente descoberta dos "documentos atlantes", ao contrário de absurda, como ainda teimam alguns céticos, é bastante previsível e até, concreta. Que dizer então das ainda mais enigmáticas civilizações Pré-Colombianas, das quais se conhece muito pouco? Que segredos encerram? E as civilizações da Amazônia? Que escondem as autoridades científicas e governamentais das potências mundiais sobre tais assuntos, num procedimento semelhante ao adotado no fenômeno UFO? Porque existe uma incidência cada vez maior de aparições ufológicas em tais locais?

Associa-se a estes fatores, segundo estudiosos ocultistas, à passagem de um astro de grandes proporções com frequência vibratória baixa, com uma excentricidade de órbita bastante acentuada, passando pelas circunvizinhanças do Sol num período que se encurta cada vez mais. Sua última passagem ocorreu a aproximadamente 6.666 anos (o nº da Besta?) sendo o provável co-responsável pela separação do continente em três grandes ilhas e sua posterior submersão, uma a cada passagem, até a última, Poseidonis (revelada a Platão pelos Sacerdotes de Tebas, no Egito). Tal astro é mencionado exaustivamente pelos atuais espiritualistas pela sua importância no momento de "Transição de Eras" que o Planeta atravessa. A NASA, Agência Espacial Americana, confirmou uma perturbação considerável nas órbitas dos planetas exteriores (Urano, Netuno e Plutão) descoberta no início dos anos setenta. "Esta perturbação de natureza gravitacional", sugere a NASA, "é provavelmente causada por algum corpo não identificado e de proporções consideráveis". Acredita-se que atualmente, final dos anos noventa, sua posição seja bem mais próxima do Sol (embora a ciência negue a existência de tal corpo celeste). Embora as conjecturas apresentadas não sejam suficientes para provar a existência da Atlântida e sua cultura (a qual originou nossa 5º Raça Raiz, Ariana), elas são fortes em seu conteúdo e estão presentes nas tradições milenares de antigas civilizações e nos seus registros tais como os egípcios, vedas, e atuais tibetanos além das Escolas esotéricas, ocultistas e teosóficas e suas eminências, como Helena P. Blavatsky, que estudou e divulgou amplamente o tema.

Chegamos finalmente a um atual "momentum vibracional" evolutivo planetário, muito parecido com o que existia em terras Atlantes na ocasião sua decadência, tanto em termos da baixa energia referente a dor, sofrimento, violência, moral, geradas pela humanidade, como aspectos cósmicos e fenômenos de natureza extraterrestre. Um novo Salto Evolutivo está às nossas portas. Um novo Céu, uma nova Terra e uma nova Jerusalém! Quem sabe uma nova e melhor Atlântida?
Este é um relato de uma lembrança de Alred Aknaton, num tempo e num lugar conhecido como ATLÂNTIDA. Alred vivia numa pobre aldeia ...no interior do continente... Desde de que nasceu, Aknaton conheceu a grandeza da Atlântida apenas pelos relatos das pessoas da aldeia e nos últimos dias de espera - para embarque nos Navios de Fuga. Como nunca tinha ido à cidade de Ouro, não podia imaginar a grandeza das construções daquela época nem a cultura dos povos antigos.

Há 700.000 anos mais ou menos, houve o afundamento da Grande Atlântida - onde todo o continente submergiu. A Segunda Catástrofe ocorreu mais ou menos há 200.000 anos onde restaram as ilhas de Ruta e Daitia. As Américas estavam separadas e o Egito submerso.

No ano 72.025 A.C. Daitia desapareceu e Ruta se reduziu à ilha que se tornou conhecida como POSEIDONIS (VEJA ASSEMBLÉIA DA GRANDE FRATERNIDADE) PEQUENA ILHA ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E A EUROPA . O ULTIMO E PODEROSO IMPÉRIO ATLANTE - DESCRITO POR PLATÃO, QUE AFUNDOU NO ANO DE 9.564. a.C e se encontra adormecida e incrivelmente preservada.

O que vamos descrever possivelmente ocorreu no primeiro afundamento da GRANDE ATLÂNTIDA .

AQUELA ERA uma manhã, como todas as manhãs de primavera na Atlântida. O perfume das flores amarelas e o barulho das águas que desciam a montanha, acompanhavam uma canção de uma menina(vamos chama-la de Brisa). Como era bom ouvir suas músicas cantaroladas e poder sentir doce da flor amarela na trança do seu cabelo.

Mas era um dia especial. Um sábio do Alto Conselho viria falar ao povo das profecias que todos comentavam. Muitos ansiavam por ouvi-lo, pois era sabido, mesmo por nós mais jovens, que o tempo da profecia estava próximo, mas ninguém esperava nada tão próximo.

A Reunião surpreendera a todos.

Segundo as palavras do Sacerdote, o povo deveria deixar a Atlântida, nos próximos 10 anos e até lá todos os preparativos poderiam ser feitos com calma.

O CONSELHO DOS DOZE estava dividido.

A maioria concordava em comunicar aos seus distritos a mensagem das profecias e o entendimento dos Anciãos; todavia, não estavam convencidos da sua eminência ou da veracidade dos fatos. Apenas o Grande Comandante,sua Família e pessoas mais sábias do Norte e do Sul, acreditavam nas palavras do Sacerdote.

Para que se compreenda melhor aquela época, a Atlântida estava em plena decadência de poder, cultura e construções. Não existia mais aquele contato expresso com a Grande Irmandade de Seres Iluminados.

Os anos se passavam....e poucos se prepararam para partir.

O velho sacerdote vendo a lentidão do povo resolveu ele mesmo pregar em todos os distritos - o que era uma tarefa gigante.

O fato é que depois de longas viagens pelo país, ninguém mais ouviu falar dele.

Alred se lembra daquela manhã... No cais havia um intenso movimento de naus - grandes barcos de suprimentos. Alred estava com outros jovens num pequeno barco de remo, trazendo provisões do Norte para os que partiriam - o primeiro grupo. Tão logo entrou na baía, Alred avistou as fortalezas de pedra, castelos residenciais cercadas por muralhas, feitas por gigantes e por alta tecnologia extraterrestre. ALRED observava as construções fantásticas e sua imaginação crescia por tentar entender como tudo aquilo havia sido construído. Como era bonito!... Os imensos telhados cercados de flores amarelas perfumadas e os imensos mosaicos nas paredes eram espetaculares. A arquitetura era fascinante por causa dos edifícios maciços e de proporções gigantescas. Construiam-se as casas separadas umas das outras, havendo um pátio central, no meio do qual havia uma fonte. Os Templos com suas salas imensas (maiores do que as do Egito), tinham neste período de decadência, o culto cerimonial das imagens que ficava a cargos dos sacerdotes. Também havia o culto do Sol e os grandes terraços que serviam como observatórios (Culto do Sol e do Fogo onde se usava um Grande Emblema chamado de DISCO SOLAR - Informações dos Mestres Ascensionados afirmam que no Lago Titicaca se encontra um desses Discos Solares sob a proteção de Meru).

Ao lado cruzou um outro pequeno barco de suprimentos dirigido por um homem do Sul, que acenava alegremente para nosso grupo pela hora da partida, falando a língua tolteca ( que permaneceu quase pura, muito tempo depois e foi usada no México e no Peru, levada pelos sobreviventes). Possivelmente, este homem de pele vermelha iria com sua família neste grupo. Seus cabelos pretos e olhos verdes diferiam do povo do Norte que era ruivo e geralmente de olhos azuis.

"Como havia mudado nosso povo!"- pensava Alred. As crianças não eram mais sadias...eram menores. Já haviam muitos mestiços. Muitos estrangeiros tido tido filhos ou tinham trazidos mulheres para a Atlântida.

Alred pensava como teria sido sua vida ali...: Teria feito cursos de transmutação alquímica que eram muito freqüentados ou participado dos cursos de desenvolvimento das faculdades psíquicas e aprenderia a usar a energia. Por outro lado, tantas coisas já tinha aprendido naqueles dias. Sobre o cruzamento das plantas, como no caso do trigo – que cruzado com as ervas produzia aveia e outros cereais. Também vira tantos animais estranhos como grandes gatos e outros como estranhos camelos.

O TEMPO PASSAVA RÁPIDO.

OS PREPARATIVOS DA PARTIDA estavam na sua conclusão para os que se colocaram a serviço do Grande Comandante. Numa noite de Lua Cheia, ao redor de uma fogueira, comentava-se as visões e os sonhos do futuro para aquela terra imensa.

"Um jovem muito alto, cabelos ondulados, com um manto azul e um símbolo dourado lhe apareceu apontando para o Norte. Atrás dele, ela viu gnomos e animais daquela floresta". Ao ouvirem a narrativa da moça, todos concordaram que o tempo das mudanças estava próximo, já que a descrição da moça sobre o rapaz trazia aos anciãos a lembrança do convívio com os Mestres da Irmandade Estelar, que eram eternamente muito jovens.

ASSIM, o primeiro grupo se dirigiu para o Norte.

O segundo grupo, meses depois, para um local desconhecido - assim disseram a Alred.

E, dessa forma, grupos familiares abandonavam a Terra da Atlântida por todos os lados, em meio a diversos impedimentos e obstáculos de toda ordem - o que dificultava muito a saída rápida. Entre estes problemas estava a confusão gerada por aqueles que não queriam sair - por não acreditarem ou porque queriam se apossar das terras abandonadas e das riquezas materiais que seriam deixadas.

O POVO SE DIVIDIRA à medida que se aproximava a possível data das transformações e muito ódio surgiu de todos os lados entre grupos de seitas diversas que surgiram no país. Havia um medo assustador no ar - uma sensação de desastre iminente ou como se algo ruim fosse realmente acontecer.

O Grande Comandante visitou todas as grandes cidades próximas e aldeias mais distantes. Nestas últimas até os animais tinham já abandonado as florestas. A inquietude entre as pessoas já havia chegado nos reinos animais e vegetais. No último ano, como que uma praga e doenças estranhas tinham atacado as plantações e destruído grandes colheitas. Terras férteis tinham se tornado pântanos e gases fétidos saiam por debaixo de pedras. Não se viam mais as abelhas, os cervos, os antílopes.

Nos velhos caminhos que conduziam à Antiga Pirâmide, que havia caído, fendas enormes impediam a caminhada dos iniciados. No decorrer de mais um ano, houve sinais, agitação dos elementais, terremotos, invasões de água em vários lugares. Animais estranhos surgiam das cavernas e mesmo nos animais e pássaros da região, comportamentos estranhos eram observados, como invadirem a cidade e fazerem ninhos em lugares diferentes dos normais.

Pequenas pragas começavam a aparecer na Atlântida.

Naquele mês iria sair o ULTIMO BARCO dos que resolveram abandonar o país.

O povo que resolveu ficar estava um tanto apavorado, mas estava gostando de tomar o poder tão logo O Grande Comandante saísse, já que poderiam se apropriar de toda tecnologia - que todos sabiam que existia dentro do Castelo e que havia sido usada pelos antigos quando havia intercâmbio com os extraterrestres. Esta tecnologia, depois que os Extraterrestres se foram, ficou sob a guarda dos Comandantes ou Imperadores que velavam pela segurança daqueles objetos de guerra e de transporte.

Alred estaria neste último Barco.

A vida na Atlântida continuava.

Os vendavais, as erupções vulcânicas e toda uma série de avisos confirmavam a PROFECIA e a sua realidade. Os frutos - que eram a alimentação básica - estavam perdidos na última colheita, por causa de pragas, mas mesmo assim, uma grande parte da população resolveu ficar.

NO ÚLTIMO BARCO DE PESSOAS MAIS SIMPLES, PARTIU ALRED COM SUA FAMILIA. A CAMINHO DO DESCONHECIDO. VIA-SE QUE A TRAVESSIA AO SUL SERIA MUITO DIFÍCIL. PEQUENOS TREMORES JÁ SE SENTIAm E GIGANTESCAS ONDAS AMEAÇAVAM A EMBARCAÇÃO. DIAS SE PASSARAM E OS COMENTÁRIOS NOS BARCOS MAIS ÁGEIS QUE OS ULTRAPASSAVAM JÁ FALAVAM DO AFUNDAMENTO DAS TERRAS DO LESTE QUE LIGAVA A ATLÂNTIDA AO CONTINENTE EUROPEU. NA MENTE DE ALRED UMA CIVILIZAÇÃO QUE ELE MAL CONHECEU FICARA PARA TRÁS.

A PROFECIA SE CUMPRIA UM POUCO DEPOIS DOS 10 ANOS FALADOS. O QUE TERIA ACONTECIDO COM AQUELA MENINA DAS FLORES AMARELAS? - PENSAVA ALRED.

POSSIVELMENTE, OS QUE FICARAM TERIAM TOMADO O PODER E CHEGADO AO TESOURO DOS ANCESTRAIS.

DESDE CRIANÇA ALRED OUVIA FALAR DESSES TESOUROS. SERIAM IMENSAS MÁQUINAS DE VOAR E LEVANTAR E DERRETER GRANDES PEDRAS E OUTRAS MARAVIILHAS EM OBRAS DE ARTE E CULTURA - REGISTROS SOBRE A FUNDAÇÃO DA CIDADE PELOS HOMENS CELESTES. TUDO O QUE ALRED VIU NAQUELES ÚLTIMOS DIAS NA CIDADE ERA

REALMENTE MARAVILHOSO. PORÉM, TUDO FICARA PARA TRÁS.

NAQUELA ÉPOCA, MUITOS DOS ATLANTES QUE ESTAVAM NO BARCO AINDA POSSUIAM DONS EXTRAORDINÁRIOS DE VIDÊNCIA. ELES DIZIAM QUE A TORMENTA JÁ SE ABATIA SOBRE A GRANDE CIDADE E QUE TODAS AS TERRAS DO LESTE E DO OESTE JÁ TINHAM AFUNDADO. PASSARAM-SE OS DIAS E CERTA MANHÃ, QUANDO OS ALIMENTOS JÁ ESTAVAM ESCASSOS, UMA VISÃO DE UM ANCIÃO INFORMAVA A TODOS QUE UMA AÇÃO MACIÇA DAS FORÇAS DA NATUREZA DESABARA SOBRE TODA A ATLÂNTIDA.

DIZIAM OS VIDENTES QUE POUCOS ANTES DA CATÁSTROFES FOI VISTA EM VÁRIOS LUGARES A PRESENÇA DOS SERES CELESTES, DE LUZES E MÁQUINAS VOADORAS RECOLHENDO PESSOAS, CRIANÇAS E ANIMAIS EM VÁRIOS PONTOS. DIZIAM OS VIDENTES QUE UMA GRANDE ESTRELA TINHA VINDO BUSCAR O GRANDE COMANDANTE, SUA FAMILIA E OUTRO GRANDE NÚMERO DE INICIADOS QUE TINHAM TRABALHADO PELA FUGA DOS ATLANTES .

TAMBÉM - O QUE SURPREENDEU A TODOS FOI O RELATO DE QUE UMA GRANDE PEDRA TERIA CAÍDO NA REGIÃO SUL, DESTRUINDO GRANDE PARTE DE PEQUENAS CIDADES.

AO NORTE, ONDE MORAVA ALRED, AINDA POUCO SE SABIA, POIS OS VIDENTES ESTAVAM EXTREMAMENTE CHOCADOS COM TUDO AQUILO. PASSARAM-SE DIAS E PARTE DAQUELE GRUPO MORREU DURANTE A VIAGEM POR FALTA DE ALIMENTOS E POR NÃO ESTAREM PREPARADOS PARA O GRANDE ESFORÇO DE UMA VIAGEM PELO MAR. ALRED, NOS ÚLTIMOS DIAS NO MAR, FICOU GRAVEMENTE FEBRIL. NA SUA MENTE, ENTRE LEMBRANÇAS CONFUSAS E O BRAMIDO DAS ONDAS NOS CASCOS DA FRÁGIL EMBARCAÇÃO, VINHA A LEMBRANÇA DA VOZ E DO ROSTO DAQUELA MENINA DE CABELOS COMPRIDOS... E DAS PEQUENAS FLORES AMARELAS PRESAS NOS CABELOS PARTIDOS AO MEIO. O BARCO DE ALRED ENFIM APORTOU ONDE SÃO HOJE TERRAS DA AMÉRICA DO SUL. A CHEGADA NA NOVA TERRA É UMA LEMBRANÇA MUITO VAGA NA MENTE DE ALRED. A FRAQUEZA DEBILITOU O RAPAZ QUE LEVOU MUITO TEMPO PARA SE RECUPERAR. NA SUA LEMBRANÇA ESTÃO AS CAVERNAS, SUA PRIMEIRAS HABITAÇÕES NA CHEGADA E OS DESENHOS QUE FAZIAM NAS PEDRAS - LEMBRANÇAS E BRINCADEIRAS.

VAGAROSAMENTE, UMA NOVA COLONIA SE FORMOU. ERA UMA NOVA CHANCE DE VIDA EM OUTRO LUGAR - MAS SERIA UM COMEÇO RUDE E DIFÍCIL. OS MAIS VELHOS AINDA TRAZIAM OS CONHECIMENTOS DAS CONSTRUÇÕES EM PEDRA. PORÉM, NO GRUPO DE ALRED, QUASE TODOS ERAM ALDEÕES E DE POUCO CONHECIMENTO CULTURAL. AS ESTÓRIAS DA CIDADE PERDIDA FORAM SENDO CONTADAS PARA OS NOVOS FILHOS E FILHAS DAS NOVAS GERAÇÕES PELOS MAIS VELHOS COM A INTERPRETAÇÃO E O CONHECIMENTO DE CADA UM. AS CAVERNAS DOS ANTIGOS ATLANTES NA AMERICA DO SUL E NOS ANDES, PRINCIPALMENTE NA FLORESTA AMAZÔNICA, FORAM POSTERIORMENTE REFORMADAS E HABITADAS POR VIKINGS (MAS ISSO É OUTRO ASSUNTO, QUE VAMOS CONTAR EM BREVE).

NESTA ENCARNAÇÃO,EM OUTRO CORPO E OUTRA VIDA , ALRED TINHA POR DIVERSAS VEZES ESCRITO E PENSADO:
''ONDE ANDA VOCÊ, BRISA? MEUS OUVIDOS, CORAÇÃO E ALMA, NOVAMENTE TE PROCURAM E TE ESPERAM. A CANÇÃO DA MINHA INFÂNCIA...E DA MINHA LEMBRANÇA...MENINA BONITA

Nesta encarnação Aknaton reencontrou Brisa e ..... estão muito felizes.. UMA NOVA VIDA UM NOVO MOMENTO....e o infinito à frente....

A consciência atlante desempenhou um papel integral na formação e evolução da Terra. O foco da consciência atlante é a integração da energia e as configurações de energia. É um recurso para os homens aprenderem sobre a energia a fim de expandir a consciência.

A NANOTECNOLOGIA ATLANTE

Enquanto continua descobrindo sua capacidade de criar, o homem ativa mais das freqüências vibracionais de energia que constituem a existência física. Principalmente com a nanotecnologia que os instrutores espirituais atlantes estão pondo à disposição para aqueles que têm a capacidade de compreender a energia, a humanidade está às portas de uma nova dimensão de realidade. A nanotecnologia é o arranjo ou a engenharia dos átomos para fazer qualquer coisa que seja desejada.
A civilização atlante era sofisticada nessa tecnologia. Eles sabiam como criar a partir das vibrações de energia, que primeiro se tornaram ondas de energia e depois as partículas elementares que constituem os átomos – que os atlantes então combinavam para fazer moléculas para qualquer forma que quisessem. Os instrutores espirituais atlantes são especialistas em energia, cujo papel no cosmos é desencadear e ativar certos campos de energia e integrá-los nos já existentes. Sua aliança é com a hierarquia do cosmos. Sempre que são mandados a um planeta, ou massa de energia, eles são capazes de assumir a forma que seja compatível com as formas de energia já em existência.

O PLANO DE SANAT KUMARA

Quando os atlantes vieram à Terra pela primeira vez, eles trouxeram a consciência para os animais, a fim de expandir a consciência da Terra. Esse foi um pedido direto de Sanat Kumara, o ser que mantém o foco para que a Terra suporte seu potencial. Sanat Kumara reconhecia que o empuxo gravitacional e o campo magnético eram vibracionalmente mais densos do que a energia
vibracional que está em toda parte no cosmo. Ele percebeu que um sistema integrativo era necessário para evitar que o campo magnético e a gravidade criassem uma forma tão densa que, não apenas deixaria de se expandir, mas implodiria sobre si mesma. As intenções de Sanat Kumara eram de evoluir a consciência da Terra por meio da integração e da expansão. Por ter campos energéticos divergentes trabalhando juntos dentro do campo da Terra, a expansão seria assegurada por meio do processo de integração.

Cada animal mantém campos energéticos específicos e eles tinham que interagir com o campo vibracional da Terra (através da ingestão de plantas e de outros animais, para sobreviver), e também com o campo energético comum que se estende através do cosmos. A troca de consciências entre diferentes formas de vida melhorou incrivelmente a complexidade e a consciência de toda a Terra.
Esse campo de energia mais complexo e avançado levou a uma explosão evolucionária. Cada vez mais espécies de plantas e animais sofreram mutações e evoluíram.

Pensem em cada espécie de planta e de animal como um campo energético único. Agora pensem na intricada rede que foi criada quando as vibrações de todas as coisas vivas foram tecidas na grande vibração do Tudo Que É. O campo vibracional era rico de possibilidades e fértil para o passo seguinte da evolução da Terra, que foi a evolução do Homo sapiens.

A EVOLUÇÃO DO HOMO SAPIENS COM OUTRAS FORMAS DE VIDA

Quando os atlantes foram novamente solicitados a ajudar a Terra, foi no tempo da evolução do Homo sapiens. Os atlantes tomaram o DNA primitivo do Homo sapiens e introduziram refinamentos nele, criando a forma que utilizaram a fim de viver nesta Terra. Sua missão era mais uma vez trazer uma vibração mais elevada, uma nova dimensão, para a Terra. Os atlantes originais permaneceram na Terra para acasalarem-se com os primitivos humanos, para que pudessem ser feitos ajustamentos no DNA e o campo vibracional que haviam trazido pudesse ser bem sintonizado. Passaram seu tempo criando diferentes variações e mutações nas formas que já existiam na Terra.

Animais primitivos que não mais existem, eram capazes de se comunicar com as plantas e com os seres humanos. Existia um sistema básico de comunicação entre todas as coisas vivas. Os atlantes esperavam que esse sistema viesse a ajudar a todas as coisas vivas a permanecerem sintonizadas entre si e a consciência de massa, que foi criada pela Terra e tudo o que existia sobre ela. Dessa forma, a energia do planeta estaria equilibrada e estabilizada. Essa comunicação entre as espécies era expressa como instinto em cada organismo vivo – uma consciência que sabia do que precisava fazer para permanecer viva e ao mesmo tempo, como precisava de ajuda para manter a Terra energizada, equilibrada e estável.

Durante o tempo que levou para procriarem com os homens primitivos e estabelecerem civilizações a partir dessa agora elevada forma de vida, os atlantes guiavam o processo. Era visão deles que muitas espécies além do homem desenvolveriam a consciência, e que cada um pudesse contribuir com sua perspectiva e seu trabalho juntos, para manter as energias da Terra
trabalhando compativelmente. Quando as civilizações atlantes originais estavam florescendo, os reinos animal e vegetal trabalhavam juntamente com o homem para criar as possibilidades para
a Terra. Naquele tempo, a telepatia era usada juntamente com uma linguagem sonora universal para todas as espécies que podiam produzir som. Essa capacidade de comunicação estava disponível desde a chegada dos primeiros atlantes, que assumiram formas de animais. Portanto, havia uma conexão energética básica, que era expressa por meio de impulsos telepáticos e sons.
Pensem nas possibilidades de compreender e ver o mundo a partir da perspectiva dos animais. Todas as plantas, animais e seres humanos, trabalhavam juntos. Era comum homens e animais se comunicarem e construírem fortes relações, que atendiam às necessidades mútuas de ambos. Os animais e os homens ocupavam o mesmo espaço e viviam bem próximos uns dos outros. Devido a essa interação diária, não havia o que hoje chamamos de animais de estimação. As plantas também queriam desenvolver sua consciência, portanto trabalhavam com os animais e com o homem para estabelecer de que forma sua interação poderia ajudar cada um. A vibração dos atlantes era forte e possuía uma qualidade holística que alimentava e mantinha tudo. Isso fez com que a conexão entre todas as coisas vivas fosse aparente, e todos eram capazes de confiar uns
nos outros.

Havia colônias atlantes no mundo inteiro. Eles construíram belos navios para transportar os recursos naturais entre aquelas colônias. Os mamíferos marítimos mostravam ao homem como encontrar e utilizar as correntes marítimas para viajar com mais facilidade. Muitas baleias e golfinhos guiavam geralmente os navios a seus destinos. Os padrões atmosféricos eram compreendidos como fluxos de energia, e os atlantes eram capazes de ler esses fluxos e trabalhar com as massas de energia.

A doença era causada, como ainda hoje, por energias vibracionais conflitantes dentro do corpo. Os tipos de conflitos que os atlantes experimentavam eram causados quando eles tentavam combinar campos energéticos para criar novas formas. Todavia, a cura era só uma questão de equilibrar a energia. A pessoa que precisava ser curada era deitada em uma prancha de cobre e oito pessoas formavam um círculo em torno dela. Cada pessoa mantinha a vibração de um dos
chakras até que todo o campo energético estivesse se movimentando na mesma taxa, velocidade e intensidade vibracionais.

A RETIRADA DOS ATLANTES E OS CATACLISMAS QUE SE SEGUIRAM

A hierarquia cósmica agradeceu os atlantes por seu compromisso e dedicação, depois retirou-os da Terra em sua forma de humanidade. Pensava-se que a ativação das muitas novas vibrações se solidificara em forma física. Todavia, a remoção da energia atlante concentrada causou um choque na consciência de massa, que resultou em um distúrbio do campo energético. Formaram-se fortes ventos, que trouxeram grandes ondas de marés; houve tremores de terra e
erupções vulcânicas. Tudo isso foi causado pela necessidade de ajustar o campo de energia da Terra, para compensar a perda da energia atlante. Houve uma mudança de polaridade e muitos seres humanos, plantas e animais, foram destruídos. Mas alguns Homos sapiens sobreviveram, e a humanidade passou a ser o criador. Enquanto os seres humanos ainda tinham lembranças da
civilização atlante, eles estavam vivendo nas profundezas das cavernas, para aguardar que a atmosfera se estabilizasse. Embora nascessem crianças, não havia uma maneira de preservar o conhecimento e as informações da civilização anterior. Levou milhares de anos, até aos sumérios e gregos, para que se começasse a registrar as lendas da idade atlante. Os humanos ainda não haviam encontrado as inscrições na parede da caverna, das pessoas que viveram logo depois da mudança dos pólos.

Durante o tempo em que os homens estavam evoluindo a partir dos efeitos da mudança polar, os atlantes continuaram a trabalhar com os humanos através de sua intuição e conexão com os níveis mais elevados de consciência – exatamente como continuam fazendo atualmente. Como a consciência atlante aprendeu a transformar a energia em diferentes formas, eles estão alinhados
com a Terra e continuam ajudando a humanidade a realizar o projeto divino original. Esse projeto divino é sobre o princípio criativo – a criação por meio da inclusão de toda a energia, e de maneira que toda energia possa ser explorada. A Terra tem um compromisso especial de tentar criar de maneira a manter a criatividade através da expansão criativa contínua. Outros planetas investigaram a energia e o conceito do que é criado quando se usa a perspectiva destrutiva. A
Terra está envolvida em uma perspectiva holística, que está aprendendo a como ser criativa, o que significa expandir-se e ainda permanecer conectada. Essa é uma oportunidade de crescimento que Sanat Kumara assumiu.
Em vez de ter de assumir forma e interagir com os humanos no plano físico, os atlantes deveriam agora ser considerados um nível de consciência que existe em todas as pessoas. Todos têm dentro de si a herança da raça atlante. Eles são os antepassados da humanidade. Representam uma perspectiva de Deus Fonte, e semearam esta Terra com a consciência para criar a forma a partir da energia. A humanidade está encarregada de saber como focalizar a criatividade e precisa decidir sobre o que está sendo criado e como deve ser utilizado.

NOSSA HERANÇA ATLANTE

Os atlantes são mestres criadores. Sua perspectiva é a de que a energia é um recurso elementar ilimitado que está disponível para ser usado à vontade. Eles não têm nenhuma mentalidade de escassez sobre a energia que está disponível – ela é livre para todos. Isso trás uma conexão natural entre todas as coisas vivas, pois não existe nenhuma competição para ter acesso à matéria-prima que pode criar qualquer forma. Criar forma é para o propósito de explorar, experimentar, experienciar e, o que é mais importante, expressar a consciência de uma forma viva, seja ela uma planta, um animal, ou um ser humano.
Todas as coisas vivas têm consciência, e todas têm um desejo inato e uma necessidade de expressar-se. Qualquer expressão que assuma forma é o processo de criatividade. O desejo de criar é a razão real para viver na Terra. A liberdade de criar está disponível devido ao ilimitado suprimento de energia. Quando os instrutores espirituais falam sobre a ilimitação, isso é exatamente o que querem dizer.
A Terra tem um potencial ilimitado. Cada pessoa tem de decidir se pode aceitar que é um criador, ou continuar acreditando que o Criador é alguém ou algo fora dela. A liberdade de criar é um conceito assustador, que parece tão simples, mas que para os humanos é difícil de aceitar. Só aqueles que obtiveram a liberdade de sua cultura, instituições e predisposições do gênero, podem realmente aproveitar o potencial criativo que está disponível. Se vocês pudessem aceitar o fato de que são verdadeiramente livres, o que criariam agora mesmo? Qual é a visão que vocês têm para este mundo? O que sua intuição os inspira a fazer com sua vida? Qual é sua conexão com a consciência atlante? Como essa conexão se expressa em sua vida? Os atlantes não são só mestres criadores, mas são também igualmente peritos como co-criadores. Isso é essencial, pois as pessoas criam suas perspectivas de maneira que todas as perspectivas possam permanecer conectadas de alguma forma. Essa conexão é um mundo que se desenvolveu espiritualmente.
A conexão com tudo o que existe na existência física inclui todas as formas pensamento, visões, revelações, inspirações, sentimentos, comportamentos, crenças, atitudes e perspectivas de todas as coisas vivas. A única maneira pela qual toda essa diversidade pode permanecer conectada é por meio de algum campo de energia que existe em todos. Os valores que acompanham essa conexão, são compaixão, amor, confiança, coragem, disponibilidade, aceitação, humildade, gratidão e alegria. Se a humanidade mantiver esses valores, que são
todos expressões da vibração de energia que está dentro do plano terrestre e além dele, então a conexão será possível. Tudo o que é criado será capaz de existir.
Os atlantes originais, que estiveram sob forma humana há 14.000 anos, viveram esse potencial. As civilizações atlantes que viveram de 8.000 a 9.000 anos, eram descendentes dos primeiros atlantes, que na verdade, mudaram sua forma para assumir a do Homo sapiens. Esses descendentes dos atlantes originais também tinham colônias no mundo todo. As civilizações posteriores eram mais individualistas do que as colônias originais. Essa perspectiva de individualismo levou ao desenvolvimento de raças, e finalmente nações. Todavia, todas as
nações estão conectadas através de sua humanidade e do reconhecimento de sua capacidade para criar e ser co-criadores.
Esta é a esperança e o futuro para o homem agora. A humanidade precisa conectar-se a todas as formas vivas através da identificação dos outros como criadores e co-criadores. Todas as formas vivas desta Terra estão ligadas nessa consciência a ser expressada. E é claro que a própria Terra é uma forma viva.
Considerem o poder de suas escolhas: O que podem criar hoje? Que vibração vocês guardam no coração? Como podem ver a si mesmos livres? Como podem ver outros livres? Como agiriam se aceitassem sua liberdade para criar e ser um co-criador? Estas são as perguntas a serem feitas. Vão até seu íntimo,conectem-se com a consciência atlante e peçam a respostas a suas perguntas.
Eles são especialistas em criar no plano terrestre.
Os continentes que hoje conhecemos nunca tiveram os aspectos e costas atuais, e mais, nem sempre estiveram acima da superfície das águas como hoje estão.
As forças naturais, o vento, a chuva, as forças internas do planeta, o próprio luar, estão em constante luta contra as regiões terrestres que lhe oferecem resistência. Estão sempre mudando a fisionomia do planeta.
Nas tradições humanas, nos velhos manuscritos, nas esculturas e velhas inscrições, encontramos referências sobre terras, ilhas e mesmo continentes inteiros, que desapareceram sob as águas e, entre estas milenares tradições, encontramos uma que fala de um fabuloso continente, com uma extraordinária civilização, denominado por uns de AZTLAN, por outros de ATLÂNTIDA.
De todas as tradições deixadas, a que segue é a mais detalhada, ou seja:
"Todo o país era cortado de magníficas estradas. A água era levada às cidades por anelo e gigantescos aquedutos, cavavam-se túneis sob as águas, sob as montanhas; erguiam-se pirâmides colossais; construíam-se palácios magníficos; tudo era de tal maneira formidável, que a arte egípcia é como que uma miniatura da arte atlante em todas as suas manifestações.
Nos Templos funcionavam observatórios meteorológicos, astronômicos etc.. As estátuas atingiam alto grau de perfeição e a pintura de cores vivas e sem perspectiva servia somente para decorações.
As casas eram rodeadas de jardins. As ruas calçadas de lajes. As terras eram cortadas por canais de irrigação e navegação; os portos cavados ou melhorados artificialmente. Tinham grandes navios e navegavam com a bússola. Empregavam a pólvora e outros explosivos mais violentos para o progresso. Os abastados viajavam em ricos barcos aéreos movimentados pelo misterioso "vril", os pobres e os escravos em carros puxados por leões e leopardos. Havia máquinas aéreas de metal e de madeira capazes de transportar 80 a 100 homens.
Sua indústria era próspera. Exploravam minas. Traziam o cobre do Canadá, o ouro e a prata do Peru, quando não os fabricavam quimicamente. Conheciam um metal denominado "Orichalco" que não se sabe se era produto da terra ou o resultado de transmutação, e que, com eles desapareceu.
Metalúrgicos notáveis fabricavam toda a casta de objetos de bronze que vendiam aos povos bárbaros (nós) ainda na idade da pedra polida.
A sua Capital era CERNÊ, a cidade das portas de Ouro, que ficava ao pé da alta montanha de 3 cumes que se avistava de muito longe no Mar. Foi isso que deu origem ao símbolo do tridente netuniano, gravado nas mais antigas moedas do mundo.
O Egito, o México e o Peru, colônias dos Atlantes, revelam que a sua civilização era admirável. Seus sábios haviam condensado em tábuas famosas, a ciência e a moral mais elevadas.
Acreditavam num Deus Superior que se manifestava nas forças na natureza e se revelava pela linguagem dos astros. Sua Religião era, ao mesmo tempo, filosófica e científica.
Ao povo se deixavam as formas rudimentares dessa Religião que, na essência, só os iniciados conheciam. Os templos eram dedicados ao Sol, instrumento vital do grande Todo.
A arquitetura era ciclópica e as danças rituais comemoravam os signos do Zodíaco, bem como as cerimônias litúrgicas representavam os mistérios do céu.
Os atlantes criam na imortalidade da Alma e mumificavam os mortos. Acreditavam na reencarnação; mas o culto dos antepassados só lhes foi trazido pelos brancos hiperbólicos. Conheciam a Astrologia e a praticavam. Consubstanciavam nos astros as forças naturais e todo o seu ensino era oral, sob a fiscalização do Colégio dos Iniciados.
...e tal civilização era mais adiantada que a nossa de hoje, moralmente e mesmo materialmente.
Sua decadência proveio do desequilíbrio entre a evolução moral e a material. O orgulho do poder e da ciência gerou o egoísmo e a opressão.
O luxo engendrou a sede das riquezas. Os freios morais relaxaram-se e os apetites à solta, de braços com a magia negra, trouxeram a idade da besta.
Reinaram os instintos. Devassidão e barbárie dominaram a sociedade. A anarquia instalou-se.
E o dilúvio e os cataclismos, lançados pelos Deuses irritados, pouco a pouco foram destruindo aquele grande Império, até que, 9.564 anos AC, soçobrou na mais pavorosa catástrofe."
Este relato é digno de respeito, pois existem inúmeras provas CIENTÍFICAS E ATUAIS de que uma grande catástrofe ocorreu EXATAMENTE no lugar em que as tradições colocam o continente da Atlântida.

Daremos apenas a que o Dr. Richard Chavering tornou pública, como seja:

"Que um grande movimento ocorreu no fundo do Atlântico e ainda ESTÁ OCORRENDO ninguém pode duvidar. Em agosto de 1923 foi enviada uma embarcação para procurar um cabo perdido que tinha sido colocado há 25 anos. Sondagens efetuadas no lugar exato revelam que o fundo do Oceano se ERGUERA 4000 METROS durante aquele curto prazo de tempo."

Como vemos, esta região do Atlântico, entre a América e a Europa, não está calma nem segura. Assim, como em 25 anos, ou num só dia deste período, o fundo SUBIU 4.000 METROS, muito bem poderia descer (que é mais fácil) 3 mil e poucos metros na época da velha Atlântida.

Hoje é assinalado o local daquele adiantadíssimo e vasto Império pelas ilhas dos Açores, Canárias e outras que as cercam.

VIDA NA ATLÂNTIDA
Houve muitas coisas maravilhosas na vida na Atlântida. Ela era bela e, por milhares de anos, harmoniosa. Os atlantes podiam viver por mil anos ou dez anos, se quisessem. Viviam tanto quanto quisessem experienciar a vida em qualquer que fosse a circunstância que desejassem.

Os atlantes não se casavam, do modo como vocês entendem o casamento hoje em dia. Muitas vezes uma união era constituída por um casal por algum tempo, até que um dos membros decidisse partir. Haveria então uma união com outra alma. As uniões raramente se dissolviam por causa da desarmonia, e quando esta existia, o casal ia para um tribunal constituído por uma união de filósofos e geralmente o fator de desarmonia normalmente era solucionado.
Raramente ocorria ali qualquer coisa que não fosse resolvida. Era um tempo de grande paz. Essa era dourada da Atlântida foi um tempo pacífico do qual vocês se lembram vagamente em sua memória longínqua.
Nascer fisicamente era pouco usual na Atlântida porque as pessoas haviam compreendido como deixar seus corpos e voltar quando quisessem. Mas quando as crianças nasciam essa era uma ocasião grandiosa e alegre. Quando uma alma optava por nascer fisicamente, essa era normalmente sua primeira encarnação na Terra. Os pais cuja energia era totalmente compatível com a nova alma eram cuidadosamente escolhidos. Essas crianças eram cuidadas não somente pelos pais, mas por toda a comunidade. Todos os residentes ensinavam, amavam e nutriam a nova alma conforme ela crescia, ajudando-a a entender a Terra e a existência física neste planeta.

Existia um reino animal na Atlântida. Todos os animais viviam em harmonia. Não se devorava a vida para sustentá-la naquele tempo. Os animais que vieram para essa cominidade eram tão alimentados pela energia do amor, da divindade e do poder cristalino, que por sua própria natureza eram diferentes. Se o animal fosse carnívoro, ele não o era mais na Atlântida. Sim, havia uma maravilhosa era dourada de paz.

Os filósofos evoluíam continuamente em seu entendimento filosófico. Eles estendiam seus processos de pensamento para além da vida neste planeta quando começaram a compreender a vida em toda a galáxia. Eles conheciam muito mais de seu sistema solar do que vocês conhecem hoje e compreendiam muito mais coisas acerca do Universo. Eles compartilhavam essa compreensão da vastidão e da beleza da vida com todas as pessoas.

O que se comia na Atlântida? Jamais se pensava em comer carne. Consumia-se frutas, vegetais e nozes. Muitos de vocês têm hoje esse desejo interior, normalmente num momento em que estão em um despertar espiritual superior. Vocês não escolhem internalizar essa vibração; ela tem pouco a ver com adquirir vida, mas sim com aquela vibração dentro de si próprios.
Quando eles comiam, não era para nutrir-se, para sustentar a vida. Havia uma vibração em cada fruto, em cada vegetal e cada flor, pois os atlantes também consumiam flores. Consumiam principalmente não apenas para agradar o paladar, mas pela vibração que se dava em seus corpos. Sua energia freqüentemente era equilibrada dessa maneira porque eles tinham o conhecimento das diversas vibrações.

Desse modo, comer tinha mais a ver com o equilíbrio energético do que com a fome ou a necessidade de sustentar a vida. Jamais eles pensariam em consumir qualquer coisa que não pertencesse à vida vegetal. Por que? Porque esse outro tipo de vibrações não estava em harmonia com as vibrações de seus próprios corpos. Tal ato teria mudado sua vibração para um estado de confusão. Por isso eles eram muito cuidadosos quanto ao fato de que qualquer coisa que consumissem tivesse uma vibração que se harmonizasse com a sua própria. Eles realmente se misturavam com a vibração antes de consumi-la para verificar se era satisfatória. Se não, eles a reverenciavam e a punham de lado.

Os atlantes possuíam um vasto conhecimento e compreensão sobre energia. Eles sabiam como criar a partir de energia pura; por isso podiam criar arte com luz e a forma artística mudava conforme os pensamentos da alma observassem as mudanças da alma. Hoje, vocês nem mesmo começaram a descobrir através da ciência ou da tecnologia o que os atlantes compreendiam acerca da energia. Eles podiam formar a partir de simples energia pura o que quer que fosse necessário para garantir sua existência.

COMÉRCIO GALÁCTICO

A Atlântida era grande, embora a população tenha sido muito pequena por um tempo. Ela chegou a se tornar uma população intergaláctica. Lembrem-se que nós lhes contamos que o Templo da Cura se tornou intergaláctico. Ele era conhecido como o "lugar de cura" deste sistema solar e trouxe uma população intergaláctica, logo uma necessidade de entender as diferentes culturas e as várias energias. A Terra era o lugar em que as almas se intercombinavam e adquiriam uma maior compreensão umas das outras.
A Atlântida possibilitou uma oportunidade que não houvera antes. Não somente era culturalmente avançada, mas tinha um ambiente pacífico que permitia a aceitação de toda a vida. Havia muito pouco julgamento de quem era "melhor’ ou de quem estava "certo". Todas as coisas eram muito bem aceitas do jeito que eram.

Os atlantes não vivenciaram conflitos em sua Idade Dourada; por isso se tornaram mestres da compreensão e do uso da energia. Outros não mais vinham de galáxias distantes para ajudá-los, sim para aprender com essa grande cultura. Os atlantes desenvolveram a tecnologia que atraiu seres de toda a galáxia. Muitos não haviam desenvolvido a tecnologia para viajar para cá, mas os atlantes sim. Eles se tornaram os mestres de seu tempo e deuses do universo, por assim dizer. Eram conhecidos por seu abarcar aberto de todas as coisas e por sua compreensão da vida. Eram conhecidos também por seu belo Templo da Cura. Não temos palavras para transmitir-lhes a beleza, o poder e a simplicidade do Templo de Cura atlante.







COMPREENDENDO AS ENERGIAS VIBRACIONAIS

Vamos falar sobre os sistemas de transporte atlantes. A população era transportada de um ponto a outro através de câmaras de cristal. Quando entravam nessas câmaras suas moléculas eram transferidas de uma câmara a outra. Não havia sistemas de transportes tais como os que conhecemos hoje. Eles faziam viagens espaciais intergalácticas. Embora houvesse espaçonaves físicas, a viagem era freqüentemente feita por meio de transferência energética. Lembrem-se de que os atlantes haviam dominado a energia e a entendiam de um modo como ela nunca havia sido entendida antes ou, então, neste planeta.

Quando as pessoas entendem como usar a energia e compreendem suas formas vibracionais, elas se tornam totalmente ilimitadas. Não há nada que tal pessoa não possa atingir ou criar. A Atlântida tornou-se a Meca desse conhecimento. Os atlantes se tornaram superiores em seu conhecimento em relação aos seres que haviam estabelecido a Atlântida anteriormente. Os fundadores deixaram por legado conhecimento suficiente que, com os recursos humanos, foi capaz de evoluir muito rapidamente. Quando a humanidade não está dissipando suas energias em conflitos, vocês não fazem idéia de quão superior é sua criatividade ou quão longe podem ir suas possibilidades. Nós diríamos a vocês, pelo fato de não estarem querendo deixar de lado seus conflitos interiores, que deixem só os conflitos em seu mundo, vocês não estão conscientes de sua própria grandeza.

A LUTA POR PODER

Infelizmente, chegou o tempo em que os atlantes começaram a utilizar seu conhecimento da energia de modos que começaram a servir a poucos. Esse uso do ego voltado da energia lançou sementes de desarmonia que começaram a crescer. Surgiu a discórdia quanto ao uso apropriado da energia criativa, e então as linhas de divisão cresceram entre os dois lados do rio. Os filósofos, os curandeiros e os comunicadores da margem esquerda e os cientistas e técnicos da margem direita começaram uma luta por poder, pois o mestre havia há muito deixado vago o templo sagrado no centro do "Grande Rio da Vida". A luta pelo poder que durou por vários milênios, finalmente, foi parar nas mãos da comunidade tecnológica e científica. Eles sabiam como manipular a energia para seus próprios propósitos. Cada vez mais eles criavam coisas que não beneficiavam a todos, mas apenas a uns poucos. Aqueles que estavam no poder sentiram que as diferenças culturais refletiam níveis diferentes de compreensão. Sentiram-se superiores àqueles que sentiam a filosofia. Os do lado da ciência e da tecnologia acreditavam que os outros eram inferiores, de uma classe mais baixa, e sendo assim, não tinham entendimento e habilidade para governar.
Os filósofos, isolados em uma área da Atlântida, foram os primeiros a serem atacados pelos da margem "direita" do rio. Vocês perguntariam: "Como isso pode acontecer?" Os líderes da margem direita reuniam os filósofos em uma junta de negócios atlantes. Então eles colocavam um campo de energia em torno dos filósofos que não poderia ser penetrado de nenhum dos lados. Embora tudo tenha sido fornecido para a existência dos filósofos, eles não mais tiveram uma influência na cultura.

Então os líderes começaram a dividir a Atlântida em setores. Eles realocaram diferentes culturas em comunidades isoladas. Campos energéticos foram colocados em torno desses setores a fim de eliminar a comunicação intercultural. Os líderes que passaram ao controle principiaram a utilizar seu conhecimento da energia de uma maneira que sentiam que criariam o que jamais tinha sido criado antes. Eles ficaram intoxicados com o prospecto da criação. Perceberam que, quando se sabe como manipular a energia por meio de uma forma vibracional, a criação não é difícil. Não havia nenhuma limitação nem consideração quanto ao bem comum quando construíram sua tecnologia. Eles erigiram um enorme obelisco de cristal que pulsava com uma energia que subjugava a todos. A população não estava infeliz, ninguém queria se rebelar. Era como se essas energias que dizem: "Você é feliz", fossem aceitas por toda a população. Havia um controle total sobre todos.

Compreendam que os líderes numeravam menos de dez por cento da população - de fato, cerca de 8,9 por cento. Quando o grupo da margem direita começou a tomar o controle, eles ficaram cada vez mais intoxicados com seu próprio poder de criação.

O FIM

Na terceira geração em que a população ficou isolada - cerca de três ou quatro mil anos em sua estrutura de tempo — a Atlântida e sua outrora bela cultura começaram a degenerar-se. Naquele tempo a vibração energética era tão pesada que a terra do continente não era capaz de sustentar o peso. Ocorreram divisões na terra, criando separações e formando novas ilhas. Houve erupções na terra, pois a própria terra não era suficientemente forte para suportar o que estava ocorrendo. O belo Templo da Cura não mais estava funcionando, quando a ciência substituiu os curandeiros. A comunidade intergaláctica não mais visitou a outrora bela Atlântida. Na medida em que o país caía rapidamente em decadência, os atlantes lançaram um grito por ajuda. O próprio povo que era responsável pela destruição, utilizando o que eles acreditavam que fosse seu direito criativo, lançou um grito. Eles disseram: "Nós cometemos um erro enorme.
O que poderá salvar a cultura?" Mas nesse ponto já nada podia ser feito.

Nesse tempo de declínio, a Atlântida estava vazia de espiritualidade. Essa foi a parte mais triste de todas. Não foi o que acontecera cientificamente, o que fora trazido pela tecnologia - nem mesmo o obelisco que subjugara o povo ou os campos energéticos que os separaram. A parte mais triste foi a perda de sua espiritualidade.

Ora, como em todas as coisas, houve sobreviventes. Todos os campos energéticos cessaram de existir. Não havia mais nenhum controle desses campos energéticos, nem entre aqueles que manifestaram desejo de controlá-los. Eles bradaram em agonia ao perceberem o que haviam criado. Os sobreviventes levaram a estória da Atlântida para uma terra distante onde contaram aquilo de que se lembravam. Foi quando foram postos em um estado de animação suspensa que a verdadeira história da Atlântida e de sua grandiosidade vieram à tona. Assim, suas lendas da Atlântida provêm do grupo de sobreviventes que contaram sobre as maravilhas da Atlântida e sobre como sua terra foi destruída.

Havia um grande amor pela população da Terra. Aqueles seres que haviam criado a Atlântida tomaram um punhado de almas que eram as de espírito mais puro e as menos encerradas em seus próprios medos e as transportaram para uma terra distante que ficou conhecida como Egito antigo.

A PROMESSA

Existem muitos mitos referentes à Atlântida, pois o seu tempo foi um grande tempo em seu planeta. Foi o zênite da compreensão da grandeza da humanidade. O mestre que outrora residiu no templo sagrado no meio do Grande Rio fez uma promessa à Atlântida. Essa promessa estabelecia que quando a consciência da humanidade se elevar novamente ao nível da Atlântida no auge de sua Idade Dourada, vocês conhecerão novamente a paz e a beleza. Àquelas almas foi dito que a elas caberia a maior responsabilidade de restaurar à Terra a beleza da Idade Dourada da Atlântida. Se você têm um grande interesse pela Atlântida, então você esteve lá. Se um grande desejo de conhecer mais sobre a Atlântida o persegue, então você esteve lá. Se você sente uma grande responsabilidade pela humanidade, sua alma pode sentir que você tem um débito não pago pelo tempo que viveu na Atlântida. Você pode ter encarnado para ajudar o processo de restauração que agora ocorre. Se, às vezes, você se sente confuso ou em busca de uma direção na vida, então eu lhe diria que você, provavelmente, viveu na Atlântida quando muitas almas foram subjugadas. Foi um tempo muito triste. Os atlantes aqui agora são aqueles que têm mais probabilidade de manter contato com seres intergalácticos. Se você de algum modo se sentem conectado com seres e viagens intergalácticos, então você provavelmente viveu durante aquele tempo.

A ELEVAÇÃO DA ATLÂNTIDA

A Atlântida está se elevando? Sim, porém não como uma massa de terra fixa. É um estado de consciência que existirá bem aqui, bem agora. A Atlântida está em um ponto de consciência. Vocês podem reviver a Atlântida hoje se quiserem, pois o tempo é uma ilusão. O que nós pensamos que vocês irão fazer é a reconstrução da Idade Dourada, mas façam isso da melhor maneira. Talvez vocês venham a ter uma compreensão mais clara da grandeza e da beleza de quem vocês são. Meditem a toda hora, enviem luz a todo momento, rezem com freqüência, amem sempre sem estabelecer condições. Desse modo vocês estarão trazendo de volta a consciência que tinham na Idade Dourada da Atlântida à sua consciência de massa.
Teorias a respeito da Atlântida


PLATÃO - Foi esse filósofo grego quem trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Sua história começou a surgir para ele em ao redor de 355 A.C. Ele escreveu a respeito dessa terra chamada Atlântida em dois de seus diálogos – Timeus e Critias, ao redor de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.

Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. Um dos personagens de seus diálogos, Kritias, conta uma história da Atlântida que está em sua família por muitas gerações. De acordo com o personagem, a história foi originalmente contada para seu ancestral Sólon, por um padre durante a visita de Sólon ao Egito.




O Capitólio de Atlântida



De acordo com os diálogos,, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha. Poseidon dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho, ou seus herdeiros.

A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.







Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo da Atlântida ter se tornado corrupto e cobiçoso, os deuses decidiram destruí-los. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.

Em muitos pontos nos diálogos, os personagens de Platão referem-se à história da Atlântida como uma “história real” . Platão também parece colocar na história muitos detalhes sobre a Atlântida que seriam desnecessários se ele pretendesse usar isso apenas como um instrumento literário.

Em “Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.

Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”

Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.

De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais. Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.



Atlas



Pelos registros egípcios , Keftiu foi destruída pelos mares em um apocalipse. Parece que Sólon trouxe as lendas de Keftiu para a Grécia, onde ele passou para seu filho e seu neto.

Platão gravou e embelezou a história do neto de Sólon, Critias, o Mais Jovem. Como em muitos escritos antigos, a história e o mito eram indistinguivelmente intermisturadas. Platão provavelmente traduziu “a terra dos pilares que sustentam o céu” (Keftiu) como a terra do titan Atlas (que segurava o céu). Comparações com os antigos registros antigos de Keftiu identificam um número de similaridades com a Atlântida de Platão.


Quando Platão identificou a localização da terra que ele havia chamado Atlântida, ele a colocou no oeste – no Oceano Atlântico. Na verdade, a lenda egípcia colocava Keftiu a oeste do Egito, mas não necessariamente a oeste do Mediterrâneo. Descrevendo Atlântida como uma ilha (ou continente) no oceano Atlântico, suspeitamos que Platão estava simplesmente equivocado em sua interpretação da lenda egípcia que ele estava recontando.

Mesmo assim, Platão preservou suficientes detalhes sobre a terra, que sua identificação agora parece mais similar e muito menos misteriosa que muitos dos seguidores da nova era gostariam. É possível que a Atlântida fosse a terra da cultura minoana, principalmente as antigas Creta e Thera. Se esta hipótese for correta, Platão nunca percebeu que a terra de Atlântida já era familiar para ele.

Os registros arqueológicos mostram que a cultura minoana estendeu seu domínio pelas ilhas próximas do Egeu, aproximadamente de 3000 A.C. até 1400 A.C.. Creta, agora parte da Grécia era a capital do povo minoano , uma civilização avançada, com linguagem, exportação comercial, arquitetura complexa, rituais e jogos.

Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera) podem ter sido parte da mesma cultura. Os minoanos eram pacíficos. Foi dito que um palácio de quatro andares em Knossos, Creta, era o capitólio da cultura minoana. A correspondência dos artefatos culturais minoanos com aspectos da lenda de Atlântida fazem com que se pense na identidade das duas.

Uma dessas identidades poderia ser a dos combates com touros. De acordo com a lenda egípcia, os habitantes de Keftiu teriam combates ritualísticos com touros, onde os minoanos desarmados lutariam e pulariam sobre touros sadios. Esta mesma prática está ricamente ilustrada na arte minoana remanescente.

A lenda de Platão (egípcia) também diz que a Atlântida era pacífica – isto é confirmado pela virtualmente completa ausência de armas nas ruínas minoanas e na sua arte – raro para povos daquela época. A lenda egípcia conta que havia elefantes em Keftiu; apesar de presumivelmente não haverem elefantes em Creta, os minoanos eram conhecidos como negociantes de marfim africano e parece que foram o principal acesso ao marfim para o Egito, vinte séculos antes de Cristo.

Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.

Muitos mitos antigos da Grécia narram sua localização na Creta minoana, mais de dez séculos antes de Platão. Dédalo foi supostamente o arquiteto do palácio de Knossos. Lá ainda se podem encontrar ruínas que se acredita terem sido o labirinto onde vivia o legendário Minotauro, o monstro (meio-homem, meio touro) morto por Teseu.

Após mais de mil anos de domínio,a cultura minoana teve um final rápido, cerca de 1470 A.C..

Também o célebre apocalipse que, de acordo com os egípcios, consumiu Keftiu-Atlântida em um dia e uma noite, tem bases em fatos históricos. Os rastros de evidência conduzem à pequena ilha de Santorini (também conhecida como Thera, fica a 75 km ao norte de Creta) .

Santorini também era um local minoano e as ruínas podem ser encontradas pela ilha. Havia uma montanha no seu centro, provavelmente com 1500 metros de altura, até aproximadamente 1500 A.C.. Esta montanha era um vulcão; suas erupções começaram aproximadamente em 1500 A.C. e tiveram um clímax final aproximadamente em 1470 A.C.. Este vulcão era geologicamente similar ao Krakatoa, porém 4 vezes maior e provavelmente tinha o dobro da violência. A fúria da sua explosão final é inferida de amostras geológicas do núcleo, de comparação de com as detalhadas observações feitas no Krakatoa em 1883 e da obliteração simultânea de quase todos os estabelecimentos minoanos. Os registros de tempo geológico da explosão final do Santorini são muito precisos. O provável quadro seria este: no verão, cerca de 1470 A.C., o Santorini explodiu. As cinzas vulcânicas encheram os céus, encobriram o Sol e desencadearam granizo e relâmpagos. Uma pesada camada de cinzas vulcânicas choveu sobre o Egeu, cobrindo as ilhas e as plantações. Terremotos abalaram a terra e estruturas de pedra caíram com o movimento. Quando a enorme câmara de magma do Santorini finalmente entrou em colapso para formar a cratera, enormes tsunamis (ondas tidais) se espalharam em todas as direções.





As vilas vizinhas de Creta foram inundadas e destruídas. A única estrutura maior que sobreviveu às ondas e aos terremotos foi o palácio de Knossos, suficientemente para escapar das enormes ondas. Porém, nos dias que se seguiram, as cinzas vulcânicas cobriram alguns locais e desfolharam a ilha. Passando fome devido às cinzas, com a maior parte de sua civilização eliminada, os minoanos remanescentes foram conquistados pelos miceneos da Grécia e Knossos finalmente caiu.

A ilha de Santorini moderna é agora a borda do vulcão – a cratera está coberta pelo mar Egeu. Diques de pedra pomes e cinzas vulcânicas marcam o seu centro, onde o vulcão permanece. Os novos habitantes de Santorini escavam as cinzas vulcânicas para fazer cimento – e ainda encontram ruínas antigas sob as pedras. As cinzas agora constituem o solo, oliveiras e árvores frutíferas cobrem a terra e a antiga Atlântida (Creta, Santorini e talvez outras ilhas do Mar Egeu) está quase que completamente enterrada.Os novos habitantes reconstruíram Creta, mas as ruínas mudas da antiga Atlântida ainda podem ser vistas.



- O Fim da Atlântida: Nova Luz sobre uma antiga lenda

A Atlântida era governada em paz, era rica em comércio, avançada em conhecimento e dominava as ilhas e continentes que a rodeavam. De acordo com a lenda de Platão, o povo da Atlântida tornou-se complacente e seus líderes arrogantes;como punição, os deuses destruíram a Atlântida, inundando-a e submergindo-a em um dia e uma noite. Embora Platão tenha sido o primeiro a usar o termo “Atlântida”, há antecedentes da lenda. Há uma lenda egípcia que Sólon provavelmente ouviu enquanto viajava pelo Egito e foi passada a Platão anos depois. A ilha nação de Keftiu, lar de um dos quatro pilares que sustentavam o céu, era considerada uma gloriosa civilização avançada que foi destruída e afundou no oceano.

Existe outra história semelhante à de Atlântida, mais significante em termos de época e geografia... e está baseada em fatos. A civilização minoana tinha uma grande e pacífica cultura baseada na ilha de Creta e reinou aproximadamente em 2200 A.C.. A ilha minoana de Santorini, mais tarde conhecida como Thera, tinha um imenso vulcão. Em 1470 A.C. ele teve uma erupção com uma força que se estima ter sido maior que a do Krakatoa, obliterando tudo sobre a superfície de Santorini. Os terremotos e tsunamis resultantes devastaram o resto da civilização minoana, cujos remanescentes foram facilmente conquistados pelas forças gregas. Talvez Santorini fosse a “Atlântida” real. Alguns argumentaram contra esta idéia, observando que Platão havia especificado que a Atlântida havia afundado há 10.000 anos, mas o desastre minoano ocorrera apenas há 1.000 anos. Pode ser que erros de tradução ao longo dos séculos alteraram o que Platão realmente escreveu, ou pode ser que ele estivesse intencionalmente encobrindo os fatos históricos para atingir seus propósitos. Existe ainda uma outra possibilidade – a de que Platão tenha inventado a história da Atlântida.

Mesmo assim, sua história do continente que submergiu cativou as gerações que se seguiram. Outros pensadores gregos, como Aristóteles e Plínio, argumentaram sobre a existência da Atlântida, enquanto que Plutarco e Heródoto escreveram sobre ela como um fato histórico. A Atlântida se tornou parte do folclore em todo o mundo, foi colocada em mapas oceânicos e buscada pelos exploradores.



EDGAR CAYCE (1877-1945) tornou-se o mais proeminente defensor de uma possível Atlântida. Amplamente conhecido como o Profeta Adormecido,, Cayce tinha a capacidade de ver o futuro e de se comunicar com os mortos. Ele identificou centenas de pessoas, incluindo a ele mesmo, como atlantes reencarnados.

Cayce disse que a Atlântida estava situada próxima da ilha Bimini, nas Bermudas. Ele acreditava que os atlantes possuíam tecnologias remarcáveis, inclusive “cristais de fogo” extremamente poderosos que eles usavam para energia. Um desastre no qual esses cristais ficaram fora de controle foi responsável pelo afundamento da Atlântida, ele disse, o que parece com uma fábula de precaução sobre os perigos da energia nuclear. Tendo permanecido ativos abaixo das ondas oceânicas, os “cristais de fogo” danificados enviam campos de energia que interferem com os navios e aviões que passam – isto é como Cayce considerou as ocorrências do Triângulo das Bermudas.

Cayce profetizou que parte da Atlântida viria para a superfície novamente em 1968 ou 1969. Isso não ocorreu e nenhuma evidência foi encontrada de que ela já tenha estado lá. Mas muitos argumentam que deve ter existido uma Atlântida, por causa de muitas similaridades culturais nos dois lados do oceano, que não poderiam ter se desenvolvido independentemente , tornando a Atlântida quase que literalmente um “elo perdido”.



OUTRAS TEORIAS

Por K.T. Frost

K.T. Frost também acreditava que a Atlântida poderia ter sido parte da ilha de Creta, que antes de 1500 A.C.era a sede do império minoano. Escavações arqueológicas mostram que Creta no tempo minoano tinha provavelmente uma das culturas mais sofisticadas dessa época.

Então, num piscar de olhos, a civilização minoana desapareceu. Estudos geológicos mostraram que numa ilha que agora conhecemos como Santorinas, localizada dez milhas ao norte de Creta, ocorreu um desastre que teria sido capaz de destruir o estado minoano.

Houve uma explosão vulcânica quatro vezes mais poderosa que as do Krakatoa. A onda tsunami que se chocou com Creta deve ter penetrado ilha adentro por aproximadamente meia milha, destruindo todas as cidades e povoados da costa. A grande frota minoana de navios afundou em poucos segundos. Durante uma noite o poderoso Império minoano foi esmagado.

Muitos dos detalhes da história da Atlântida se encaixam com o que é atualmente conhecido sobre Creta. As mulheres tinham um status político relativamente alto, ambas as culturas eram pacíficas e ambas apreciavam o esporte da luta com touros ritualística (onde um homem desarmado lutava com um touro).

Galanopoulos sugeriu que houve um erro durante a tradução do egípcio para o grego de alguns dos números e que foi adicionado um zero extra. Isto significaria que 900 anos atrás teriam sido traduzidos como 9000 e a distância do Egito para a “Atlântida” teria sido mudada de 250 milhas para 2500. Se isto é verdade, Platão, sabendo da geografia do Mar Mediterrâneo, teria sido forçado a assumir que a localização da ilha fosse no Oceano Atlântico. A exata localização da Atlântida não é conhecida, pois o continente se partiu em várias secções que se moveram em diferentes direções.

Muitos pesquisadores acreditam que a Atlântida esteja perto das ilhas dos Açores (grupo de ilhas pertencentes a Portugal, localizadas a aproximadamente 1500 km a oeste da costa portuguesa). Algumas pessoas acreditam que as ilhas são os topos das montanhas do submerso continente da Atlântida. Outros pesquisadores acreditam que a Atlântida foi um exagero da narração da destruição histórica de Thera e do Império Minoano . A ilha de Thera, também conhecida como Santorini, é uma ilha vulcânica localizada ao norte de Creta no Mar Egeu. Ao redor de 1500 A.C. ela foi devastada por uma explosão vulcânica que pode ter contribuído para a queda súbita da civilização minoana.

-Antigos escritos dos astecas e dos maias, como o Chilam Balam, Dresden Codex, Popuhl Vuh, Codex Cortesianus e Manuscrito Troano também foram traduzidos como histórias da destruição da Atlântida e Lemúria.
-O livro Oera Linda, da Holanda é considerado um dos mais antigos livros já encontrados. Ele fala sobre a destruição da grande ilha atlântica por terremotos e ondas tidais.
-O antigo historiador grego Diodorus escreveu que milhares de anos antes dos fenícios, havia uma imensa ilha atlântica (no local em que Plartão descreveu que a Atlântida estava).

-Os hieróglifos fenícios foram encontrados em numerosas ruínas nas selvas da América do Sul e são tão antigas que as tribos indígenas próximas perderam as lembranças de quem as construiu.
-Diodorus escreveu que os atlantes tiveram uma guerra com os amazônicos!
-O grego Kantor relata uma visita ao Egito, onde ele viu uma coluna de mármore com hieróglifos sobre a Atlântida.
-O historiador grego Ammianus Marcellinus escreveu sobre a destruição da Atlântida.
-Plutarco escreveu sobre o continente perdido no seu livro Vidas.
- Heródoto, considerado por alguns como o maior dos historiadores antigos, escreveu sobre a misteriosa civilização da ilha no Atlântico e uma cidade nela se localizava exatamente onde a expedição do Dr. Asher encontrou exatamente isso!
- O historiador grego Timagenus escreveu sobre a Guerra entre a Atlântida e a Europa e disse que as tribos da antiga França diziam que ela era seu lar original.
- Pinturas brilhantes em cavernas francesas mostram claramente pessoas usando roupas do século 20: uma pintura levou a um complexo de pirâmides subterrâneo. O historiador e arqueologista francês Robert Charroux o datou de 15.000 A.C..
-Claudius Aelianus se referiu à Atlântida em seu trabalho do século 3 – A Natureza dos Animais.
- Theopompos, um historiador grego, escreveu sobre o enorme tamanho da Atlântida e suas cidades de Machimum e Eusebius e sobre uma idade de ouro, sem doenças e sem trabalhos manuais.
-James Churchward escreveu diversos volumes de livros documentando escritos antigos que ele afirma ter traduzido a Sudoeste da Ásia, que se referem à Atlântida e Um, enquanto que o geólogo William Niven afirma ter escavado tabuletas idênticas no México.


- O Dr. George Hunt Williamson, que escreveu diversos livros em sua pesquisa da Atlântida e Lemúria em 1950, era um explorador antropólogo que foi mencionado no “Who's Who” nos Estados Unidos. Ele escreveu sobre como os descendentes dos incas o conduziram a um antigo manuscrito num templo nas montanhas andinas, que falava sobre a destruição da Atlântida e de Um, que possuíam uma tecnologia avançada, por terremotos e ondas tidais. Williamson também visitou dezenas de tribos indígenas nos Estados Unidos e no México, que lhe contaram sobre a Atlântida e Um, incluindo os índios Hopi.
- Tabuletas de Lhasa, Tibet e da Ilha de Páscoa. Está claro pelos escritos antigos, que a crença em Atlântida era comum e aceita pelos historiadores na Grécia, Egito e nos Impérios Maia e Asteca.
-Os bascos da Espanha, os guals da França, as tribos das Ilhas Canárias e dos Açores, uma tribo na Holanda e dezenasde tribos indígenas, todas falam de suas origens em uma grande perdida e submersa terra atlântica.

THULE

Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule com a civilização de Hyperborea nele localizada. Reportam que Thule se estreitou para o que atualmente é a capa de gelo do polo norte, onde está enterrado sob milhas de gelo e por isso não podemos vê-lo.

O templo de cura atlante era um edifício circular. A única luz que penetrava o templo vinha através de um amplo domo no teto. Este domo era ajustável de modo que a luz do Solm pura ou filtrada, podia penetrar através do teto sempre que fosse requerida. O domo também podia ser fechado de maneira que nenhuma luz do Sol entrasse no templo.

A entrada do templo era retangular. Ele era construído de pedra branca brilhante; essa pedra parecia preenchida por mica e por cor, e a pesada barra de pedra que fazia girar a porta tinha esculpida um cisne branco com sua nobre cabeça levantada e se movendo graciosamente para fora.

Havia grupos de pilares compostos de pedras preciosas brancas, que podiam ser curvadas, mas não podiam ser quebradas. Elas eram moldadas para formar um círculo perfeito em pé e os degraus eram retangulares, na mesma pedra branca brilhante que o edifício.

Não havia portões ou paredes para guardar seus jardins. Os jardins eram repletos de flores; grandes leitos de malmequeres em sua estação, tulipas, girassóis e muitas das pequenas e docemente perfumadas rosas. Todas davam sua gloria para a cura das pessoas.

Logo perto da entrada havia um grande cristal marcador do tempo. Este poderoso cristal protegia o Templo contra quaisquer vibrações prejudiciais e negatividades.Ele não permitia que nenhuma pessoa entrasse no templo, a menos que aquela pessoa tivesse uma razão genuína e pura para faze-lo. O cristal sabia tudo, nada podia ser escondido.

Dentro da entrada havia um grande corredor, tanto para a esquerda como para a direita. Ao redor do círculo central havia duas amplas passagens que levavam aos três templos espirais, que se encontravam no final do edifício central. Estes templos também eram circulares. Não havia uma entrada a partir do templo principal, mas as entradas eram através de portas com cortinas pesadas, abrindo-se para essas passagens, que se estreitavam à esquerda e à direita do templo principal.

O templo central circular era um pequeno templo especial, onde os curadores estudavam e eram treinados, e à direita do templo estava o templo do Ensinamento; à esquerda estava o Templo da Pesquisa – não pesquisa no sentido em que é usado atualmente, associada a coisas materiais, mas pesquisa em tudo que se refere à cura do corpo e da alma.

Todos os ensinamentos eram passados no Templo do Ensinamento. Todo o treinamento dos curadores, onde eles eram usados como instrumentos e não se requeria que usassem sua mente ou cérebro, era feito no terceiro Templo.

Os estudantes que vinham ao Templo de Cura eram obrigados a se especializar em uma destas artes e eram alocados e colocados no Templo do Ensinamento ou no Templo de Cura ou no Templo da Pesquisa. Não era permitido que eles seguissem os três cursos de uma vez; eles tinham que provar sua capacidade em sua primeira escolha antes que fosse permitido que eles fizessem um segundo curso em um dos templos.

O Templo Central de Cura estava construído sobre um lago e hoje em dia vocês encontrarão sua contrapartida muito freqüentemente nas piscinas que podem ser cobertas por um piso de madeira, mas neste caso o piso era de ametista, cálido ao toque dos pés descalços e radiante com luz e poder.

Na entrada do templo central estavam os quartos de vestir para os sacerdotes curadores, os estudantes e os noviços; todos construídos em pedra branca reluzente e, embora muito austeros, muito bonitos em harmonia de cor e desenho.

Entre os quartos de vestir, que eram semelhantes aos cubículos encontrados nos Banhos para Natação, havia uma passagem onde haviam outros cubículos que eram usados para a limpeza e purificação dos corpos dos clientes.

A cura no tempo da Atlântida, não ocorria em poucos minutos como atualmente; um cliente era solicitado a visitar o Templo muitas vezes para a purificação de seu corpo físico. Seu cabelo era cortado até a nuca durante seu período de cura e, após banhos em água de fonte, eles passavam em banhos de água morna perfumada, antes de receberem uma vestimenta branca de linho, com a qual eles deveriam se apresentar diante de seu curador.





Na primeira das pequenas câmaras de cura, o paciente tinha que passar pela purificação do corpo etérico e ali, os curadores, com seus poderes de clarividência e intuição, fortificados pelo seu serviço no templo, procurariam por quaisquer locais escuros, ou falta de luz nos chakras ou no corpo etérico como um todo. O paciente só poderia seguir adiante para a próxima câmara de cura quando o sacerdote curador encarregado deste quarto particular pudesse relatar que o corpo etérico estava completamente limpo e cheio de luz.

No próximo cubículo, a maioria dos clientes ficavam muito mais tempo que no primeiro, pois aqui o cansaço da mente deveria ser liberado e enquanto a mente relaxava e o corpo, em harmonia, relaxado, o cliente falava a seu mestre, contando-lhe das ansiedades que o perturbavam e da fadiga da alma que o oprimia.

Isto é análogo ao que atualmente chamamos de psicanálise e pode mesmo ser um longo processo. Portanto o trabalho feito neste quarto mental era de uma natureza verdadeiramente especializada.

Somente os mais elevados - e mais experientes - sacerdotes tratavam destes clientes, e muitas horas do dia eram dadas para o completo relaxamento e uma conversa agradável e a ingestão de frutas para a limpeza do corpo físico. Em particular, os clientes tomavam sucos de frutas cítricas e água mineral, que tinham um papel importante no total do processo de cura.

Quando o paciente já tinha passado por todos os testes necessários, ele ia para o segundo templo, para a cura do corpo físico, mas não antes que o lado negativo de sua personalidade – ódio, ciúme, inveja, egoísmo – tivesse sido completamente ultrapassado; pois enquanto qualquer desses sentimentos se agita na mente, o corpo não pode ser considerado total e limpo.

No grande templo central haviam três sessões diárias de cura. Em uma galeria que ficava ao redor do templo, abaixo do nível das janelas, ficavam homens e mulheres estudantes, aos quais eram ensinados cantos e música maravilhosos e nesta galeria eles cantavam cantos rítmicos e canções espirituais enquanto as sessões de cura estavam ocorrendo no templo abaixo.

Doze curadores sob a tutoria de um sacerdote trabalhavam em doze clientes ao mesmo tempo. Os leitos, sobre os quais os pacientes se deitavam, eram feitos de mármore branco, construídos como caixas retangulares; o topo também era feito da mesma pedra que não podia ser quebrada ou cortada, e cada leito era composto de pedra de uma cor, representando um raio.

Quando o paciente deixava o último quarto de cura, ele recebia uma estrela de seis pontas da cor do leito que ele deveria ocupar. Ele dava esta estrela para o sacerdote encarregado dos clientes do templo e ela era presa em sua testa pelo sacerdote, de maneira que quando ele entrasse na grande câmara de cura, o sacerdote-curador que pertencesse àquela particular mesa de cura, desse as boas vindas ao seu cliente.

Assim que o paciente deitava na mesa de cura, as radiações de sua aura se projetavam como uma emanação ao redor de sua cabeça e seu corpo, iluminando assim todo o canto do quarto onde ele estava deitado, e abrindo para si mesmo o poder de absorver os éteres do solo e os éteres de luz que o rodeavam.

Se, entretanto, o cliente não fosse capaz de irradiar esses éteres, então os curadores ficavam ao redor daquele leito particular, imóveis e em meditação, até que todos os outros onze clientes tivessem sido tratados pelos seus curadores e o cliente então tinha que retornar à preparação no plano mental, para aprender um período posterior de relaxamento. Isto ocorria raramente porque normalmente todos os pacientes eram preparados e estavam completamente relaxados quando eles chegavam à grande câmara de cura.

Havia quarto curadores para cada leito; o Sacerdote Iniciado à direita, o segundo sacerdote à esquerda, o terceiro e quarto sacerdotes nos pés. O Sacerdote Iniciado dirigia a cura e os dois sacerdotes nos pés passavam energia, com as palmas das mãos, através dos pés dos clientes.

Cada curador usava uma vestimenta da cor de seu próprio raio e uma capa sobre seus ombros, também da mesma cor. Durante a sessão de cura este manto, pego pelos cantos, seria virado do avesso, unido na barra por um broche com pedras preciosas.

Quando a sessão de cura estava completa, permitia-se aos clientes um período de relaxamento de aproximadamente trinta minutos. No final deste período, os curadores deixavam seus clientes e o sacerdote encarregado do templo levava os clientes de volta ao quarto de vestir, onde eles recebiam uma refeição que consistia de mel no favo, milho amassado e leite e eram então enviados para suas casas.

A Kundalini Yoga é uma ciência milenar sobre a arte de lidar com a expansão da consciência, acordando e fazendo subir a ENERGIA KUNDALINI pelo canal da espinha vertebral, atravessando e ativando os centros de energia denominados de chakras. Essa realização é feita misturando e unindo PRANA (energia cósmica) com APANA (energia de eliminação) gerando assim uma pressão que força a subida da kundalini através da coluna utilizando-se PRANAYAMAS (exercícios respiratórios), BHANDAS (contrações corporais), KRYIAS (jogos completos de exercícios) e utilizando-se ASANAS (posturas), MUDRAS (gesticulação com mãos, dedos ou braços) e MANTRAS (palavras cantadas).

PRANA é a força básica da vida, está no ar que respiramos, no alimento, ou na clorofila que comemos e que assimilamos sem qualquer esforço. A prática da Kundalini Yoga enfatiza a absorção da energia cósmica.

APANA é a força eliminatória cuja reserva é localizada nos chakras inferiores. Quando esta força sobe juntando-se a prana através de exercícios, respirações e bhandas é gerada uma pressão que, ao produzir calor (energia), faz subir a Kundalini através dos chakras, ou seja, ao longo da coluna vertebral, por onde passa todo nosso sistema nervoso.

Esse conhecimento foi um segredo muito bem guardado, entregue pelo Guru a estudantes selecionados durante centenas de anos. De acordo com as escrituras yóguicas esta antiqüíssima ciência tem 7 mil anos. Os ensinamentos foram dados a conhecer somente aos iniciados em templos e monastérios da Índia, Nepal e Tibet. A Kundalini Yoga tem relação muito próxima ao Tantra, que também faz subir a energia Kundalini. Graças a Yogi Bhajan esse conhecimento foi tornado público para o ocidente.

Através da prática da Kundalini Yoga o ser humano pode unir sua consciência cotidiana à sua consciência superior, ou cósmica, de forma regular ou diária, praticando cuidadosamente uma seqüência de exercícios e meditações combinadas. Logo o estudante praticante percebe o movimento da energia dentro de si e ao redor do seu corpo e assim conscientemente, começa a direcionar esse fluxo energético para estimular e acordar os chakras.

A KUNDALINI é um incrível e poderoso reservatório de energia que tem por símbolo uma serpente enrolada na base da coluna vertebral. Essa força tem a energia do átomo, é transmitida pela respiração e que todo ser humano tem disponível para dar vida à seu corpo-matéria. Toda yoga faz subir a kundalini, mas cada uma tem seu tempo. Essa energia transformadora trabalhada ao longo das práticas tonifica, limpa e revigora o metabolismo, fortalecendo a saúde psico física do ser humano.

Depois desse processo de purificação, que inclui mudança nos hábitos alimentares e de atitudes, a kundalini se expande e, ao ultrapassar o chakra do coração em direção aos chakras superiores, atinge uma consciência extraordinária, de grande sutileza e percepção. É o estado de samadhi, bliss ou nirvana, o êxtase da existência.

A Kundalini Yoga é denominada Yoga da Consciência, suas práticas são dinâmicas, energizantes e objetivas. Fortalece, alonga, relaxa a musculatura e todo metabolismo. Aumenta a capacidade respiratória e o nível de vitalidade física e psíquica. Estimula a harmonia dos sistemas nervoso e glandular, sincronizando-os com a rede de meridianos, chakras e corpos energéticos. Propõe ainda um profundo mergulho na Meditação.

Kundalini e a nona esfera
A descida à Nona Esfera foi, nas antigas e grandes civilizações que nos precederam no decurso da história, a prova máxima para a suprema dignidade do Hierofante. Hermes, Buddha, Jesus, Dante, Zoroastro e muitos outros grandes Mestres tiveram que passar por essa difícil prova.

Lembrai-vos, amadíssimos discípulos, que a Nona Esfera é o sexo. Muitos são os que entram na Nona Esfera, mas é muito raro encontrar alguma pessoa que saia vitoriosa dessa difícil prova. A maior parte dos estudantes ocultistas vive mariposeando de escola em escola, de loja em loja, como curiosos, sempre em busca de novidades, sempre à caça de todo conferencista novo que chegue à cidade. E, quando algum destes estudantes resolve trabalhar com o Arcano A.Z.F., quando resolve baixar à Nona Esfera para trabalhar com o Fogo e a Água, o faz como sempre, “buscando”, sempre curioso e sempre néscio.

O estudante ocultista tenta sempre transformar tudo em “escolinhas e teorias”. Se resolve entrar na Nona Esfera, o faz como se estivesse entrando em mais uma escola. Como sempre um imbecil, um curioso, um tolo.

Difícil é achar um aspirante sério que se defina de verdade pela Senda do Matrimônio Perfeito. Às vezes aparecem alguns estudantes aparentemente muito maduros e sérios, mas logo se vê o que há por trás das aparências. Triste realidade, porém essa é a verdade dessa vida.

As provas da Nona Esfera, são muito sutis e delicadas. O médico aconselha o devoto a fornicar, porque senão corre o risco de adoecer. As comadres metem medo na esposa. Os irmãozinhos de todas as organizações espiritualistas assustam o estudante. Os magos das trevas, disfarçados de santos, aconselham o devoto a derramar santamente o sêmen. Os pseudo-sábios ensinam ao aspirante magia sexual negativa com derramamento do sêmen. A forma de ensinar, o requinte sublime e místico que esses tenebrosos, disfarçados de santos, dão à sua doutrina, conseguem desviar o devoto e afastá-lo da Senda do Fio da Navalha, e então o estudante cai na magia negra.

Quando o estudante se desvia, se crê mais sábio que os Mestres da Gnose. Realmente, os fracassados da Nona Esfera, os que não conseguem passar as árduas e longas provas deste Arcano, convertem-se de fato em demônios terrivelmente perversos. E o pior do caso é que nenhum demônio se considera mau e perverso, mas pelo contrário, todo demônio se acha santo e sábio.

No começo, com as práticas de Magia Sexual, o organismo se ressente, às vezes inflamam-se as glândulas sexuais e as parótidas, a cabeça dói, sente-se uma espécie de tontura, etc. Isso horroriza os curiosos mariposeadores de “escolinhas”, que fogem aterrorizados, buscando refúgio, como sempre, em alguma nova escolinha. Assim passam a vida estes pobres “tontos”, sempre buscando, sempre mariposeando de “flor em flor”. Até que um belo dia morrem sem terem conseguido nada. Perderam o tempo miseravelmente. Chegada a morte, esses néscios convertem-se em legião de demônios que continuam.

A Nona Esfera é definitiva para o aspirante à realização. Repito que é impossível auto-realizar-se intimamente, sem haver encarnado a Alma. Ninguém pode encarnar a Alma, se não engendrou o Astral Cristo, a Mente Cristo e a Vontade Cristo. Os atuais veículos internos do homem mencionados pela Teosofia são apenas simples formas mentais que todo homem deve dissolver quando intenta auto-realizar-se intimamente.

Necessitamos nascer e isso de nascer é, foi e será sempre um problema absolutamente sexual. É necessário nascer e para tal tem-se que descer à Nona Esfera. Esta é a prova máxima para a suprema dignidade do Hierofante. Esta é a prova mais difícil. É muito raro encontrar alguém que possa passar essa difícil prova. Comumente, todo mundo fracassa na Nona Esfera.

É mister que os esposos se amem profundamente. Costuma-se confundir o desejo com o amor. Todo o mundo canta ao desejo, confundindo-o com isso que se chama Amor. Só aqueles que encarnam sua Alma sabem o que é Amor. O Eu não sabe o que é Amor, pois o Eu é desejo.

Quem encarna sua Alma torna-se então um Buddha. Todo Buddha deve trabalhar na Nona Esfera para encarnar o Cristo Interno. Na Nona Esfera nasce o Buddha. Na Nona Esfera nasce o Cristo. Primeiro devemos nascer como Buddhas e depois como Cristos.

Bendito seja o Amor. Benditos os seres que se amam verdadeiramente. Benditos aqueles que saem vitoriosos da Nona Esfera.

OS METE-MEDO
Muitos pseudo-esoteristas cometeram genocídios inqualificáveis. Realmente, os mete-medos contra o Kundalini são um verdadeiro genocídio. É um crime inqualificável contra a humanidade dizer às pessoas, em livros impressos, que despertar o Kundalini é perigoso. Os propagadores de mete-medos contra o Kundalini, são piores que os criminosos de guerra.

Estes últimos cometem crimes contra as pessoas, porém os pseudo-esoteristas propagadores de mete-medos cometem crimes contra a Alma. Quem não desperta o Kundalini não pode encarnar sua Alma. Quem não desperta o Kundalini fica sem Alma, perde sua Alma.

É falso dizer que o Kundalini possa despertar sem que a pessoa progrida moralmente e que portanto tenha que aguardar, até que se realize o dito progresso. O desenvolvimento do Kundalini está controlado pelos méritos do coração. Nós fornecemos instruções concretas sobre o Kundalini e toda verdadeira cultura serpentina conhece profundamente o caminho.

Não é verdade que o Kundalini possa entrar por caminhos diferentes, quando se pratica Magia Sexual Branca. Somente quando se pratica Magia Sexual Negra o Kundalini desce para os infernos atômicos do homem e converte-se na cauda de Satã. Também é falsa aquela absurda afirmação dos mete-medos, de que o Kundalini pode sair do canal medular, romper tecidos, produzir terríveis dores e até ocasionar a morte.

São absolutamente falsas essas afirmações dos assassinos de almas, porque cada uma das sete serpentes tem os seus Mestres especialistas que vigiam o estudante, que nunca é abandonado em seu trabalho. O estudante, quando desperta a primeira serpente, é atendido por um especialista, quando desperta a segunda serpente é atendido por outro especialista e assim sucessivamente. Estes especialistas conduzem a serpente pelo canal medular.

Nenhum estudante está abandonado. Os especialistas têm que responder pelo estudante. Os especialistas vivem no Mundo Astral.

O Kundalini só desperta negativamente, quando se derrama o sêmen. Quem pratica Magia Sexual sem derramamento de sêmen, nada tem a temer.

Ninguém pode ativar os aspectos superiores do Kundalini, sem uma perfeita santidade. É uma inverdade dizer que existem funestas possibilidades para a prematura ativação do Kundalini. Tal afirmação é falsa porque não pode existir a ativação prematura do fogo. O Kundalini só pode ser ativado à custa de santificações. O Kundalini não sobe uma vértebra sequer, se as condições de santidade requeridas para tal vértebra não foram conquistadas. Cada vértebra possui suas condições morais de santidade.

Portanto, é falso e estúpido afirmar que o Kundalini possa despertar ambição, orgulho, ou intensificar todas as baixas qualidades e paixões animalescas do Ego animal. Os que se utilizam desses mete-medos para afastar os estudantes do real caminho são verdadeiros ignorantes, porque o Kundalini despertado com Magia Sexual Branca não pode progredir nem um só grau, se não houver santidade verdadeira.

O Kundalini não é uma força cega, nem tampouco uma força mecânica. O Kundalini está controlado pelos fogos do coração e só se desenvolve à base de Magia Sexual e de Santidade.

Temos que reconhecer que no México, a cultura serpentina foi e continua sendo formidável. Cada escultura Azteca é um livro maravilhoso de ciência oculta. Ficamos extasiados ao contemplar a Quetzalcoatl, com a Serpente enroscada em seu corpo e o Lingam-Yoni em suas mãos. Ficamos assombrados ao contemplar a gigantesca Serpente devorando o mago. Enchemo-nos de singular veneração ao ver o Tigre com um Falo pendurado ao pescoço. Realmente o Verbo está no Falo.

Na cultura asteca não há mete-medos. Cada livro de pedra, cada Lamen índígena, está nos convidando para o despertar do Kundalini. Urge primeiramente despertarmos o Kundalini e depois sermos devorados pelo Kundalini. Necessitamos ser tragados pela cobra. É necessário que o Kundalini nos trague.

Necessitamos ser devorados pela Serpente. Quando o homem é devorado pela Serpente, converte-se também em Serpente. Só a Serpente Humana pode encarnar o Cristo. Cristo nada pode fazer sem a Cobra.

As autênticas culturas Aztecas, Maias, Egípcias e Caldéias, etc, são culturas serpentinas, que não podem ser compreendidas sem a Magia Sexual e sem o Kundalini.

Toda a cultura Azteca é serpentina. Toda autêntica e verdadeira civilização é serpentina. A civilização sem a Sabedoria da Serpente não é realmente civilização.

ASCENSÃO E DESCIDA DA KUNDALINI
Estão mentindo terrivelmente os pseudoesoteristas ao afirmarem que a Kundalini, depois de subir até o chakra coronário ou Loto das Mil Pétalas, desce novamente até ficar guardado na Igreja de Éfeso ou centro coxígeno. A Kundalini só desce quando o Iniciado se deixa cair. O Iniciado cai quando derrama o sêmen. O trabalho para levantar a Serpente, depois de haver-se caído, é muito árduo e difícil. O Senhor de Perfeição disse: “O discípulo não deve deixar-se cair, porque o discípulo que se deixa cair terá depois que lutar muitíssimo para recuperar o perdido”.

Os hindus dizem que no interior do canal medular há um canal chamado Sushumna, dentro do qual há outro canal chamado Vajrini e dentro deste um terceiro chamado Chitrini “tão fino como o fio da aranha, no qual estão enfiados os chakras, à semelhança dos nós de uma cana de bambu”. Assim falam os livros sagrados da Índia e nós sabemos que a Kundalini sobe por Chitrini única e exclusivamente com o Maithuna, Magia Sexual, Arcano AZF.

Nós praticamos a meditação interna para alcançar o êxtase, mas sabemos muito bem que o Kundalini não desperta com a meditação, porque a Kundalini é sexual. É falso assegurar que se consegue o despertar do Kundalini com a meditação. A meditação é uma técnica para receber informação. A meditação não é nenhuma técnica para despertar o Kundalini. Os pseudoesoteristas fizeram muito dano com sua ignorância.

Na Índia existem sete escolas fundamentais de Ioga e todas elas falam do Kundalini. De nada servem essas escolas de Ioga, se nelas não se estuda o Tantrismo. O melhor do Oriente é o Tantrismo. Em toda autêntica escola de Ioga Esotérica pratica-se o Maithuna (Magia Sexual). Isso é Tantrismo. Os Tantras conferem à Ioga valor fundamental.

No centro do Loto do Coração existe um triângulo maravilhoso. Triângulo este que existe também no chakra coccígeo e no chakra frontal, sendo que há em cada um destes chakras um nó misterioso. Estes são os três nós. Estes nós guardam um profundo significado. Eis aqui três mudanças fundamentais no trabalho com a Serpente. No primeiro nó (Igreja de Éfeso) abandonamos o sistema de derramar o sêmen. No segundo nó (Igreja de Tiátira) aprendemos a amar verdadeiramente. No terceiro nó (Igreja de Filadélfia) alcançamos a verdadeira sabedoria e vemos clarividentemente.

A Kundalini em sua ascenção tem que desatar os três nós misteriosos. Os pseudoesoteristas maravilham-se pelo fato de que os primitivos iogues hindus não mencionem quase os chakras etéricos ou plexos e por outro lado dediquem toda sua atenção aos chakras do espinhaço e ao Kundalini.

Realmente, os primitivos iogues hindus eram Tântricos e praticaram o Maithuna. Foram verdadeiros iniciados na sabedoria da Serpente, pois sabiam perfeitamente que na medula e no sêmen se acha a chave de nossa redenção. Eles compreendiam que a Kundalini desperto abre os chakras espinhais e que estes por sua vez põem em atividade os chakras dos plexos. O principal é, pois, os Chakras Espinhais e a Serpente. E isto sabiam muito bem os grandes sábios e os patriarcas das arcaicas civilizações serpentinas.

Nos três triângulos dos chakras básico, cardíaco e frontal, a Deidade está representada por um Lingam sexual, o que diz muito, mas os ignorantes ilustrados sempre buscam evasivas e desculpas para alterar a verdade. Mas não é justo que os pseudo-esoteristas continuem enganando, consciente ou inconscientemente, a pobre humanidade doente. Nós estudamos a fundo as grandes civilizações serpentinas e por isso falamos claramente, para que se salvem verdadeiramente os que quiserem se salvar.

Aqui estamos nós para dizer a verdade, e a dizemos, mesmo que os pseudo-ocultistas e infrassexuais se declarem nossos piores inimigos. Temos que dizer a verdade e a dizemos com muito prazer.

É necessário trabalhar com a Kundalini e desatar os três nós. Os três nós são os três triângulos que transformam nossa vida com Castidade, Amor e Sabedoria.

O ESPASMO SEXUAL
A Loja Branca proibiu totalmente e de modo absoluto o espasmo sexual. É absurdo chegar até o espasmo. Os que estão dispostos a evitar a ejaculação seminal, sem abandonar o prazer do espasmo (gozo que precede à ejaculação), podem sofrer consequências desastrosas para seu organismo. O espasmo é muito violento. Tal violência contra o organismo trará como resultado impotência, danos ao sistema nervoso, etc. Todo aquele que pratica Magia Sexual deve retirar-se do ato amoroso muito antes do espasmo.

Os médicos conhecem sobejamente os motivos pelos quais quem pratica Magia Sexual deve retirar-se antes do espasmo. A Magia Sexual deve ser praticada só uma vez por dia e jamais duas ou mais vezes. Jamais na vida se deve derramar o sêmen. Jamais, jamais, jamais. Esta é a ordem da Loja Branca. Todos temos que entendê-la e obedecê-la.

Se por desgraça vier o espasmo, contra a nossa vontade, os discípulos devem retirar-se do ato imediatamente e tomarem logo a posição de barriga para cima, isto é, ficarem em decúbito dorsal, a fim de refrear o espasmo com os seguintes movimentos:

INDICAÇÃO
Fazer o supremo esforço que uma mulher faz para parir, enviando a corrente nervosa para os órgãos sexuais, esforçando-se para fechar com a corrente nervosa os esfíncteres ou portas de escape, por onde o licor seminal costuma escapar. Trata-se de um esforço inaudito.

Inspirar, como bombeando ou fazendo subir com a respiração o licor seminal até o cérebro. Ao inalar o ar deve-se vocalizar o mantram “HAM” imaginando que essa energia sobe até o cérebro e passando depois ao coração.

Exale a seguir o alento, imaginando que a energia sexual está se fixando no coração e vocalize o mantram “SAH”.

Se o espasmo é muito forte, refreie, e torne a refrear, e continue a inspirar e a expirar com a ajuda do Mantram HAM-SAH.

“HAM” é masculino e “SAH” é feminino. HAM é solar e SAH é lunar. Tem-se que expulsar rapidamente o ar pela boca produzindo o som “SAH”, de forma suave e deliciosa. Tem-se que inspirar com a boca entreaberta, cantando mentalmente o Mantram “HAM”.

A idéia primordial deste exercício esotérico é a de inverter o processo respiratório, tornando-o verdadeiramente positivo. No estado atual predomina o aspecto negativo ou lunar “SAH”, que vem produzir a descarga seminal. Invertendo o processo respiratório mediante esta prática, a força centrífuga converte-se em centrípeta e o sêmen flui então para dentro e para cima.

'Quando a deusa adormecida Kundaliní é despertada pela graça do mestre, então todos os lótus sutis e vínculos mundanos são atravessados. A pessoa deve elevar com firmeza e força a deusa Kundaliní, porque ela é adoradora de todos os poderes miraculosos.'

Shiva Samhita

'Kundaliní é a energia sustentadora da vida, força vital presente em todos os seres, poder que dá a vida ao Universo. Tudo é energia, segundo a ciência, tudo ao nosso redor e dentro de nós é Kundaliní uma palavra sânscrita (língua indiana) que provém da raiz “kundol” e significa enrolada ou espiral. Pois é assim mesmo que essa energia é representada no ser humano, uma serpente enrolada na base da coluna adormecida 'esperando o toque' para despertar e iniciar seu movimento de ascensão através da coluna.

'Para o Yoga o ser humano é a representação ou reflexo de todo o Cosmo, a representação microcósmica, ou seja, tudo o que há no universo, está também, no 'universo humano'.

'Segundo o escritor Sir John Woodroffe, no seu livro “El Poder Serpentino”, define:

“Kundaliní é a representação corporal individual do grande poder cósmico, que cria e sustenta o universo. Quando esta Shakti individual, que se manifesta como a consciência pessoal (jiva) se absorve na consciência de Shiva supremo, o mundo se dissolve para esse jiva e se obtém a liberação. O despertar e o estímulo ascendente do Kundaliní Yoga é uma forma dessa fusão do indivíduo na consciência universal, ou união dos dois, que é a finalidade de todos os sistemas de Yoga da Índia.”

Kundaliní é então, a força que move todo o Universo e também a força que move o indivíduo. Essa poderosa energia é a responsável por desenvolver no ser humano seus diferentes potenciais. Sabe-se que usamos em média 10% de nossa capacidade cerebral, o Yoga desenvolve os outro 90% e nos ajuda a penetrar em diferentes dimensões do nosso Ser, utilizando-se dessa energia. No Curso de formação para instrutores de Yoga que leciono na Humaniversidade, os alunos aprendem diversos exercícios para se trabalhar com essa energia tudo de forma lenta e gradual, aprendendo seus benefícios, os diversos corpos energéticos e os cuidados para ativar essa poderosa energia.

Essa energia vem sendo estudada ao longo dos anos, como no caso dos psicanalistas Freud, que a chamou de libido e tentou utilizá-la com efeitos terapêuticos e Reich que a chamou de orgone. Para despertar essa energia é necessário a orientação de um mestre que saiba realmente como orientar o yogi a conduzir e realizar a meta suprema do Yoga, conhecida como samadhi (iluminação). O ideal é a ativação desta energia de forma lenta, gradativamente com práticas constantes de Yoga e meditação e persistência. Como diz o mestre Sivananda: “Sem Kundaliní não há samadhi.”

O despertar da Kundaliní provoca um intenso calor que pode ser percebido numa prática intensa de ásanas (posturas psicofísicas) e pranayamas (exercícios yogis de respiração). Ela vai subindo através dos chakras e nádís, num processo sistemático e gradual, desenvolvendo, assim, poderes latentes de cada centro energético, de cada chackra. O objetivo do Yogi ou Yogini (praticante masculino e feminino) é deter o poder de controlar sua energia vital (prana) concentrando-a no chackra básico (muladhara chakra) e assim a conduzir pelo canal da coluna (sushumná nadi), levando e movimentando essa energia por todos os centros (chackras) até chegar ao chackra coronário (sahásrara chackra) atingindo assim, samadhi.

“Um clarão intensamente abrasador brota no corpo. Kundaliní adormecida, aquecida por esse abrasadomento, desperta. Tal como a serpente tocada por uma vara, ela levanta-se sibilando; como se entrasse em sua toca, introduz-se na brahmanádi (sushumná).” HATHA YOGA PRADIPIKA

Este é um pequeno resumo com apenas algumas das características dos chackras e uma breve explicação de nádís, lembrando que este é um assunto vasto e que requer não somente estudo intelectual mas principalmente praticar yoga para sentir a presença dessas energias sutis e a meditação para que se atinja o conhecimento supremo.

Chackras e nádís
A ciência da qual estão embasados os conhecimentos de chackras, nádís e Kundaliní foram construídas a partir de vivências subjetivas e experiências principalmente intuitivas dos grandes sábios meditadores indianos. Ao trabalhar com a profunda percepção do corpo, os indianos constataram a presença de fluxos, que foram associados as funções orgânicas, sem nenhum conhecimento de anatomia. O que flui pelo corpo é muito sutil, percebido somente através da meditação profunda por isso é chamado de 'fisiologia sutil'. Essas energias sutis foram classificadas pelos indianos em várias categorias denominados vayus (ventos) cada energia responsável por uma função orgânica específica. Funções como excreção, distribuição, respiração, absorção, movimento, etc...

Os canais por onde fluem os vayus são chamados de nádís, que totalizam 72.000 canais pelo corpo, segundo os textos tradicionais.

As três nádís principais são ída, píngala e sushumná. Ída conecta-se com a narina esquerda, energia lunar, feminina iniciando seu trajeto serpenteando a coluna descendo até o muládhára chackra. Píngala conecta-se com a narina direita, energia solar, ativa e masculina e percorre o trajeto cruzando com a energia Ída. Sushumná sobe pelo eixo central da coluna, e estes três canais se entrecruzam em vários pontos.

Os pontos onde há cruzamento desta três energias são denominados Chackras. Somam sete centros principais e localizam-se ao longo da coluna, verticalmente, no corpo energético. Cada Chackra contém um mantra (som meditativo), uma cor, uma divindade protetora, uma forma geométrica e uma função, aspectos que só podem ser transmitidos pessoalmente por um instrutor de yoga. São eles,(os principais) detalhados na ordem de baixo para cima:

Múládhára chackra - significa 'fundação, base, suporte'. Conhecido popularmente como chakra básico. Localiza-se nos órgãos genitais e na pélvis, relaciona-se as gônodas sexuais e governa o sistema reprodutor. Aspectos que são trabalhados neste nível são a sobrevivência, alimento, segurança, auto realização e valores.

É neste chackra que mora Kundaliní e também ída e píngala, que é por onde o Yogi começa a controlar a energia através de exercícios de respiração e meditações.

Swádhisthána chackra – 'significa morada do Ser', fundamento de Si. Conhecido popularmente como chackra esplênico ou umbilical. Localizado na lombar e abaixo do umbigo, e relaciona-se com as glândulas supra renais, rege o sistema circulatório, rins, bexiga e coluna vertebral. Responsável pelas energias da paixão, da sensualidade, da criatividade.

Manipura chackra – Significa 'cidade das pedras preciosas', conhecido como plexo solar. Localizado acima do umbigo, rege todo sistema digestivo, fígado, vesícula, pâncreas, estômago e também sistema nervoso. Responsável pelo poder pessoal e individualidade.

Anáhata chackra – O 'intocado, o som não produzido', conhecido como chackra cardíaco. Situa-se no tórax, e conecta-se com a glândula timo, tornando-se responsável pelo sistema imunológico. Aspectos a serem trabalhados neste nível é a compaixão, o amor incondicional, a verdade e o perdão.

Vishudha chackra – 'Centro da pureza', chamado de laríngeo. Está relacionado com inspiração, a comunicação e a forma de expressar-se no mundo. Localiza-se na garganta e rege a glândula tiróide. Responsável pela comunicação interna e externa e o esclarecimento que conduz a consciência.

Ájña chackra – 'autoridade, poder'. Localiza-se entre as sobrancelhas e relaciona-se com a glândula pituitária. Conhecido como 'terceiro olho ou chackra frontal'. Aqui se processam os estados intuitivos, a conexão com a consciência e a capacidade de não julgamento.

Saháshara chackra – 'mil pétalas'. Localiza-se no alto da cabeça e é chamado de coronário. É a porta da espiritualidade, do samadhi, da iluminação, do reconhecimento divino em todos os seres. Espiritualidade plena, transcendência da natureza egóica são os funções desse chackra.

Veremos agora uma seqüência de ásanas balanceados para despertar essa energia gradativamente, lembrando que isso requer treino e disciplina. Para uma prática mais elaborada e consciente, é necessário um instrutor competente que tenha uma vasta experiência no assunto. Algumas posturas podem assustar pelo grau de dificuldade, mas para um praticante assíduo, são bem simples. Esta seqüência é baseada no método de Hatha Yoga do mestre Sivananda. Lembre-se que o primeiro preceito ético do Yoga é não violência, portanto, não agrida o seu corpo respeitando seus limites naturais.


AS PIRÂMIDES E O MISTÉRIO DE ÓRION


As pirâmides de Gizé têm estimulado a imaginação humana. Quando foi erguida, a Grande Pirâmide tinha 145,75 m de altura (com o passar do tempo, perdeu 10 metros do seu cume). O ângulo de inclinação dos seus lados é de 54º54'. Sua base é um quadrado com 229 m de lado. Mas, apesar desse tamanho todo, é um quadrado quase perfeito - o maior erro entre o comprimento de cada lado não passa de 0,1%, algo em torno de 2 cm, o que é incrivelmente pequeno. A estrutura consiste em mais de 2 milhões de blocos de pedra, cada um pesando de duas a 20 toneladas.



Na face norte fica a entrada da pirâmide. Um número de corredores e galerias leva ao que seria a câmara mortuária do rei, localizada no "coração" da estrutura. O sarcófago é de granito preto e também está orientado com as direções da bússola. Surpreendentemente, o sarcófago é maior do que a entrada da câmara. Só pode ter sido colocado lá enquanto a construção progredia, um fato que evidencia a complexidade do projeto e como tudo foi cuidadosamente calculado.



São cálculos assombrosos. Por exemplo, se você tomar o perímetro da pirâmide e dividi-lo por duas vezes a sua altura, chegará ao número pi (3,14159...) até o décimo quinto dígito. As chances de esse fenômeno ocorrer por acaso são quase nulas. Até o século 6 d.C., o pi havia sido calculado só até o quarto dígito.



E isso é só o começo. A Grande Pirâmide pode ser a mais velha estrutura na face do planeta, é a mais corretamente orientada, com seus lados alinhados quase exatamente para o norte, sul, leste e oeste. É um mistério como os antigos egípcios conseguiram tamanha precisão sem utilizar uma bússola - assim com é incrível que até agora ninguém tenha aparecido com uma explicação para o enigma.



Ao que parece, todas as construções na planície de Gizé estão espetacularmente alinhadas. No solstício de verão, quando visto da Esfinge, o Sol se põe exatamente no centro da Grande Pirâmide e de sua vizinha, a pirâmide de Quéfren. No dia do solstício de inverno, visto da entrada da Grande Pirâmide, o Sol nasce exatamente do lado esquerdo da base da cabeça da Esfinge e passa toda a cabeça até se pôr ao lado direito de sua base. A geometria das três pirâmides tem sido uma fonte de confusão por muitos anos, por causa da maneira aparentemente imperfeita com que foram alinhadas. É curioso, porque foram os egípcios os inventores da geometria.



Por outro lado, a pirâmide está colocada num lugar muito especial na face da Terra - ela está no centro exato da superfície terrestre do planeta, dividindo a massa de terra em quadrantes aproximadamente iguais. O meridiano terrestre a 31º a leste de Greenwich e o paralelo a 30º ao norte do equador são as linhas que passam pela maior parte da superfície terrestre do globo. No lugar onde essas linhas se cruzam está a Grande Pirâmide, seus eixos norte-sul e leste-oeste alinhados com essas coordenadas. Em outras palavras, a Grande Pirâmide está no centro da superfície terrestre. Ela é, por assim dizer, o umbigo do mundo.



Muitos arquitetos e engenheiros que estudaram a pirâmide concordam que, com toda a tecnologia de hoje, não conseguiríamos construir uma igual. Será ? Às vezes as pessoas preferem acreditar em qualquer coisa menos na capacidade do gênio humano. Foi com essa intenção que, em 1944, um grupo de arqueólogos tentou construir uma réplica da pirâmide, sem usar a tecnologia moderna, nem mesmo a roda, mas seguindo uma escada proporcional de tamanho, tempo e número de operários 40 vezes menor. Isso resultaria justamente nos 10 m que faltam ao cume da Grande Pirâmide.



Cordas e varetas serviam como instrumentos para medição e demarcação do terreno, as pedras foram cortadas a cinzel nas pedreiras distantes, transportadas de barco e empurradas até o local da empreitada, ao lado de Quéops. O sistema utilizado para erguer as pedras foi uma combinação da rampa com as alavancas. Tudo como nos velhos tempos.



Para surpresa geral, as pedras foram se encaixando com precisão milimétrica e a construção progrediu, apesar dos atrasos provocados pelo desconhecimento do know-how da época, que teve de ir sendo desvendado na base da tentativa e erro. O que frustou o sucesso da empreitada foi o tempo. Não deu. Se a equipe dispusesse de alguns dias a mais, além dos 45 dias determinados, teria construído uma Grande Pirâmide em escala.



Robert Bauval e Adrian Gilbert tem um estudo astronômico sobre as pirâmides. Os dois publicaram suas descobertas preliminares no livro THE ORION MYSTERY, editado pela Heinemann. Eles também fizeram um documentário para a TV em 1995, lançando uma nova e intrigante luz sobre o assunto. Os pontos de vista expressados no livro e no documentário foram inicialmente desprezados pelos egiptólogos acadêmicos, mas, conforme as evidências foram reforçando sua teoria, mais e mais gente a foi aceitando.



Embora Virgina Trimble e Alexander Badawy tenham sido os primeiros a notar que os "respiradouros" da pirâmide de Quéops apontavam para a Constelação de Órion, aparentemente com o objetivo de mirar a alma do rei morto em direção àquela constelação, Bauval foi o primeiro a notar que o alinhamento das três pirâmides era uma acurada imagem espelhada das Três Marias, como são chamadas no Brasil as estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka, que formam o "cinturão" de Órion. A isso ele deu o nome de Teoria da Correlação, que forma a espinha dorsal de sua pesquisa.


As pirâmides há muito vêm fascinando Robert Bauval. Ele é um engenheiro egípcio, filho de pais belgas, nascido em Al-Iskandariyaa (Alexandria), e passou a maior parte da sua vida trabalhando no Oriente Médio. Por muitos anos ponderou sobre o significado de Sah, a constelação de Órion e sua ligação com as pirâmides.



Bauval sabia que a aparentemente inconsistente disposição das três pirâmides em Gizé não era acidental. O problema há muito ocupava sua cabeça e a de seus amigos engenheiros. Muitos concordavam que o alinhamento, embora incomum não era um erro, dado o conhecimento matemático que os egípcios tinham.



Enquanto trabalhava numa obra da Arábia Saudita, Bauval costumava passar as noites com a família e os amigos num churrasco no deserto. Num desses finais de noite ao redor da fogueira, um amigo engenheiro, que também era astrônomo amador, apontou para a constelação de Órion, que se levantava atrás das dunas. Ele mencionou de passagem que as estrelas que formam o cinturão do caçador pareciam imperfeitamente alinhadas, e não formavam uma diagonal reta. Mintaka, a estrela mais à direita, está ligeiramente fora do prumo. Enquanto o amigo explicava, Bauval ia vendo a luz - o alinhamento das três estrelas correspondia perfeitamente ao das pirâmides de Gizé !



Inicialmente Bauval usou o programa de astonomia Skyglobe para checar o alinhamento das estrelas em 2450 A.C. O software foi suficiente para clarear a mente de Bauval quanto ao valor da sua descoberta. O programa Skyglobe também pode colocar a Via-Láctea nos mapas celestes que produz, e ao fazer isso Bauval encontrou as evidências para a sua teoria. Gizé está a oeste do Nilo, da mesma forma que Órion está a "oeste" da Via-láctea, e na mesma proporção em que Gizé está para o Nilo.



Bauval colocou a precessão das Três Marias e descobriu que, devido à sua proximidade no espaço e à sua grande distância da Terra, há 5 mil anos as estrelas apareciam exatamente do mesmo modo como são vistas hoje. Claro, elas mudaram em declinação -antes estavam abaixo do equador celeste, a cerca de 10 graus de declinação.



A astronomia é fundamental na Teoria da Correlação de Bauval. Em um ciclo de 26 mil anos, o eixo do nosso planeta oscila levemente e isso leva a uma mudança aparente na posição das estrelas. Esse fenômeno é conhecido pleno nome de precessão. Enquanto a Terra oscila, a Estrela Polar que marca o Pólo norte celeste vai mudando. Atualmente, a estrela Polaris marca esse ponto, mas, na época das pirâmides, no lugar dela estava Thuban, da constelação Draconis. Dentro de dez anos, a estrela Vega, da constelação de Lira, irá ser o pólo norte celeste.



Outra mudança na posição das estrelas é provocada pela expansão do universo. As estrelas não estão paradas no espaço - elas têm o que se chama de movimento próprio. Algumas estão se movendo em direção à Terra, enquanto outras estão se afastando. Grupos de estrelas relacionadas, como as Três Marias, em Órion, tendem a se mover juntas pelo espaço.



A mudança da posição de uma estrela está em função, entre outras coisas, de sua distância do local de observação. Estrelas que estão muito longe parecem se mover bem devagar. Este é o caso das Três Marias, distantes aproximadamente 1,4 mil anos-luz Terra. Assim, através dos séculos, elas mudaram sua declinação, e hoje nascem e se põem em tempos diferentes. Mas elas retêm sua forma característica por causa da distância.



É muito importante entender que o céu era diferente no tempo das pirâmides. A forma geral das Três Marias tem permanecido igual, embora muitas outras partes do céu tenham mudado drasticamente. Graças aos sofisticados programas de computador, é possível projetar o céu de volta no tempo, o que permitiu a Bauval verificar e construiu sua teoria.



As relações que tal descoberta implica são fascinantes. Os egípcios eram dualistas, tudo em que pensavam e em que acreditavam tinha sua contraparte - causa e efeito, direita e esquerda, leste e oeste, morte e renascimento - e nada era visto isoladamente. Eles construíram em Gizé uma réplica exata do cinturão de Órion, o destino do Faraó, o Duat. Longe de ser uma tumba, a pirâmide seria o ponto de partida da jornada do rei morto de volta às estrelas de onde veio.


A egiptologia tradicional acredita que os egípcios praticavam a religião solar, centrada na adoração de Ra. O culto a Ra, cujo centro era Heliópolis, a Cidade do Sol, era sem dúvida importante, mas parece que era um apêndice de uma religião estelar ainda mais antiga. Toda a evidência que tem surgido sugere que Ra era meramente um dos instrumentos pelos quais o rei retornava ao tempo primordial, e não ao seu objetivo final. A aplicação da Astronomia ao estudo do Antigo Egito mostra que as estrelas tinham importância definitiva no destino final do rei, como se pode notar pelo texto 466 recolhido na pirâmide : "Ó Rei, és esta grande estrela, a companheira de Órion, que gira pelo céu com Órion, que navega o Duat com Osíris..."

O rei era muito importante por ser o elo entre os deuses e os homens, e era tratado com enorme respeito na vida e na morte. Desde o momento de seu nascimento era educado e treinado para seu retorno às estrelas. Cada aspecto da sua vida estava associado com sua jornada. Ele aprendia as rezas e encantamentos (muitos foram colocados nos Livro dos Mortos), que lhe garantiria uma jornada segura. Seu objetivo na vida era um retorno bem-sucedido, e a pirâmide, longe de ser uma tumba ou um memorial, era um ponto de partida dessa grande jornada.

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